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Futebol
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Pedro Russiano orientou Geny Catamo no Amora. Chegado do Black Bulls de Moçambique, o 'camisola 21' do Sporting foi utilizado pelo atual treinador do Lusitano de Évora em várias posições, adaptando-se sempre ao contexto pedido pelo técnico, que guarda boas memórias do jogador verde e branco - que regressa ao onze frente ao Famalicão.
"É um miúdo que aceita bem a mudança. Comigo jogou a extremo esquerdo, a extremo direito e a médio ofensivo e sempre aceitou tudo da melhor forma", começou por revelar, ao jornal Record, garantindo que o canhoto, "jogou a extremo-esquerdo, a extremo-direito e a médio ofensivo e sempre aceitou tudo da melhor forma".
Pedro Russiano explica que, sob as suas ordens, o futebolista do Sporting "realizou vários jogos a número 10" e que, com Ruben Amorim, desenvolveu aptidões que não tinha "entre elas, aprender a defender", explica, admitindo que o moçambicano "tinha lacunas a fechar o espaço interior, a definir aquilo que era o espaço e o momento de pressão. Essas adaptações fizeram dele o jogador que é hoje".
"Comigo, Catamo também jogou a extremo-esquerdo, pois tem uma valência que é poder explorar os cruzamentos com o pé esquerdo, ganhar mais a linha de fundo com o seu pé dominante. Vai trazer outra variabilidade à forma como joga do lado contrário. Um dos movimentos de referência dele, no lado direito, é vir para dentro e dar na baliza com o pé esquerdo. Se conseguir fazê-lo do outro lado com o pé direito, ficará um jogador ainda mais completo", terminou.
Ao longo desta temporada, Geny Catamo – avaliado em 15 milhões de euros – conta com 36 jogos disputados ao serviço do Sporting. Ao longo do total de 2.217 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o canhoto apontou quatro golos e tendo realizado três assistências, procurando bater os números do ano anterior.
Antiga glória do Clube de Alvalade dá 'luz verde' a troca no plantel dos leões e revela desejo de conquistar o bicampeonato no final da temporada
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A Direção do Sporting quer renovar o contrato de Francisco Trincão. Uma das apostas da estrutura leonina é oferecer a 'camisola 10' ao extremo português, facilitando uma resposta positiva o jogador. Krasimir Balakov, glória do Clube de Alvalade, aprova a mudança.
"Ficava feliz por passar-lhe o testemunho!", começou por revelar, ao jornal Record. "Conheço o Trincão, não tão bem assim porque ele ainda é novo, mas sei que tem muita qualidade. Se o Clube decide que ele tem de ficar com o 'número 10', significa que têm muita esperança e confiança nele, que é um jogador para o futuro. É um sinal que o Sporting dá para lhe dizer que ele é muito importante. E para o Trincão seria uma motivação acrescida para demonstrar que merece essa camisola", atirou.
"Não recebi logo o 10. No primeiro ano fiquei com o 9 e ainda fiz alguns jogos com o 6, porque o 10 estava com outro jogador, acho que com o [Carlos] Xavier", recorda Balakov. "A partir do ano seguinte fiquei com o 10, daí até ao final da minha carreira. Antigamente, por tradição, o número 10 era o 'playmaker', o que pensava o jogo, o que mandava no meio-campo", revelou, afirmando que "para ter o 10 tem de ser um jogador de qualidade. Atualmente as coisas mudaram um pouco... Mas o número 10 fica sempre conhecido como número 10".
Para terminar, Balakov foi questionado sobre a possível conquista do bicampeonato por parte dos verdes e brancos e mostrou-se muito confiante. "É claro que acredito. Se acontecer, com certeza que vou a Lisboa", prometeu. "Desde o primeiro dia em que cheguei ao Sporting até hoje fui sempre Sócio do Sporting, com as quotas em dia! É claro que como Sócio do Sporting e antigo jogador do Clube, quando vencem um título é para mim sempre um gosto festejar com eles. Confio que podem ser bicampeões".
Em 2024/25, Francisco Trincão – avaliado em 27 milhões de euros – já leva nove golos e 12 assistências na conta pessoal, ao longo de 42 encontros, apresentando a melhor temporada da carreira a nível individual. O extremo dos verdes e brancos é, de momento, o futebolista mais utilizado de todo o plantel, tendo cumprido 3.631 minutos
Antigo treinador dos verdes e brancos tinha ideia em mente desde que se mudou para Old Trafford, mas futebolista dos leões escolheu outro destino
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O Chelsea fechou a contratação de Geovany Quenda junto da Direção do Sporting. Os blues anteciparam-se à restante concorrência, garantindo o jovem ala, que ainda fica em Alvalade, por empréstimo, durante a totalidade da próxima temporada. Ruben Amorim desejava voltar a trabalhar com o prodígio que lançou na equipa principal dos leões, mas ficou 'pendurado'.
Na mudança para Stamford Bridge, um dos trunfos dos londrinos foi Enzo Maresca. O técnico utilizou a estratégia de Amorim e ligou ao canhoto. Depois de uma conversa pessoal, Quenda terá ficado encantado com o projeto e os planos para o futuro.
Ainda assim, ficar mais uma temporada no Sporting foi imperial na decisão do jogador, que, juntamente com a família, pretende crescer no conforto de casa mais um ano. O 'camisola 57' dos verdes e brancos chegará a Inglaterra com mais experiência, tendo desejo de ser campeão - o primeiro título sénior - e contribuir com mais golos e assistências.
Além do Manchester United, também Liverpool, City, PSG e Milan seguiam o internacional português. No entanto, os red devils eram o clube que, até à data, tinha demonstrado mais interesse. Decidido a não deixar que um talento da dimensão de Quenda reforçasse um rival direto, o Chelsea avançou rapidamente e deixou Ruben Amorim sem reforço.
Esta época, a primeira no plantel principal do Sporting, Geovany Quenda - avaliado em 30 milhões de euros - leva 43 partidas, nas quais foi utilizado ao longo de 3.122 minutos. O desequilibrador canhoto tem, para já, seis assistências para os companheiros de equipa e dois golos apontados - na Supertaça, diante do Porto e frente ao Famalicão.
Jornalista português aplaude, no entanto, decisão da SAD liderada por Frederico Varandas e reconhece trabalho da Direção verde e branca
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Luís Pedro Sousa acredita que os valores das transferências de Geovany Quenda e Dário Essugo para o Chelsea foi "desajustado". No entanto, o chefe de redação do jornal Record, acredita que, ainda assim, a SAD do Sporting realizou bons negócios com os blues.
"Quenda e Essugo rumam ao Chelsea por sensivelmente metade do valor previsto nas cláusulas de rescisão. O ala, de 100 M€, sai por 51 M€, e o médio, blindado por 45 M€, parte a troco de 22 M€. Avaliar estes negócios à luz do limite máximo contratualmente estipulado é, no entanto, algo desajustado nos dias de hoje", começou por dizer, ao diário desportivo.
O jornalista recorda que "já lá vão os tempos de Neymar, de João Félix e de mais uma ou outra verdadeira loucura", uma vez que, nos dias de mercado atuais, "as cláusulas de rescisão são hoje meras salvaguardas e têm um significado relativo", acreditando que, tendo em conta estes fatores, "o executivo de Frederico Varandas terá conseguido valores muitíssimo razoáveis pelos dois jovens".
"Quenda, que protagoniza a maior venda de sempre de um jogador menor de idade, até fica mais uma época em Alvalade. Quanto a Essugo... a verdade é que o Sporting pouco ou nada o utilizou", terminou Luís Pedro Sousa, afirmando que, apesar do crescimento do mercado, os leões conseguem vendas por valores aceitáveis.
Vale recordar que o Sporting vai, ao todo, encaixar cerca de 73 milhões de euros com a dupla de jovens. Geovany Quenda rende 51M, fica em Alvalade mais uma temporada e o Chelsea ainda pode pagar metade do salário. Já Essugo custa aos blues 22M e despede-se no verão.