Amanhã, segunda-feira, é #DiadeSporting , mais do que ser dia de jogo, é dia de dérbi. Um jogo muito mais emotivo que todos os outros, um jogo muito mais sentido, um jogo que precisamos de vencer, um jogo que pode ditar as contas mais importantes .
É certo que o jogo com o Benfica não é, nem será, o último da temporada. É o penúltimo ainda antes de irmos à Madeira para fecharmos as contas da primeira volta, mas também é o primeiro dérbi lisboeta da temporada 20/21 e as bancadas, uma vez mais, vão estar vazias.
Continuamos todos confinados em casa à espera que seja, finalmente, criada a uma unidade de grupo. Até lá, duvido muito que se possa voltar a assistir futebol com um décimo dos adeptos que lá deveriam estar. Todos os jogos que vou vendo, sejam em Alvalade ou fora, as saudades de lá estar vão aumentando. Faltam os cânticos das claques, as palmas e o noss’O Mundo Sabe Que entoado com os cachecóis ao alto, falta o gritar Golo sem estarmos sentados no sofá, falta lá estarmos fisicamente, porque sei que a alma e o coração de cada um estará sempre lá.
Este é capaz de ser o jogo em que as saudades se vão fazer sentir de uma forma muito mais forte. É o regresso de JJ a Alvalade como treinador de uma equipa que historicamente detestamos (e ele seria tão assobiado), é o frente a frente entre o Rúben Amorim e o Jorge Jesus pela primeira vez e seria, (sim, porque não se esqueçam que se vestíssemos outras cores isto não era assim) a chapada de luva branca de João Palhinha a um homem que não acreditou nele.
Palhinha não joga, mas Matheus parece-me preparado para o que aí vem. Não tenhamos ilusões, o jogo não vai ser fácil, mas creio que neste momento todo o plantel está ciente das dificuldades que a equipa de Jorge Jesus pode criar na deslocação que vai fazer.
Amorim sabe a importância que este jogo tem para todos nós, sabe também que uma vitória no jogo de amanhã pode fazer a diferença, mas ainda há muita água para correr, ainda faltam mais 18 jogos para além deste e muita coisa pode acontecer, mas esta crença, esta vontade de voltar a ver o Sporting jogar e de enfrentar o adversário com cabeça erguida e de olho no olho já ninguém nos tira. E se temos isso tudo a este treinador o devemos.
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