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Curiosidades
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A 1 de julho de 1928, o Porto recebeu os Campeonatos Nacionais de Atletismo, onde o Sporting voltou a destacar-se entre os maiores do panorama nacional. Em 13 provas disputadas, os atletas leoninos conquistaram cinco vitórias, demonstrando o poder de um coletivo bem estruturado e com identidade vincada.
Entre os nomes que marcaram a competição, sobressai o de José Palhares Costa, autor de uma prestação memorável ao estabelecer um novo recorde nacional nos 110 metros barreiras, com o tempo de 16,8 segundos. O feito não só confirmou o seu talento individual, como refletiu a qualidade da preparação da equipa verde e branca.
Outro nome em evidência foi José Garnel, verdadeiro pilar da formação leonina, que venceu tanto o lançamento do disco (com 37,64 metros) como o lançamento do peso (com a marca de 12,24 metros), confirmando a sua versatilidade nas disciplinas de arremesso.
O domínio sportinguista estendeu-se ainda às provas de velocidade e saltos. Pascoal de Almeida triunfou nos 100 metros lisos com o tempo de 10,8 segundos, enquanto Pedro Beirão se impôs no salto à vara, ultrapassando a fasquia dos 3,20 metros.
Apesar de na altura ainda não existir oficialmente uma classificação coletiva nacional, apenas formalizada a partir de 1941, os registos indicam que o Sporting teria terminado na liderança por equipas, somando 37 pontos, à frente dos restantes emblemas em competição.
Poucas semanas antes, nos Campeonatos Regionais, os leões já haviam dado provas da sua superioridade, ao vencerem 7 das 14 provas disputadas. Também aí José Garnel foi protagonista, ao vencer tanto no lançamento do dardo como no lançamento do peso, reforçando o seu estatuto de destaque na temporada.
Outro nome a reter nesse ano foi o de Manuel Dias, que conquistou pela primeira vez o título de Campeão Nacional de Crosse, juntando esse troféu à vitória já alcançada na edição regional da mesma prova. Com este duplo triunfo, Manuel Dias assumiu-se, ao lado de Garnel, como um dos grandes embaixadores do atletismo leonino em 1928.
A nível coletivo, o Sporting também deixou a sua marca no crosse, sagrando-se campeão tanto em Lisboa como a nível nacional, confirmando o seu domínio nas diversas vertentes do atletismo. Este desempenho em 1928 é mais um capítulo importante na longa e vitoriosa história do atletismo leonino, a modalidade que, a par do futebol, tem sido uma das espinhas dorsais da identidade desportiva do Clube. O sucesso coletivo, aliado ao talento individual dos seus atletas, cimentou desde cedo a reputação do Sporting como uma potência nacional nesta disciplina, contribuindo decisivamente para o estatuto que o Clube hoje ostenta como um dos mais titulados da Europa em todas as modalidades.
Equipa verde e branca não facilitou e bateu o eterno rival por duas ocaisões, conquistando assim o troféu que encerrou a temporada desportiva
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O dia 30 de junho de 1991 marcou o desfecho da temporada do voleibol português com um clássico de emoções fortes. No Pavilhão de Alvalade, Sporting e Benfica disputaram a Supertaça, uma espécie de tira-teimas entre as duas equipas mais fortes da época. Os encarnados haviam vencido o Campeonato Nacional, mas os leões, que celebraram a conquista da Taça de Portugal, ergueram o troféu que encerrava a época.
A Supertaça jogava-se a duas mãos. No primeiro embate, disputado no reduto benfiquista, os leões surpreenderam e impuseram-se com autoridade por 3-1, colocando-se em posição vantajosa para a decisão em casa. Tudo parecia encaminhado para uma celebração verde e branca.
Contudo, a partida decisiva, realizada em Alvalade, não contou com a tradicional moldura humana que costumava encher os pavilhões nos grandes duelos de voleibol entre Sporting e Benfica. Talvez por excesso de confiança após a vitória na Luz, muitos adeptos leoninos não marcaram presença para assistir ao que acabou por ser uma nova demonstração de superioridade do conjunto Sportinguista: novo triunfo por 3-1, confirmando a conquista do troféu com duas vitórias claras.
O desempenho da equipa voltou a merecer elogios, mantendo o nível elevado da primeira mão e encerrando a temporada com uma imagem forte. O título foi celebrado como uma espécie de justiça competitiva, depois de um Campeonato perdido de forma dramática.
Entretanto, já se preparava o futuro. Foi anunciada uma nova dupla técnica para a época seguinte: António Rodrigues e José Rodrigues, treinadores que até então orientavam o Estrelas da Avenida, assumiriam o comando leonino, substituindo o técnico búlgaro Gueorgi Petrov. A mudança marcava o início de um novo ciclo, mais nacionalizado e com forte aposta no talento jovem.
A reestruturação da equipa incluía também reforços de peso. O nome mais sonante era o de Miguel Maia, que se tornaria uma lenda do voleibol nacional. A ele juntava-se Filipe Vitó, proveniente do Sp. Espinho, outro jogador de grande qualidade e potencial, que reforçava a ambição do Sporting para a nova época.
Entre os protagonistas dessa fase vitoriosa estava ainda o búlgaro Florov, uma das referências técnicas e emocionais da equipa, cuja experiência internacional ajudou a elevar o nível competitivo do conjunto leonino, o mesmo que, atualmente, é liderado de forma exímia por João Coelho.
Num dia em que se comemora a data de fundação leonina, vale a pena recordar todos aqueles que já foram pilares da maior potência desportiva em Portugal
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O Sporting - que teve os resultados da Assembleia Geral publicados recentemente - já passou por muitos períodos marcados por triunfos, mas também já atravessou fases mais conturbadas. Frederico Varandas, atual Presidente dos verdes e brancos, é o 43.º a ser eleito para o cargo em toda a história do Clube. Para além disso, o atual pilar de Alvalade fez história recentemente ao tornar-se também o mais titulado.
João Rocha é o segundo Presidente com mais troféus erguidos da história do Sporting, para além de que foi o que teve mais anos a desempenhar a função. O velho pilar dos leões, que até deu nome ao atual pavilhão, esteve no cargo superior da direção verde e branca entre 1973 e 1986, totalizando, assim, 13 anos a comandar o Clube de Alvalade.
Confira, abaixo, a lista de todos os Presidentes da história leonina:
Conjunto verde e branco já contou com avançados inesquecíveis, mas desta vez, e em tom de aniversário, o Leonino elencou os melhores marcadores do Clube
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O Clube de Alvalade conta com um legado marcado por jogadores inesquecíveis, que raramente deixaram o ataque a desejar, como Fernando Peyroteo - já perfilado pelo Leonino, Manuel Fernandes e Liedson, que representam gerações diferentes.
No dia 1 de julho de 2025, data que assinala os 119 anos desde a fundação do Sporting, vale a pena recordar os 10 maiores goleadores de sempre ao serviço do conjunto verde e branco, aqueles que mais vezes fizeram as redes da baliza adversária balançar. Ora veja:
O maior avançado da história verde e branca é Fernando Peyroteo. O 'Violino', que marcou um período de ouro no Sporting, representou o seu Clube de coração entre 1937 e 1949. O ponta-de-lança conta com impressionantes 526 golos em apenas 325 jogos no conjunto de Alvalade. Com uma estatística fora do normal, o craque conta com uma média de 1.62 remates certeiros por jogo.
O segundo nome deste ranking é Manuel Fernandes, um declarado apaixonado pelo Sporting. O avançado jogou de leão ao peito durante 12 anos, entre 1975 e 1987. Pelo Clube de Alvalade, o avançado apontou 258 golos em 433 partidas, para além de se ter tornado no jogador com mais partidas disputadas no primeiro escalão português, somando ainda passagens por Vitória de Setúbal e Fabril, do Barreiro.
O segundo 'Violino' da lista aparece na terceira posição, depois de se ter equipado à Sporting entre 1946 e 1959. Em 13 anos com a Listada verde e branca, o avançado apontou incríveis 214 golos em 337 jogos. O craque permaneceu no ataque dos leões mesmo após a saída de Fernando Peyroteo.
O ponta-de-lança português, que chegou a atuar noutras posições do ataque, vestiu a camisola dos leões entre 1933 e 1945. Em 11 anos de Sporting, Manuel Soeiro apontou 207 remates certeiros em 219 partidas. Com estes números que deixam qualquer um boquiaberto, o avançado, pelos verdes e brancos, acabou com uma média de 0,95 golos por jogo, algo que muito poucos conseguiram.
O avançado esteve no Sporting entre 1977 e 1987, totalizando, assim, 10 anos no Clube. Pelo conjunto de Alvalade, o craque apontou números impressionantes, ao atingir a marca dos 184 golos em 280 jogos. Vale a pena recordar que Rui Jordão é um dos grandes nomes na história do futebol português, tendo em conta também a sua passagem pelo Benfica, eterno rival que representou entre 1970 e 1976.
O craque, que se internacionalizou português e até representou a equipa das quinas no Mundial de 2010, chegou a Portugal em 2003 para vestir as cores do Sporting. O craque, que é o caso mais recente desta lista, esteve no Clube até 2011, período necessário para marcar 172 golos em 313 partidas. O avançado mudou-se novamente para o Brasil e, mais tarde, decidiu regressar ao país onde tinha sido muito feliz, mas desta vez para representar o Porto, onde encerrou a carreira com apenas sete jogos pelos dragões.
O craque que aparece na sétima posição deste ranking passou toda a carreira como sénior a representar o Sporting. O extremo, que também atuava como ponta-de-lança e, por vezes, no meio-campo, atuou de leão ao peito entre 1928 e 1944. Durante este período, Adolfo Mourão mostrou uma grande disponibilidade física, totalizando 339 jogos, nos quais apontou 164 remates certeiros
Tal como Adolfo Mourão, João Martins teve uma carreira desportiva inteiramente ligada aos leões. O craque dos verdes e brancos marcou 157 golos em 249 anos, após representar o Clube de Alvalade por mais de uma década, entre 1947 e 1959. O avançado partilhou relvados com craques como Fernando Peyroteo e Manuel Vasques, que já apareceram anteriormente nesta lista.
O último 'Violino' do ranking, que também entrou em campo com João Martins, mencionado na posição anterior, teve uma carreira desportiva marcada pelo ecletismo. Ainda assim, foi no futebol que o Jesus Correia fez mais estragos. O craque representou o Sporting entre 1943 e 1953, apontando 154 golos em 200 jogos. O atleta ainda fez Hóquei em Patins, mas ao serviço do Paço de Arcos.
Em décimo lugar da lista aparece Figueiredo, que representou o Sporting durante oito anos. O craque vestiu a camisola verde e branca entre 1960 e 1968, período necessário para conseguir atingir a marca dos 150 remates certeiros num total de 232 partidas. Com o símbolo do leão ao peito, o avançado ajudou o Clube durante os anos 60, quando protagonizou um dos ataques mais temidos em Portugal.