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Competições

Maior da Europa! Sporting vence título continental pela segunda vez na história

Equipa verde e branca celebrou a enorme conquista numa final a duas mãos após percurso exímio que continuará a ser lembrado por muitos anos

Equipa do Sporting venceu a grande final da Taça das Taças de Hóquei em Patins na temporada 1984/85, diante dos alemães do Walsum
Equipa do Sporting venceu a grande final da Taça das Taças de Hóquei em Patins na temporada 1984/85, diante dos alemães do Walsum

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Depois de levantar a Taça dos Campeões Europeus em 1977, conquistar a Taça das Taças em 1981 e celebrar a Taça CERS em 1984, a equipa de Hóquei em Patins do Sporting regressava às competições europeias em 1984/85 com fome de mais e acabou a celebrar, uma vez mais, um título europeu.


À frente da equipa verde e branco encontrava-se o treinador Luiz Barata, liderando um grupo talentoso composto por Ramalhete José Rosado, José Carlos, Pedro Trindade, Campelo, Sérgio Nunes (Serginho), Camané, Vítor Oliveira e Carlos Serra. 


Início com goleada e Corunha à espreita


A caminhada na Taça das Taças começou com uma eliminatória aparentemente fácil frente ao La Vendéenne, de França e o que parecia simples confirmou-se: uma autêntica avalanche ofensiva caiu sobre os franceses. Em solo gaulês, o Sporting aplicou uma vitória histórica por 21-6, que seria reforçada com um 19-3 em Alvalade. Com um agregado de 40-9, os leões carimbaram com autoridade a passagem às meias-finais.

Na penúltima etapa do caminho europeu, o Sporting esperava o Corunha, uma equipa espanhola aguerrida e tecnicamente apurada. Os leões sabiam que jogar fora seria complicado, pelo que trataram de garantir em casa a vantagem necessária. Numa exibição vibrante em Alvalade, a equipa verde e branca venceu por 8-5, graças a uma exibição coletiva de grande intensidade.


Na Galiza, sob um ambiente hostil e perante um adversário que procurava a reviravolta, o Sporting mostrou maturidade e gestão emocional. Apesar da derrota por 4-3, a vantagem da primeira mão foi suficiente para colocar os leões na grande final da Taça das Taças.

Walsum: a surpresa alemã que caiu em Alvalade

Do outro lado da final surgia um nome inesperado: o Walsum, da Alemanha, que tinha eliminado o histórico Réus Deportiu, uma das maiores potências espanholas. A final seria disputada a duas mãos, com a primeira partida a decorrer em território alemão.

O empate a uma bola (1-1) na primeira mão deixou tudo em aberto para a decisão em Lisboa, marcada para o dia 29 de junho de 1985, no lendário Pavilhão de Alvalade. Na segunda mão, o ambiente era eletrizante. O pavilhão estava a transbordar e um mar de Sportinguismo empurrava a equipa, apesar do calor sufocante. O Walsum surpreendeu ao inaugurar o marcador, mas a reação leonina foi demolidora. Sob o comando de um inspirado Pedro Trindade e com a veia goleadora de Serginho a emergir, o Sporting virou o resultado ainda na primeira parte para 3-1.

Na etapa complementar, com Ramalhete a brilhar entre os postes e a solidez coletiva a imperar, o Sporting aguentou a pressão e impôs o seu jogo. O Walsum nunca desistiu, mas não teve forças para contrariar o talento leonino. O resultado final (8-4) coroou uma vitória justa e o Sporting conquistava assim, pela segunda vez, a Taça das Taças, somando mais uma página dourada ao seu vasto palmarés europeu. 


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Taça de Portugal vai para Alvalade! Sporting espeta goleada e ergue novo título

Prova rainha segue direitinha para o museu verde e branco, isto depois de uma meia-final disputada com o Benfica e de mais uma final de grande nível

Adeptos do Sporting voltaram a celebrar a conquista da Taça de Portugal na temporada 1962/63, isto de uma goleada sobre o Vitória de Guimarães
Adeptos do Sporting voltaram a celebrar a conquista da Taça de Portugal na temporada 1962/63, isto de uma goleada sobre o Vitória de Guimarães

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Após ter conquistado o Campeonato Nacional sob a liderança de Juca, o Sporting iniciou a temporada 1962/63 com ambições renovadas. No entanto, depressa ficou claro que os ventos tinham mudado. Como previra o lendário técnico Bella Guttmann, a famosa “maldição das cadeiras” instalou-se em Alvalade: a instabilidade e a falta de continuidade no sucesso cedo afastaram os leões das principais frentes e a esperança restava na Taça de Portugal, troféu que os leões viriam mesmo a vencer, diante do Vitória de Guimarães (4-0).


Dérbi nas 'meias' a complicar o caminho


O sorteio das meias-finais da Taça ditou um duelo escaldante entre Sporting e Benfica, disputado a duas mãos. O primeiro embate, realizado em Alvalade, terminou com nova vitória encarnada, a terceira da temporada sobre o eterno rival, deixando a eliminatória inclinada a favor das águias.


Poucos acreditavam na reviravolta, mas no Estádio da Luz, o Sporting calou os descrentes com uma exibição firme e determinada. Um 2-0 impôs-se no marcador, com dois golos de Figueiredo, que nessa tarde ganharia um novo cognome entre os adeptos: o 'Altafini de Cernache', numa analogia ao avançado italiano que tinha acabado de decidir a final europeia contra o próprio Benfica, ao serviço do Milan.

Final com assinatura leonina


No dia 30 de junho de 1963, o Estádio Nacional foi palco da final entre o Sporting e o Vitória de Guimarães. Os leões apresentaram um onze competitivo: Carvalho na baliza; Pedro Gomes, Lúcio e Hilário na defesa; Pérides e David Júlio no meio-campo; e uma linha ofensiva composta por Osvaldo Silva, Figueiredo, Mascarenhas, Géo e João Morais. Duas ausências de peso marcaram o jogo: Fernando Mendes e Mário Lino, ambos suspensos pela Direção do Clube, na sequência de atuações menos conseguidas no campeonato.

O Sporting, para este derradeiro duelo, soube impor-se. O primeiro golo surgiu na sequência de um remate à barra de Osvaldo Silva, que ele próprio emendou na recarga. A esperança vimaranense ainda se aguentou até aos 70 minutos, momento em que Figueiredo assinou o 2-0, após mais um passe decisivo de Osvaldo.

A partir daí, o domínio leonino foi total. Aos 73 minutos, Lúcio, com um potente remate de livre direto, fez o terceiro. E já perto do final, aos 87', Mascarenhas encerrou as contas com um golo que coroou uma bela jogada individual. 4-0, o resultado mais desnivelado numa final da Taça em várias épocas, que não deixou margem para dúvidas.

Episódio insólito que marcou o pós-jogo

Mascarenhas, o autor do último golo, terminou a edição da Taça de Portugal como melhor marcador, com impressionantes 17 remates certeiros. No final do jogo, protagonizou um episódio curioso: envolveu-se numa pequena disputa com Daniel, jogador do Vitória, que reivindicava a posse da bola do jogo. O árbitro Clemente Rodrigues, da AF Porto, interveio e resolveu o impasse, atribuindo a bola ao Sporting. “A bola é do vencedor”, decidiu.


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Antes de viajar para o Brasil, Sporting perde troféu contra equipa... de bairro lisboeta

Plantel verde e branco desiludiu os adeptos ao dar como garantido jogo contra adversário tendencialmente mais fraco que, ainda assim, surpreendeu em campo

Equipa do Sporting facilitou diante de adversário de bairro lisboeta e acabou por perder troféu que podia coroar época de sucesso
Equipa do Sporting facilitou diante de adversário de bairro lisboeta e acabou por perder troféu que podia coroar época de sucesso

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A 30 de junho de 1928, o Campo da Palhavã, em Lisboa, recebeu a final do Campeonato de Portugal, aquela que era, à época, a mais prestigiada prova do futebol nacional, correspondente à atual Taça de Portugal. O embate pôs frente a frente Sporting - que na época seguinte saiu por cima num Clássico importante diante do Porto - favorito indiscutível à conquista do título, ao modesto, mas ambicioso , Carcavelinhos Futebol Clube, equipa oriunda do bairro lisboeta de Alcântara que acabaria por vencer por 3-1.


A partida foi antecipada para sábado, pois o Sporting partia no dia seguinte rumo ao Brasil para uma digressão. Este detalhe logístico, aparentemente trivial, acabou por influenciar profundamente o desfecho do encontro. O ambiente no seio leonino transpirava confiança - ou, talvez, excesso dela - e o jogo era visto como mera formalidade antes da viagem internacional. Afinal, a época Sportinguista tinha sido brilhante e poucos levavam a sério a ameaça do Carcavelinhos, mesmo após este ter eliminado o Benfica com um contundente 3-0 nas meias-finais.


Golo, lesão e desorientação


O Sporting até entrou melhor no encontro, impulsionado pelo vento favorável. José Manuel Martins quase inaugurou o marcador num dos seus típicos lances velozes, enquanto Abrantes Mendes, isolado perante o guarda-redes Gabriel, desperdiçou uma ocasião clara. Mas contra todas as expectativas, foi o Carcavelinhos a abrir o ativo. José Domingos, escapando à marcação, bateu Cipriano Santos, que ficou lesionado no choque com o avançado e saiu combalido do lance. O golo abalou os leões, que até ao intervalo apenas assustaram numa investida de Agostinho Cervantes, travado por Gabriel.

Empate relâmpago, expulsão e reviravolta


A segunda parte começou com um Sporting mais concentrado. Aos sete minutos, Abrantes Mendes redimiu-se e empatou a partida com um cabeceamento certeiro após um cruzamento milimétrico de José Manuel Martins. Contudo, o próprio Martins viria a tornar-se figura central de um momento decisivo: foi expulso por uma entrada considerada violenta sobre o guarda-redes Gabriel, num lance que gerou tumulto em campo e obrigou a uma interrupção de mais de cinco minutos.

No reatar do jogo, o Carcavelinhos capitalizou o desnorte leonino. José Domingos, em recarga após uma bola ao ferro, assinou o segundo golo dos alcantarenses com um remate de primeira. O Sporting, reduzido a 10 unidades e emocionalmente abalado, não conseguiu reagir. Foi Manuel Rodrigues quem fechou o marcador em 3-1 e ainda desperdiçou um penálti assinalado após um toque com o braço de Penafiel, o que poderia ter ampliado ainda mais a vantagem surpreendente.

Vitória histórica e um final de cena irónico

Enquanto Alcântara vibrava com uma vitória memorável e absolutamente inesperada, nas hostes leoninas reinava o silêncio e a frustração. A derrota não só estragava uma época até então quase perfeita, como comprometia o moral para a digressão ao Brasil.

A conquista do Campeonato de Portugal de 1928 foi a maior glória da história dos Carcavelinhos, que anos depois viriam a fundir-se com o União Foot-Ball Lisboa, dando origem ao atual Atlético Clube de Portugal. Para o Sporting, a derrota serviu de aviso quanto aos perigos da complacência e da má gestão emocional antes de compromissos cruciais.


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Morte misteriosa não impede Sporting de conquistar Taça de Portugal

Equipa verde e branca saiu vitoriosa da prova rainha depois de um arranque de época perturbador que até ficou marcada por perda inesperada

Sporting vence Taça de Portugal diante do Atlético Clube de Portugal em época que ficou marcada por morte inesperada de membro acarinhado
Sporting vence Taça de Portugal diante do Atlético Clube de Portugal em época que ficou marcada por morte inesperada de membro acarinhado

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A temporada de 1945/46 começou marcada por tragédias e instabilidade no seio do Sporting. Após a conquista da Taça de Portugal na época anterior, a equipa perdeu o seu treinador Joaquim Ferreira, assassinado de forma misteriosa numa rixa em Lisboa. O sucedido teve impacto profundo no Clube e prenunciava uma época conturbada, feita de lesões, polémicas salariais e desempenhos irregulares, que ainda assim culminou com a conquista de mais uma prova rainha, após um triunfo por 4-2 diante do Atlético Clube de Portugal.


Sporting foi em busca de se reerguer


O comando técnico foi entregue ao antigo avançado dos anos 30, Dr. Abrantes Mendes, cuja carreira como jogador não encontrou paralelo no banco. Apesar de promissoras movimentações no mercado, como os rumores do regresso de Eliseu Cavalheiro e a possível contratação de Fernando Cabrita, estrela emergente do Olhanense, nenhuma destas se concretizou. Apenas Luís Cordeiro, oriundo do Vilafranquense, chegou ao plantel, mostrando-se útil até se lesionar.


O Campeonato de Lisboa e o Campeonato Nacional confirmaram as dificuldades: derrotas pesadas (como os 5-0 frente ao Estoril), conflitos internos, nomeadamente com João Azevedo, que exigia um ordenado de 1000 escudos, e uma trajetória marcada pela oscilação constante. Nem mesmo a recuperação pontual, incluindo seis vitórias consecutivas e um épico triunfo sobre o Benfica, foi suficiente para evitar um amargo terceiro lugar, atrás do histórico campeão Belenenses e do rival Benfica.

O regresso de Cândido de Oliveira e estratégia montada


Com a época em crise, o recém-eleito presidente Ribeiro Ferreira recorreu a uma figura histórica do futebol português para salvar a honra da época: Cândido de Oliveira. Mestre Cândido, fundador do Casa Pia e ex-jogador do Benfica, aceitou liderar a equipa de futebol leonina, mas sob duas condições: não seria remunerado e Abrantes Mendes manter-se-ia como treinador principal.

A prioridade passou, então, a ser a Taça de Portugal, competição em que, poucos anos antes, o Sporting goleou o Benfica. Cândido de Oliveira traçou um novo rumo técnico e tático: identificou nos interiores do meio-campo a principal fragilidade da equipa, por não darem o apoio necessário ao génio de Fernando Peyroteo, e decidiu romper com o esquema tradicional em W. Com Sidónio Silva como segundo avançado de referência, desenhou uma frente de quatro atacantes, suportada por um médio centro e uma retaguarda em M. Os resultados foram imediatos: nos seis jogos em que Peyroteo e Sidónio jogaram juntos, marcaram 16 golos, oito cada um.

Sporting fez uma campanha demolidora

O formato da Taça de Portugal regressou nessa temporada ao modelo de eliminatórias a jogo único e em campo neutro, o que trazia imprevisibilidade e exigia eficácia imediata. O sorteio foi relativamente favorável, mas os leões trataram de confirmar o favoritismo dentro de campo. Suplantaram a Académica, o Vitória de Guimarães e o Famalicão com autoridade, marcando presença na grande final diante do Atlético Clube de Portugal, uma equipa que, importa lembrar, já tinha eliminado o Porto e o Benfica.

Na final, o Sporting venceu por 4-2, encerrando a competição com um impressionante total de 26 golos em apenas quatro jogos. No jogo decisivo, valeram os remates certeiros de Fernando Peyroteo (15' e 30'), de Sidónio (20') e Albano (40').


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