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16 Mai 2021 | 13:54
Depois de uma época em que se provou que a união faz a força, o nosso grande desafio é continuarmos unidos em torno destas pessoas que, este ano, nos deram um título.
O dia 11 de Maio de 2021 ficará, para sempre, guardado na memória de todos os Sportinguistas. Foi o dia em que quebrámos um jejum de 19 anos sem vencer um campeonato nacional, foi o fim de um amargo de boca com que todos nós ficávamos, no final de cada época. Foi o repor de alguma justiça face aos acontecimentos de 2015, ou a campeonatos mais antigos como aquele que foi perdido em 2006/2007, depois de um golo com a mão de Ronny.
Andávamos há muitos anos atrás de um sonho e de uma conquista que foi, esta época, mais do que merecida. Foi a vitória de um grupo composto maioritariamente por miúdos, que jogaram sempre como um família: unidos, coesos e humildes, alheios a todas as externalidades que este desporto contempla. Rúben Amorim, como já referi inúmeras vezes, foi uma surpresa. Mudou a mentalidade deste grupo e, esperemos, do clube como um todo. Apostou na prata da casa e trouxe alguns jogadores mais experientes, que encaixaram “na mouche”. De discurso simples e cabeça bem resolvida, o treinador do Sporting soube adaptar-se e comunicar tanto interna como externamente de forma exímia, blindando sempre o clube a ameaças externas. Ficam os meus parabéns ao grupo e, também, ao presidente Frederico Varandas, pelo tiro mais do que certeiro que deu ao ir buscar este treinador.
Mas… e agora? Qual o futuro? O que se faz daqui para a frente e quais os nossos grandes desafios? Diria que o maior de todos os desafios é manter o clube forte e unido. Todos temos o direito à crítica, e começo aqui por dizer que não votei em Frederico Varandas. Foi uma opção minha, consciente. Agora, a partir do momento em que o Presidente é efetivamente eleito, cabe-me a mim e aos restantes Sportinguistas uma única missão: promover paz, coesão e união, para que o clube tenha sucesso. No final do dia, esse é o nosso único objetivo: que o Sporting CP seja o melhor em tudo aquilo que faz. Todos queremos que o símbolo deste clube seja olhado e temido por todos aqueles que nos defrontam, seja em que modalidade for. Desta feita, depois de uma época em que se provou que a união faz a força, o nosso grande desafio é continuarmos unidos em torno destas pessoas que, este ano, nos deram um título. O Isso não faz de nós acríticos. Temos o direito – até mesmo o dever – de criticar quando algo não está bem. Podemos pedir satisfações sempre que não concordamos com um determinado rumo. Mas, mesmo nos momentos de discórdia, temos que nos unir todos em torno de um objetivo maior, este clube. Não podemos demonstrar fraquezas nem desunião para fora, pois sabemos perfeitamente que tudo isso será aproveitado e utilizado para nos tentarem derrubar, como tentaram fazer durante tantos anos.
Por outro lado, Frederico Varandas também tem aqui uma missão desafiante, de provar que Rúben Amorim não foi apenas um golpe de sorte e que o Presidente do nosso clube tem, de facto, uma linha de orientação clara e um modelo de gestão do clube sólido em todas as suas vertentes. Queremos que nos permita ser vencedores mais vezes do que aquilo que temos sido. Todos sabemos que começou mal e agora, neste último ano e meio, sai reforçado e com todo o mérito pelo trabalho desenvolvido. Está 50/50. Cabe ao Presidente demonstrar para que lado da balança vai pender a sua “avaliação de desempenho”. Da minha parte, e como Sportinguista, cá estarei para apoiar em tudo. Olhos postos no futuro!
Unidos somos e seremos sempre mais fortes! Viva o Sporting!
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