Opinião - Análises e Comentários

Muitos sportinguistas têm medo de verbalizar isto, o desejo, as ganas, a aspiração, o sonho, a vontade, a legítima expectativa, o prémio merecido, o festejo incontido de vermos o Sporting campeão.

A FPF veio convidar Palhinha para representar as cores nacionais, e em minha opinião ele irá fazer o seu melhor, mesmo com a perseguição que a FPF lhe faz.

Pugnar por continuar num jogo de egos e interesses não beneficia ninguém e, com isso, perde o futebol.

Se por todo o universo Sportinguista houve reações de regozijo pela verdade desportiva ter sido reposta, escutou-se um silêncio ensurdecedor.

O foco tem de ser apenas e somente ganhar o próximo jogo. Os adversários ficarão mais preocupados, mas a sua margem de manobra para nos tentar quebrar será, na verdade, cada vez menor.

Honestamente, o nível exibicional é o que menos me preocupa desde que isso signifique que todas as vitórias continuem a acontecer.

Existem regras que, quando não são acatadas pela maioria das pessoas, com a conivência das instituições, são normas que precisam de ser revistas, por serem elas que não estão adequadas à realidade.

Se, até final do campeonato, continuarmos a ser alvo de tudo e todos, será um bom sinal: significa que continuaremos na frente e tudo será feito para amplificar casos mínimos em grandes parangonas.

O problema é o de sempre, é o “monstro” sem rosto que decidiu que, em Portugal, só há espaço para dois grandes e que nenhum desses dois pode ser o Sporting.

Será que ainda hoje não poderia haver ciclismo no Sporting de Tavira, se a verdade desportiva tivesse existido?

Foi finalmente reposta alguma justiça na sexta-feira, alimentando as esperanças que todos temos de ser felizes em Maio.

Como diz, e bem, Rúben Amorim, o “futebol é o momento”, sendo que o facto de hoje as coisas estarem risonhas não implica que amanhã o estejam.