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“QUEM SE APROVEITOU DO ATAQUE? QUEM GANHOU...”

Num dia em que falaram dois jogadores, a estrela foi o enfermeiro

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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O dia 23 do julgamento de Alcochete ficou marcado por revelações de Carlos Mota, enfermeiro, quando todos esperavam pelas declarações dos antigos jogadores do Sporting CP, Cristian Piccini e Fábio Coentrão.


Carlos Mota falou em “pessoas com agendas próprias” e que se terão aproveitado de tudo o que se passou naquele dia 15 de maio de 2018, ao mesmo tempo que referiu haver “muita gente que queria mandar embora o Presidente”.


“Quando ouvi barulho fui para junto dos jogadores que são a causa da minha presença ali, para tentar apaziguar as coisas. Não fui à GNR logo nesse dia como todos os outros porque também tinha ido receber assistência hospitalar, depois a minha filha, que é advogada, perguntou-me porque não tinha ido e se não queria e lembro-me que fui prestar depoimento no dia em que Bruno de Carvalho foi detido. Foi uma coisa que durou uns três minutos, três minutos e meio. Vi um indivíduo a tentar bater no Misic. Entraram todos de seguida e foram-se distribuindo por todos os sítios. Não consigo dizer quantas pessoas entraram, para cima de dez de certeza. Eu estava a tentar defender os jogadores. Fiquei na zona dos cacifos, fiquei à esquerda como quem entra no balneário. Ficava ali o Misic… Penso que o Ristovski, o Bas Dost. Sei que eles iam focados em alguns jogadores mas ficavam fora do meu ângulo de visão, não consegui ver nenhuma lambada. Havia muito barulho, não me lembro do que diziam. Penso que abriram uma tocha, depois ouvi dizer duas. O Misic estava em pé no lugar dele, o indivíduo fez várias vezes o movimento com o cinto, não sei quantas vezes lhe tocou ou não, mas já não tinha fivela. Só o vi mesmo com o cinto na mão. É aí que sou agredido e tive de ir ao hospital. No final foram saindo todos em simultâneo. Descambou com o Bas Dost, descambou comigo, descambou com o fisioterapeuta [Ludovico Marques]… Depois ajudei a segurar a ferida do Bas Dost, disse que o segurava. A primeira vez que o vi estava ele sentado a chorar num espaço de banho, estava caído. Fui eu, o Ludovico e o Bas Dost mais tarde ao hospital. E sim, ouvi o alarme de incêndio, por causa do fumo”, disse.


Após descrever o ataque, Carlos Mota falou sobre Bruno de Carvalho e o que viu após o sucedido.

“Se vi Bruno de Carvalho cá fora? Sim, depois, quando chegou. Falei com ele, disse-lhe ‘Doutor, isto é uma vergonha’. Se ouvi os jogadores recusarem-se a falar com o presidente? Não mas ouvimos sempre umas coisas, sou o maior confidente dos jogadores… Concretamente não ouvi nada mas havia um sentimento de angústia. Fui educado a respeitar os meus chefes, para mim o patrão tem sempre razão naquilo que disse. Ele vinha com um semblante triste. Disse-lhe que aquilo tinha sido uma vergonha e ele respondeu ‘Oh Mota, tu também achas que fui eu que encomendei isto?’ e disse que não, que achava só que era uma vergonha”, disse.


Mas o ponto alto deste interrogatório deu-se depois, já perto do fim: “É muito triste que alguém se tenha aproveitado destas situações para denegrir e continuar a dar cabo do Sporting [ao que se seguiu uma conversa com a juíza].

– Refere-se a Bruno de Carvalho?

– Não, ele era presidente na altura e respeitava-o por isso.

– Então quem se aproveitou disso?

– Quem ganhou…

– Pode precisar quem ganhou?

– Ganhou quem tinha de ganhar…”.

Cristian Piccini e Fábio Coentrão também falaram hoje. Pode ler o que disseram os jogadores AQUI.


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Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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JULGAMENTO DE ALCOCHETE ADIADO

Tribunal alegou que o novo coronavírus não permite que se realizem as respetivas diligências

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O julgamento relativo à invasão da academia de Alcochete foi, novamente, adiado devido ao novo coronavírus. Na passada sexta-feira, 24 de abril, o tribunal alegou que a pandemia mundial COVID-19 não permite que se realizem as respetivas diligências, cumprindo as recomendações da Direção Geral de Saúde.


Confira o despacho na íntegra:


«Atenta a situação declarada de estado de emergência e uma vez que os presentes autos já não revestem natureza urgente, não se mostrando também exequível colocar na sala de audiências o número de pessoas necessário para a realização da mesma, dou sem efeito a diligência agendada para o próximo dia 29 de abril de 2020, pelas 09:30»



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