
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Voleibol
|
A equipa principal de voleibol do Sporting CP venceu, este sábado, 4 de outubro, o SC Espinho, por 3-2, com os parciais de 25-16, 20-25, 21-25, 25-16 e 15-8. Em jogo a contar para a 4.ª jornada do Campeonato Honda, os leões até estiveram em desvantagem (1-2), mas elevaram o nível e acabaram mesmo por sair vencedores da Nave Desportiva de Espinho. Na próxima quarta-feira, o conjunto de Gersinho defronta o SL Benfica, em partida relativa às meias-finais da Supertaça. https://twitter.com/SCPModalidades/status/1312801868129742849 Os leões entraram bem no jogo, com Bruno Alves (´Canhoto´) a conseguir efetuar cinco pontos consecutivos no serviço e a colocar a turma de Alvalade na frente do marcador (5-1). Vítor Pinto pediu, de imediato, um desconto de tempo, mas os tigres continuavam sem se conseguir aproximar do marcador. O conjunto de Gersinho mostrava-se muito concentrado e estava bastante confortável na contenda. Agressividade no serviço, qualidade na receção e um bloco tremendo iam ditando a liderança leonina (11-6). Até final do primeiro parcial, o Sporting CP continuou a impor a sua lei e acabou por vencer o set (25-16). Uma exibição bastante convincente dos pupilos de Gersinho. https://twitter.com/SCPModalidades/status/1312774471955214336 No reatar do encontro, o SC Espinho pareceu entrar mais focado e saiu mesmo na frente do marcador (2-0). Por sua vez, os leões baixaram a qualidade do serviço, bem como da receção e rapidamente se viram com uma desvantagem de quatro pontos (7-3). Gersinho foi obrigado a parar o jogo. A verdade é que o tempo técnico surtiu efeito e o Sporting CP conseguiu aproximar-se dos tigres (11-9). Os leões voltaram a ser mais agressivos no serviço e elevaram a eficácia no ataque. A turma de Alvalade chegou a estar a apenas um ponto (21-20), mas a má entrada no segundo parcial acabaria mesmo por sair caro aos comandados de Gersinho. Assim sendo, o SC Espinho venceu o segundo set, por 25-20. https://twitter.com/SCPModalidades/status/1312781280862523395 O terceiro parcial, contrariamente aos anteriores, começou bastante equilibrado, com as duas equipas a efetuarem os seus side-outs com bastante segurança. Este cenário manteve-se até à parte final do set. Perante uma desvantagem de dois pontos (16-14), Gersinho parou o encontro, de forma a evitar que o SC Espinho fugisse no marcador. O desconto de tempo do técnico brasileiro surtiu efeito e, já com Miguel Maia e André Saliba em campo, os leões aproximaram-se (19-18). Todavia, os tigres, muito com a ajuda da prestação de Dinis Leão, conseguiram mesmo triunfar no terceiro set, por 25-21. https://twitter.com/SCPModalidades/status/1312789337906573312 No quarto parcial, os rapazes de verde e branco – talvez feridos por estarem em desvantagem – entraram fortes (7-4). No serviço, Víctor Hugo muito contribuiu para esta vantagem. Neste momento, o conjunto de Gersinho voltava a receber melhor e, consequentemente, a distribuição facilitava a tarefa dos ataques. A muralha (bloco) leonina voltou a elevar-se e, naturalmente, a vantagem verde e branca cresceu (11-7). O SC Espinho respondeu e chegou a estar a apenas um ponto (11-10), mas Robinson Dvoranen, ou Bob, como é conhecido no mundo do voleibol, puxou pelo serviço e fez com que o Sporting CP se voltasse a distanciar no resultado (14-10). Percebendo as dificuldades que os seus comandados estavam a sentir (17-13), Vítor Pinto pediu um time-out. Contudo, de pouco ou nada serviu. Até final do set, houve ainda tempo para dar alguns minutos a Rojas e Éder Levi, e o conjunto leonino acabou mesmo por forçar a negra, com uma vitória no quarto parcial, por 25-16. https://twitter.com/SCPModalidades/status/1312795792340639748 Na negra, o Sporting CP começou melhor e conseguiu uma vantagem de dois pontos (3-1), mas os tigres responderam e repuseram a igualdade no resultado (3-3). Porém, os leões estavam determinados em triunfar na nave desportiva de Espinho e assim foi. No serviço, Bruno Alves forçou a nota e, com a ajuda do bloco triplo, os rapazes de verde e branco disparam no marcador (6-3). Vítor Pinto foi obrigado a parar o encontro. Perante esta vantagem, os comandados de Gersinho limitaram-se a gerir o side-out e acabaram mesmo por triunfar na negra (15-8). No capítulo individual, destaque para o distribuidor Bruno Alves (´canhoto´), que se apresentou a um excelente nível. Com esta vitória, que vale apenas dois pontos devido aos dois sets perdidos, o Sporting CP soma cinco pontos no Campeonato Honda. Os leões voltam a entrar em campo já na próxima quarta-feira, 7 de outubro, diante do SL Benfica. Em jogo relativo às meias-finais da Supertaça, o dérbi eterno está agendado para as 17h00.
Fotografia de Sporting CP
Presidente dos leões já terá tomado a decisão acerca de um elemento que teve alguns momentos importantes na conquista do título nacional
|
A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional, numa conquista histórica sobre o Benfica, depois de estar a perder a eliminatória por 2-0. Tal feito não impediu Frederico Varandas de pensar algumas mudanças no conjunto verde e branco para 25/26, e já é conhecida a primeira vítima destas alterações: Alejandro Vigil deve deixar os leões este verão, como avançamos neste Exclusivo Leonino.
Apesar da época de sucesso, com a conquista da Supertaça e do campeonato nacional, houve elementos da equipa do Sporting que não convenceram o conjunto técnico do voleibol, nem os dirigentes leoninos, como foi o caso do central espanhol. Não se esperam muitas alterações na turma verde e branca, mas há algumas peças que vão mudar.
Alejandro Vigil, de 32 anos, acabou por ter uma temporada pouco conseguida a nível pessoal. Alinhou em apenas 22 jogos pelo Sporting este ano (11 na CEV Challenge Cup, 10 no campeonato nacional, e um na Supertaça). Na final do campeonato, contra o Benfica, entrou em campo apenas no jogo dois da eliminatória, que os leões perderam por 3-1.
Deve ser, então, o fim da linha para o internacional espanhol por 15 ocasiões. Frederico Varandas já se terá decidido, e o Presidente do Sporting quer procurar um substituto que se consiga afirmar como uma opção regular para o treinador João Coelho.
Alejandro Vigil deve, assim, despedir-se do Sporting com dois títulos conquistados: a Supertaça e o campeonato nacional. Durante a época que passou de leão ao peito, realizou 22 partidas, e conseguiu 80 pontos para os leões. É, por agora, desconhecido o próximo passo na carreira do central, que não deverá passar por Alvalade.
Treinador verde e branco conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o grande rival de Lisboa, que tinha vencido as últimas cinco edições
|
A equipa de voleibol do Sporting venceu, recentemente, o campeonato nacional, depois de um triunfo histórico sobre o Benfica na final, onde a equipa verde e branca esteve a perder por 2-0. João Coelho, treinador dos leões, concedeu uma extensa entrevista ao jornal Record, onde abordou as incidências dessa eliminatória decisiva.
Começou por explicar que sentiu o título fugir aos leões várias vezes, devido ao mérito dos rivais: "Conseguiu ser muito mais assertivo e agressivo. Colocou-nos dificuldades na receção. E nós não conseguimos impor essa arma no mesmo nível. Teve vários momentos com ascendente, conseguiu ser mais forte na ponta final, estivemos a perder no segundo e terceiro por três, quatro pontos aos 19. Mas, na verdade, não perdemos a nossa identidade. Continuámos a jogar com alguma tranquilidade e mantermo-nos serenos e o jogo nunca esteve verdadeiramente perdido", explicou João Coelho.
De seguida, mencionou a disputa entre as duas equipas: "Dentro de campo há uma rivalidade sã. Nas bancadas há uma emocional muito grande. Obviamente que não podemos negar que é muito especial ganhar na casa de um rival, num 5º jogo, perante um cenário que se precipitava de muito difícil para nós", começou por explicar.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Mas, ao contrário do que muita gente pensa, este título do Sporting ainda enobrece mais a capacidade do Benfica, porque só bate uma grande equipa ou outra grande equipa. Vergar um pentacampeão que nos ganha o fator a casa na segunda volta, no nosso pavilhão, e que nos obriga a jogar cinco jogos novamente. Tínhamos que conquistar o título por mérito".
Por último, contou o que significa, para si, esta conquista: "Começo a carreira no Castelo da Maia, em 2017/18, no ano em que o Sporting volta à modalidade. E depois de uma final com a Fonte do Bastardo e da final do ano passado já com o Sporting, esta era a terceira oportunidade. O clube já não festejava um título de campeão nacional há nove anos. É uma realização profissional muito grande porque é o título máximo que podemos almejar. No meu caso era a competição que me faltava no currículo. Não há muitas oportunidades, nunca sabemos qual é o próximo momento em que podemos concretizar algo deste género é incrível para mim, porque nunca o tinha sido enquanto treinador principal", atirou João Coelho.
Elemento fulcral para um triunfo histórico na vida do Clube de Alvalade concedeu uma grande entrevista onde abordou a temporada
|
A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional de forma histórica, depois de dar a volta a uma desvantagem de 2-0 na final. João Coelho, treinador principal dos leões, concedeu uma grande entrevista ao jornal Record, onde analisou toda a época, falou dos adeptos leoninos e da importância de alcançar o título português.
Começou por explicar que a preparação para esta temporada iniciou no época passada, muito devido ao poderia do Benfica, destacando ainda as conquistas na Supertaça nacional e Ibérica. Depois, falou do "período mais difícil" da época: "É um pouco injusto ter que fazer quatro jogos tão decisivos. Jogámos a vida em três competições. Começamos a semana a perder o fator casa para o maior rival [Benfica], depois a eliminatória com o Lublin que acaba por ter desfecho natural, e a seguir da Taça. A equipa foi-se um pouquinho abaixo".
Explicou que houve tempo para treinar depois, e reerguer a equipa mentalmente. O Sporting não deixou de chegar à final com o Benfica com um histórico muito negativo contra os rivais: "Não foi difícil que não nos entrasse na cabeça o número de derrotas consecutivas ou o resultado do jogo anterior (...) Podia não ter resultado, podíamos ter perdido o jogo três, ou quatro, ou cinco, mas a verdade é que fizemos sempre jogos muito completos. Nunca tivemos por baixo do Benfica em nenhum desses três encontros. Tínhamos que ganhar sempre o próximo", atirou.
Elogiou, de seguida, os seus jogadores e os adeptos leoninos: "Os jogadores sempre se mantiveram muito sóbrios. Nunca viram, durante o jogo três, quatro e cinco, a equipa desagregada ou a entrar em desespero. Sempre teve uma abordagem muito consciente, mesmo em desvantagem no marcador. E só queríamos fazer bem o que vinha a seguir. Mostra resiliência e personalidade que vem, muito mais do que do treinador, de um grupo de trabalho que teve o conforto de acreditar sempre, o conforto dos adeptos, que estiveram sempre ao nosso lado... Obviamente com o 0-2 perdem a paciência. Num Benfica-Sporting, os adeptos extravasam as suas emoções, mas nunca deixaram de ter uma palavra de conforto, de que ainda acreditavam e que déssemos tudo".
Por último, definiu a temporada do Sporting com a palavra "superação": "Se olharmos só para uma equipa que não perdia em casa, que era dominadora, pentacampeã, que chega à final e começa com 2-0, e que nunca o viu revertido, muito menos com o fator casa. Só mesmo o termo superação pode definir o que fizemos, que tem contornos obviamente muito mais extrapolados devido à rivalidade", rematou João Coelho.