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0Rodrigo Moreira, advogado de Rúben Ribeiro no processo da invasão à Academia Sporting, que aconteceu há cinco anos, é o atual co-produtor de um filme sobre esse mesmo acontecimento, no qual afirma que irão existir revelações nunca antes vindas a público.
Sobre a situação do jogador que representou - e que acabou por rescindir com os verdes e brancos, o advogado também abriu o jogo.
"O ataque à Academia foi um dos acontecimentos de 2018 em Portugal, um episódio quase seguido em direto e que marcou o Rúben. Houve também situações caricatas mais tarde. Reunimos com Sousa Cintra, que disse: ‘Rúben, tens de voltar! És tu e mais dez!’ A seguir acrescentou: ‘Isto na Argentina é todos os dias, até tiros e facadas!’ A certa altura, recebeu uma chamada importantíssima e pediu ‘dois bilhetes para a tourada’. Nós ficámos a olhar um para o outro, a pensar se aquilo seria linguagem codificada [risos]… E depois teve de sair para a apresentação do Diaby e deixou-nos 4 horas à espera", começou por contar, em declarações ao jornal Record.
Sobre o filme em questão, Rodrigo Moreira explicou o que está em causa na produção relevada.
"É um projeto que surge com o intuito de contar várias histórias de interlocutores do ataque à Academia. Optámos por fazer uma grande obra de ficção rodada maioritariamente em Portugal mas também no Monaco. Tivemos acesso ao que realmente sucedeu. O filme e os seus personagens vão buscar factos que ainda não são do conhecimento do público. Vai encerrar muitas surpresas e volte-faces. Terá atores conhecidos, como o António Capelo ou o Said William Legue, da série ‘Kalifat’. O argumento é do André Coelho e a realização do Carlos Coelho Costa. Eu sou um dos produtores", avançou.
"Não consigo prever se conseguiremos terminá-lo até ao final do ano porque a pandemia trouxe-nos constrangimentos orçamentais. Mas terá de ficar concluído em 2024. O título do filme é ‘Al-Kuxat’, já está disponível no IMDB e pode ser consultado online. É a palavra de que deriva Alcochete e traduzida do árabe significa ‘o forno’. Queríamos um título que marcasse. Os ‘fornos’ servem para fabricar ou cozinhar, e ali cozinharam-se histórias, a seguir ao ataque à Academia. É esse o alcance. Muitos cozinharam o seu pratinho, o seu pãozinho", revelou ainda.