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Curiosidades

Sporting faz o que nunca foi feito ao vencer novo título europeu

Equipa verde e branca foi mais longe do que todos os outros clubes e assegurou a conquista de troféu que, somado a outros dois, constitui algo inédito

Equipa do Sporting venceu a Taça CERS de hóquei em patins em julho de 1984 e juntou este triunfo a mais dois de igual prestígio
Equipa do Sporting venceu a Taça CERS de hóquei em patins em julho de 1984 e juntou este triunfo a mais dois de igual prestígio

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Em julho de 1984, o Sporting conquistou a Taça CERS e completou, dessa forma, o trio de troféus continentais mais prestigiados da modalidade, juntando esse título à Taça dos Campeões Europeus (1977) e à Taça das Taças (1981). Após o triunfo por 11 - 3 diante do Novara, de Itália, a equipa verde e branca tornava-se a primeira da Europa a atingir esse feito notável.


Sob o comando do mítico António Livramento - referência maior do hóquei nacional - o plantel leonino para a época 1983/84 era composto por nomes que ficariam na memória dos Sportinguistas: Ramalhete, Carlos Realista, José Rosado, Pedro Trindade, Campelo, Sérgio Nunes, Luís Nunes, Camané, Fernando Gonzada, Carlos Serra e Parreira.


Final começou mal, mas acabou muito bem


O adversário da final era o histórico Novara, um colosso do hóquei italiano com quatro internacionais na equipa e um ambiente caseiro verdadeiramente hostil. O primeiro jogo foi mais próximo de uma batalha campal do que de um duelo técnico. Apesar de começar a vencer, o Sporting sucumbiu ao jogo físico e à pressão das bancadas, perdendo por 4 - 1.

A decisão final ficou então marcada para 7 de julho de 1984, no Pavilhão de Alvalade — que, naquele dia, se transformou num verdadeiro vulcão verde e branco. Com uma exibição vibrante e ofensiva desde o apito inicial, o Sporting chegou ao intervalo a vencer por 4 - 0, anulando a desvantagem da primeira mão com classe.


Na segunda parte, o Novara ainda reagiu e marcou cedo, igualando a eliminatória no agregado. Mas Sérgio Nunes, com dois golos decisivos, colocou o Sporting novamente por cima. O domínio foi absoluto até ao fim, culminando num triunfo por 11 - 3 (12 - 7 no total), perante um público em êxtase.

Uma caminhada com obstáculos de todas as formas

A campanha europeia não começou, no entanto, de forma tranquila. O sorteio da primeira eliminatória colocou o Sporting frente ao poderoso Noia da Espanha. A abordagem foi clara: resolver cedo e em casa. Em Alvalade, os leões impuseram um categórico 5 - 0. Na segunda mão, mesmo fora de portas, mostraram superioridade e venceram por 4 - 1.

Nos quartos-de-final, a história foi outra (ou melhor, o adversário era bem diferente). Frente ao modesto Gujan, de França, o desafio era manter a motivação. O resultado? Um massacre histórico: 33 - 1 em Lisboa, estabelecendo um recorde europeu que duraria mais de uma década. Na segunda mão, nova goleada por 23 - 4, deixando claro que os leões estavam determinados a levantar o troféu.

As meias-finais, no entanto, apresentaram um cenário de maior exigência. O adversário era o temido Voltregà, da Catalunha, já bem conhecido dos Sportinguistas. Em Alvalade, o equilíbrio foi evidente, mas o Sporting conseguiu vencer por 10 - 9. O segundo jogo, em Espanha, seria de tensão, mas também de eficácia leonina. Numa exibição de grande maturidade e disciplina tática, o Sporting venceu por 6 - 3 e carimbou o passaporte para a final.

Época de grandes conquistas em várias frentes

A conquista da Taça CERS não foi um episódio isolado nos sucessos do Sporting neste ano e a vitória coroou uma semana memorável para o ecletismo do Clube. A 2 de julho, Fernando Mamede batia o recorde mundial dos 10.000 metros. No dia seguinte, 3 de julho, Paulo Ferreira conquistava uma etapa da Volta à França em ciclismo. E, para fechar com chave de ouro, no dia 7, o hóquei em patins conquistava a Europa.


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5 curiosidades sobre António Stromp, membro fundador do Sporting

Antigo extremo-direito que envergou a Listada verde e branca fez história pelo Clube de Alvalade em diversas modalidades enquanto esteve em atividade

António Stromp foi o primeiro desportista da história do Sporting a representar os verdes e brancos ao mais alto nível nos Jogos Olímpicos
António Stromp foi o primeiro desportista da história do Sporting a representar os verdes e brancos ao mais alto nível nos Jogos Olímpicos

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António Stromp - um dos fundadores do Clube de Alvalade, que faleceu a 6 de julho de 1921 - fez história pelo Sporting. O craque, irmão de Francisco Stromp, não só representou a equipa principal de futebol dos verdes e brancos como conquistou inúmeros prémios no atletismo e ainda integrou outras modalidades.


Nos factos conhecidos, António Stromp destaca-se pelo seu histórico eclético, que poucos atletas conseguiram ter ao mais alto nível e também por desempenhos decisivos. O Leonino recorda cinco curiosidades sobre a vida daquele que fica marcado nos livros de história do Sporting como um dos seus membros fundadores.


Membro fundador dos leões


António Stromp, ao lado do seu irmão Francisco Stromp, integrou o grupo que, impulsionado por José Alvalade, idealizou o Sporting. Além de ter sido um dos principais membros fundadores, o craque português foi também um dos primeiros Sócios inscritos no Clube de Alvalade.

Golo na conquista do 1.º título do Campeonato de Lisboa


O jogo decisivo para o Sporting conquistar o Campeonato de Lisboa foi arbitrado pelo juiz sueco Boo Kuberg. A partida que culminou num triunfo para os verdes e brancos, foi jogada a 15 de julho de 1915, no Estádio do Lumiar. O Benfica chegou primeiro ao marcador, mas rapidamente os leões empataram por Armour. O segundo golo leonino foi de Francisco Stromp, que viria o seu irmão, António Stromp, a fechar o resultado no 3-1.

Rua António Stromp

António Stromp tornou-se num dos primeiros futebolistas, em território nacional, a dar nome a uma rua. Tudo aconteceu a 13 de junho de 1926, já depois da morte do desportista. A decisão foi tomada pela Câmara Municipal de Lisboa, que escolheu a 'artéria' ocidental do Campo Grande, que serve de passagem aos elétricos a caminho do Rossio.

15 anos e já jogava

O futebolista estreou-se com década e meia de vida na equipa principal do Sporting, na qual esteve durante oito anos até seguir a carreira no atletismo. Além disso, António Stromp representou todas as seleções de Lisboa à época e ainda foi o mais votado no jornal 'Os Sports', por 45 craques e técnicos, como o melhor extremo direito português de todos os tempos, isto 19 anos após a sua morte. 

Ecletismo no sangue

António Stromp foi campeão nacional de atletismo por três vezes: uma nos 100m, uma nos 200m e mais outra no Salto com Vara. O craque fez parte das equipas do Sporting que ganharam a prova dos 3x100m, entre 1911 e 1913. Para além de inúmeros recordes, foi ainda o primeiro atleta Olímpico dos leões ao participar nos Jogo de Estocolmo. Para além desta modalidade, o antigo verde e branco fez Críquete, Esgrima e Ténis.


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Recorde os feitos de Joaquim Agostinho na Volta a França: Ciclista do Sporting fez história

Desportista representou os verdes e brancos ao mais alto nível durante oito anos e conseguiu marcos históricos na melhor prova em termos mundiais

Joaquim Agostinho, antigo ciclista do Sporting, conquistou o terceiro lugar na Volta a França duas vezes, em 1978 e 1979
Joaquim Agostinho, antigo ciclista do Sporting, conquistou o terceiro lugar na Volta a França duas vezes, em 1978 e 1979

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Joaquim Agostinho - que viveu um dia trágico na Volta ao Algarve - é o melhor ciclista que Portugal já viu e fez história no Sporting. O desportista destacou-se numa época dominada por nomes como Bernard Hinault e Zoetemelk, que reinavam a modalidade. O atleta leonino participou em 12 edições da Volta a França, entre 1969 e 1983.


Os melhores resultados de Joaquim Agostinho no Tour incluem dois pódios consecutivos: 3.º lugar em 1978 e 1979. Além disso, o antigo ciclista leonino também conseguiu lugares de destaque noutras edições, como o 5.º lugar em 1971 e 1980 e o 8.º em 1972 e 1973. 


Confira, abaixo, todos os desempenhos de Joaquim Agostinho na Volta a França:


  • 1969 - Neste ano, Joaquim Agostinho venceu a impressionante etapa de Alpe d'Huez, que serviu para levar o português ao 8.º lugar no final da prova;
  • 1970 - A Tour de France, em 1970, não correu tão bem para o português, que terminou em 14.º lugar; 
  • 1971 - Um dos melhores desempenhos da carreira de Joaquim Agostinho aconteceu neste ano, quando conquistou o 5.º lugar na competição;
  • 1972 - Joaquim Agostinho fez uma boa prova em 1972, mas não foi além do 8.º lugar na prova;
  • 1973 - Neste ano, Joaquim Agostinho acabou a Tour de France em 8.º lugar, a mesma posição que conquistou na prova anteriormente; 
  • 1974 - Um ano se passou e Joaquim Agostinho conquistou o 6.º lugar, uma posição impressionante mais uma vez;
  • 1975 - A pior volta a França de Joaquim Agostinho aconteceu em 1975, ano que terminou na 15.ª posição da prova;
  • 1977 - O craque só disputou a Tour de France dois anos depois e, apesar da prova ter sido desapontante, o ciclista acabou dois lugares acima, em 13.º lugar;
  • 1978 - De forma surpreendente, Joaquim Agostinho conseguiu o 3.º lugar. Esta foi a melhor classificação que o ciclista conseguiu na prova;
  • 1979 - Joaquim Agostinho repetiu o feito um ano depois e igualou o histórico 3.º lugar na Tour de France que marcou a sua carreira;
  • 1980 - O 5.º lugar foi conquistado por Joaquim Agostinho novamente, resultado que conquistou em 1971;
  • 1983 - Na sua última Volta a França, Joaquim Agostinho terminou em 11.º lugar, numa altura que já estava em fase decrescente. 


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Sporting anula a concorrência e torna-se o grande vencedor em prova nacional

Equipa verde e branca não deu grandes hipóteses à concorrência e terminou a competição com um título que muito orgulha os adeptos

Sporting foi o grande vencedor dos Campeonatos Nacionais de atletismo de 1928, tendo anulado por completo toda a concorrência
Sporting foi o grande vencedor dos Campeonatos Nacionais de atletismo de 1928, tendo anulado por completo toda a concorrência

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A 1 de julho de 1928, o Porto recebeu os Campeonatos Nacionais de Atletismo, onde o Sporting voltou a destacar-se entre os maiores do panorama nacional. Em 13 provas disputadas, os atletas leoninos conquistaram cinco vitórias, demonstrando o poder de um coletivo bem estruturado e com identidade vincada.


Recordes e títulos individuais


Entre os nomes que marcaram a competição, sobressai o de José Palhares Costa, autor de uma prestação memorável ao estabelecer um novo recorde nacional nos 110 metros barreiras, com o tempo de 16,8 segundos. O feito não só confirmou o seu talento individual, como refletiu a qualidade da preparação da equipa verde e branca.


Outro nome em evidência foi José Garnel, verdadeiro pilar da formação leonina, que venceu tanto o lançamento do disco (com 37,64 metros) como o lançamento do peso (com a marca de 12,24 metros), confirmando a sua versatilidade nas disciplinas de arremesso.

O domínio sportinguista estendeu-se ainda às provas de velocidade e saltos. Pascoal de Almeida triunfou nos 100 metros lisos com o tempo de 10,8 segundos, enquanto Pedro Beirão se impôs no salto à vara, ultrapassando a fasquia dos 3,20 metros.


Apesar de na altura ainda não existir oficialmente uma classificação coletiva nacional, apenas formalizada a partir de 1941, os registos indicam que o Sporting teria terminado na liderança por equipas, somando 37 pontos, à frente dos restantes emblemas em competição.

Ano com mais prémios

Poucas semanas antes, nos Campeonatos Regionais, os leões já haviam dado provas da sua superioridade, ao vencerem 7 das 14 provas disputadas. Também aí José Garnel foi protagonista, ao vencer tanto no lançamento do dardo como no lançamento do peso, reforçando o seu estatuto de destaque na temporada.

Outro nome a reter nesse ano foi o de Manuel Dias, que conquistou pela primeira vez o título de Campeão Nacional de Crosse, juntando esse troféu à vitória já alcançada na edição regional da mesma prova. Com este duplo triunfo, Manuel Dias assumiu-se, ao lado de Garnel, como um dos grandes embaixadores do atletismo leonino em 1928.

A nível coletivo, o Sporting também deixou a sua marca no crosse, sagrando-se campeão tanto em Lisboa como a nível nacional, confirmando o seu domínio nas diversas vertentes do atletismo. Este desempenho em 1928 é mais um capítulo importante na longa e vitoriosa história do atletismo leonino, a modalidade que, a par do futebol, tem sido uma das espinhas dorsais da identidade desportiva do Clube. O sucesso coletivo, aliado ao talento individual dos seus atletas, cimentou desde cedo a reputação do Sporting como uma potência nacional nesta disciplina, contribuindo decisivamente para o estatuto que o Clube hoje ostenta como um dos mais titulados da Europa em todas as modalidades.


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