A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
O moçambicano Geny voltou a lembrar-nos que um carrasco ganha hábitos – um golo aqui, um drible ali, e o Benfica a implorar por piedade
08 Abr 2020 | 15:01
0Fugir ou virar a cara à luta seria intolerável e incompatível com os nossos valores e princípios Sportinguistas.
Os tempos que estamos a viver são difíceis. Confinados às nossas casas, quase isolados fisicamente do mundo que nos rodeia, penso muitas vezes naqueles que, estando sozinhos, não têm com quem partilhar as dificuldades e as agruras dos momentos que, por razões de saúde pública, nos são impostos.
Não devemos, nem temos que esconder, que o pior ainda pode estar para vir, quer no plano económico quer no plano social. É e será um período negro, muito negro – mais um – da nossa história coletiva. Um período em que nada voltará a ser como dantes.
Haverá um antes e um depois da Covid-19.
Os nossos filhos, netos, bisnetos estudarão esta pandemia e a consequente crise social e económica nas escolas.
Trata-se de uma catástrofe que apareceu, sem aviso, como se de um fantasma se tratasse, e só vamos perceber a extensão desta tragédia quando voltarmos a sair de casa e percebermos que a retoma será ainda pior do que esta quarentena imposta.
Há empregos que terão desaparecido, a taxa de desemprego que vamos atingir será provavelmente recorde em democracia, existirá ainda mais precariedade, os salários que se mantiverem sofrerão cortes de 30% ou mais, voltaremos, enfim, a uma crise económica que será bem pior do que foi a crise de 2011.
Consequentemente, haverá uma crise social e um empobrecimento generalizado da população portuguesa.
Em resumo, e como disse no início deste texto, não vêm aí tempos fáceis, e é bom que todos nós nos consciencializemos disso mesmo, para que a nossa adaptação à nova e triste realidade seja mais rápida e eficaz.
Não me alongando mais no vaticínio por não ser este o “fórum” adequado, estas palavras vão ao encontro daquilo que nós enquanto seres humanos, mas também como Sportinguistas, deveremos ser e teremos que fazer.
Temos que ter a perceção de que esta fase tremendamente desafiante só será ultrapassada se houver solidariedade, compreensão, compaixão e entreajuda da parte de todos. Se assim não for, a tragédia será ainda maior do que se adivinha. Que ninguém tenha ilusões: Desta pandemia, todos sairemos a perder, ninguém sério e honesto sairá a ganhar.
Iremos ultrapassar esta fase com Esforço, com Dedicação, com Devoção e chegaremos, certamente, à Glória, porque a merecemos enquanto seres humanos e cidadãos de um país a quem todos tanto damos e amamos. Atingiremos os nossos objetivos, os objetivos individuais de cada um, mas também os objetivos coletivos que temos em comunidade.
Ser Sporting é ser empenhado e comprometido com a comunidade. É ser solidário com todos, sobretudo com os mais vulneráveis e desfavorecidos.
Nesta fase, mais do que esta ou aquela contratação, mais do que este ou aquele golo, mais do que esta ou aquela vitória, quero ter orgulho nos nossos valores e na sua implementação prática. E, para que fique claro, tenho!
Tenho muito orgulho, por exemplo, em ver os Núcleos do Sporting Clube de Portugal desenvolverem uma ação solidária com o apoio do Clube, a ajudarem os mais vulneráveis a fazerem as suas compras ou a irem à farmácia, e levando-lhes as mercadorias a casa.
Tenho orgulho em ver os nossos ultras, os nossos Grupos Organizados de Adeptos, tantas vezes condenados e crucificados na praça pública, a serem solidários e a ajudarem a comunidade oferecendo equipamentos aos hospitais.
Tenho orgulho em ver o Presidente do Sporting Clube de Portugal a ajudar e a servir a comunidade, naquela que é a sua profissão, mesmo que a sua condição militar a isso obrigue.
O meu desagrado, que relatei num texto anterior, foi pelo facto de ter existido um aproveitamento político dessa ação que, a meu ver, nada o justifica. A solidariedade não se apregoa, pratica-se de forma recatada e discreta.
O Sporting, como uma das grandes instituições do País, tem de estar na linha da frente deste combate. Fugir ou virar a cara à luta seria intolerável e incompatível com os nossos valores e princípios Sportinguistas.
Precisamos de mais iniciativas, precisamos de foco neste período singular. Que ninguém duvide: A sociedade precisa, como nunca, dos valores que a instituição Sporting Clube de Portugal representa e de todos os Sportinguistas. Por isso, nesta hora, temos que dizer presente, temos que ser Sporting!
A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
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Já que ninguém fala, falo eu
Quando é que isto vai mudar? Vi campeonatos a serem decididos com a mão, Taças da Liga, vi clubes a serem levados ao colo e pessoas a serem condenadas por corrupção em benefício de clubes... Só neste País!
Grandes, mas inevitáveis novidades…
Troca no comando técnico nesta fase iria seguramente desfocar a equipa e também aqui, no meu entender, os interesses do Clube estão a ser salvaguardados
A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
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30 Dez 2024 | 18:25
0Já que ninguém fala, falo eu
Quando é que isto vai mudar? Vi campeonatos a serem decididos com a mão, Taças da Liga, vi clubes a serem levados ao colo e pessoas a serem condenadas por corrupção em benefício de clubes... Só neste País!
20 Dez 2024 | 18:47
0Grandes, mas inevitáveis novidades…
Troca no comando técnico nesta fase iria seguramente desfocar a equipa e também aqui, no meu entender, os interesses do Clube estão a ser salvaguardados
02 Nov 2024 | 17:40
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