SPORTING CP SEM LIGAÇÃO A ANTERO HENRIQUE
Rui Pinto acusou antigo dirigente do FC Porto de ser um dos beneficiários da contratação do técnico leonino, mas acabou desmentido. Dívida dos leões à Nomiblue relativa a outras transferências
Redação Leonino
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13 de Fevereiro 2021, 14:51

Rui Pinto acusou Antero Henrique, antigo diretor desportivo do FC Porto, através das redes sociais, de estar “particularmente interessado e empenhado no sucesso desportivo do Sporting e no insucesso do FC Porto”, visto que era “um dos beneficiários das comissões na ida de Rúben Amorim para Alvalade”. No entanto, o hacker português acabou desmentido pelo jornal ‘Record’.

Sporting CP sem qualquer ligação a Antero

A publicação de Rui Pinto surgiu no mesmo dia em que a ‘Tribuna Expresso’ dava conta de “uma fatura no valor de 500 mil euros mais IVA, no total de 615 mil euros, lançada pela empresa DHZ Consulting (empresa de Antero Henriques)”. Este valor tinha “como destinatária a empresa Nomiblue Sports, de Raul Costa”, agente de Rúben Amorim. De acordo com a ‘Tribuna Expresso’, a fatura referia-se à “prestação de serviços de consultoria e assessoria, tendo em vista a transferência do treinador de futebol Rúben Amorim, do SC Braga para o Sporting CP”.

No entanto, o hacker português acabou desmentido pelo jornal ‘Record’. Segundo o diário desportivo, “o pagamento da Nomiblue Sports à DHZ Consulting, referido na fatura, nunca foi, nem será, consumado, ou seja, a referida fatura nunca foi na realidade cobrada, o que significa que Antero Henrique, ao contrário do que alega Rui Pinto, não foi beneficiário de qualquer comissão por Amorim”. Neste aspeto, importante ressalvar que o Sporting CP não é parte, em nenhum momento, nesta operação.

Dívida do Sporting CP à Nomiblue relativa a outras operações

Ainda na notícia do ‘Expresso’ é referido um valor de 500 mil euros em dívida à Nomiblue, presente no último relatório e contas da SAD do Sporting CP. De acordo com o diário desportivo, o clube de Alvalade paga comissões anuais de manutenção do contrato de Rúben Amorim, mas tal verba não está relacionada com a referida fatura, mas sim com outros negócios em que a Nomiblue foi intermediária, como é o caso de Idrissa Doumbia.

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