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Competições

Sporting é campeão, mas diz adeus a símbolo do Clube

Emblema leonino alcança a conquista de um novo título, mas despede-se de uma figura muito marcante que passou por Alvalade

Época história para o emblema verde branco termina com campeonato nacional e a dobradinha ficou por um triz
Época história para o emblema verde branco termina com campeonato nacional e a dobradinha ficou por um triz

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A história do futebol português não se há de esquecer da época realizada pelo Sporting em 1969/70, tendo esta ficado marcada por entradas, saídas, vitórias, goleadas e que só podia terminar com os leões a celebrarem a conquista de mais um campeonato nacional e, consequentemente, um novo troféu para o museu.


Uma caminhada para a história


O Sporting partiu para este campeonato como o principal candidato a levantar o troféu e mostrou o seu favoritismo com um brilhante arranque de prova, com oito vitórias nas primeiras nove jornadas, onde apenas um empate em terreno do Varzim estragou aquele que seria um registo perfeito.


Vale destacar a primeira partida do calendário leonino, uma vitória frente ao Braga, por 4-0, e também o jogo da terceira jornada, que colocou frente a frente o Clube de Alvalade contra a formação do União de Tomar e que teve como resultado final uns expressivos 5-0.

Foi notável a superioridade contra os seus rivais


Nos jogos contra os seus adversários mais diretos, o Sporting mostrou estar acima. Os comandados de Fernando Vaz venceram ambas as partidas frente ao Porto, com um resultado de 2-1, no Estádio de Alvalade, e na segunda volta pela margem mínima (1-0, no Estádio das Antas. Já contra o outro rival, o Benfica, uma vitória também por 1-0 para o Sporting nas duas voltas. Assim, os verdes e brancos fizeram 10 pontos em 12 possíveis frente aos adversários ditos 'mais difíceis'.

A despedida de um símbolo

A temporada de 1969/70 foi marcada por algumas movimentações que vieram mexer bastante com o plantel do Sporting, principalmente sendo o primeiro ano sob o comando de Fernando Vaz, que veio preencher a vaga deixada por Mário Lino como treinador da turma de Alvalade. Existiram também alguns regressos: jogadores como Caló, Manaca e Fernando Peres chegaram dos seus respetivos empréstimos.

Aquela que foi provavelmente a movimentação de plantel mais marcante foi a saída de um autêntico símbolo do Clube: Carvalho fez a sua última temporada de leão ao peito. O guarda-redes natural do Barreiro perdeu o seu estatuto de titular para o jovem Vítor Damas e despediu-se do Clube de Alvalade após 13 anos ao serviço do mesmo.

Carvalho não saiu sem a celebração da sua carreira. O dia 19 de abril de 1970 marcou a último aparição do guarda-redes pelos verdes e brancos e foi titular numa partida jogada na condição de visitante, frente ao Leixões, num jogo que terminou com mais uma vitória do Clube de Alvalade: 5-2 foi o resultado final, com golos marcados por Fernando Peres, Marinho, Alexandre Baptista, Nélson Fernandes e Pedras.

A dobradinha esteve perto

O Sporting terminou a época com um impressionante registo de 21 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, cedida apenas à equipa da Académica de Coimbra. Os leões levantavam assim o13.º campeonato da sua história, terminando a competição com 46 pontos, oito de vantagem para o segundo classificado, o Benfica.

A verdade é que o Sporting esteve muito perto de celebrar nova conquista: com o final do campeonato, os leões jogaram a final da Taça de Portugal contra os encarnados, partida que o adversário levou de vencida: 3-1 foi o resultado final, com o golo leonino a ser apontado por Fernando Peres.


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Sporting revalida o título em final com Benfica que acaba com invasões de campo

Conjunto verde e branco volta a erguer o troféu mais uma época, mesmo com alguns problemas no jogo decisivo frente ao eterno rival

Adeptos do Sporting tiveram motivos para festejar o título depois de conseguirem triunfar sobre o Benfica num dérbi aceso
Adeptos do Sporting tiveram motivos para festejar o título depois de conseguirem triunfar sobre o Benfica num dérbi aceso

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O Sporting sagrou-se campeão da Taça de Honra depois de derrotar o Benfica num dérbi eterno na final da competição, no dia 4 de junho de 1916. O confronto decisivo acabou 1-0 para o conjunto verde e branco, mas acabou por ficar marcado por invasões de campo e polémicas em torno das quatro linhas.


A equipa da conquista


O plantel do Sporting para revalidar o título da Taça de Honra era constituído por: Paiva Simões, Carlos Fernando Silva, Amadeu Cruz, Jorge Vieira, Raul Barros, Gastão Ferraz, Boaventura da Silva, Artur José Pereira, António Stromp, Francisco Stromp - capitão e fundador do Clube leonino, António Rosa Rodrigues, Jaime Gonçalves, John Armour, Alfredo Perdigão, Marcelino Pereira e João Bentes.


O conjunto verde e branco tinha sido o grande campeão da Taça de Honra no ano interior e, agora, queria revalidar o título, para além de um ajuste de contas com o eterno rival, tendo em conta algumas derrotas durante a época. Nas meias-finais, o Sporting derrotou a equipa do Império por 6-0, o que deu um passaporte com muita confiança para a final.

O jogo com sabor polémico


O grande jogo decisivo ficou marcado por uma polémica, devido à grande ventania que se sentia dentro das quatro linhas. A questão é que este vento favorecia a equipa do Sporting que, sem qualquer piedade, aproveitou e chegou à vantagem no marcador, fazendo o 0-1 antes do fim da primeira parte.

No primeiro tempo, o conjunto encarnado, desfavorecido pelo vento, fazia de tudo para acabar os 45 minutos, com constantes alívios de bola, sem conseguir criar qualquer oportunidade na partida. Uma situação que acabou por mudar na segunda parte, porque as equipas tiveram de trocar de lados no campo.

Se na primeira parte era o Benfica a chutar bolas para evitar o perigo, agora, depois do intervalo, era o Sporting a fazer esse papel. Ainda assim, a ventania acalmou mais um pouco e os leões souberam tirar proveito disso mesmo, conseguindo terminar os 90 minutos com a vitória de 0-1 no marcador.

Com esta derrota, os adeptos do Benfica, que sempre foram imensos, não ficaram contentes com o desempenho da equipa no segundo tempo e chegaram mesmo a fazer uma grande invasão de campo. Apesar deste momento, tudo correu bem e nada se passou para além de algumas reclamações. Depois desta polémica, Sporting acabou por festejar, mais uma vez, a conquista da Taça de Honra.


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Quatro anos depois, Sporting é novamente campeão com vitória diante do maior rival

Equipa verde e branca festejou o título depois de um jejum e conseguiu fazê-lo precisamente diante do adversário que mais dores de cabeça lhe deu

Sporting vence sobre o seu maior rival e conquista campeonato nacional quatro anos depois da última vez
Sporting vence sobre o seu maior rival e conquista campeonato nacional quatro anos depois da última vez

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A época de 1977/78 marcou o regresso do Sporting ao topo do andebol nacional. Quatro anos após o último título, os leões reconquistaram o campeonato e a consagração chegou no derradeiro jogo da fase final, disputado no dia 4 de junho, perante um Pavilhão de Alvalade em ebulição, com uma vitória decisiva por 17-15 frente ao Belenenses, o mais direto rival à época.


Uma caminhada quase perfeita


O percurso rumo ao título começou a ganhar forma desde cedo. Na fase regular, o Sporting apresentou um desempenho absolutamente dominante: venceu todos os 22 jogos disputados, construindo uma base sólida que espelhava não apenas a qualidade individual dos jogadores, mas também uma organização coletiva irrepreensível.


O único deslize da temporada surgiu já na fase final, com um empate precisamente diante do Belenenses. Mas nem esse percalço abalou a confiança da equipa leonina, que manteve o foco até ao último apito da última jornada.

Ajuda de reforço de peso


Determinados em quebrar o jejum de títulos, os responsáveis do Sporting investiram fortemente na construção de um plantel capaz de devolver a hegemonia ao Clube e fizeram-no sem hesitar em ir buscar talento aos rivais diretos.

João Gonçalves, José Luís Ferreira, João Miranda e Vasco Vasconcelos foram contratados ao Benfica, reforçando setores-chave com experiência e qualidade. A juntar-se a eles chegou também Jorge Rodrigues, um poderoso rematador de meia distância proveniente do Belenenses, onde havia sido campeão na época anterior. Estes reforços revelaram-se determinantes, não só pela sua valia técnica, mas também pela mentalidade competitiva que trouxeram ao balneário leonino.

Drama de Matos Moura e liderança de Alfredo Pinheiro

O percurso vitorioso do Sporting não esteve isento de contratempos. No arranque da fase final do campeonato, o treinador principal, Matos Moura, sofreu um Acidente Vascular Cerebral que o afastou da condução da equipa num momento decisivo da época. Este golpe inesperado poderia ter abalado a estrutura do grupo, mas o espírito de união e resiliência falou mais alto.

Foi então o seu adjunto, Alfredo Pinheiro, quem assumiu o comando técnico da equipa. Sob a sua orientação, os leões mantiveram a consistência e o foco, demonstrando uma notável capacidade de superação num dos períodos mais delicados da temporada. O próprio título, quando finalmente conquistado, carregava também o simbolismo de uma vitória coletiva em honra de Matos Moura.

O duelo com o Belenenses

A luta pelo campeonato teve como pano de fundo um duelo renhido entre Sporting e Belenenses. A formação do Restelo, liderada por nomes como Carlos Silva, Luís Hernâni, José Manuel Reinaldo e Carlos Franco, manteve sempre a pressão sobre os leões ao longo de toda a temporada.

O confronto direto entre ambos, na última jornada da fase final, acabou por ser decisivo. Com o título em jogo e um ambiente eletrizante nas bancadas do Pavilhão de Alvalade, o Sporting triunfou por 17-15, e selou a conquista do tão desejado campeonato.

Um único tropeço... e a despedida da Taça

A única derrota do Sporting em toda a época surgiu na Taça de Portugal, precisamente diante do Belenenses, nos quartos-de-final. Antes disso, os leões haviam afastado o Benfica, nos 'oitavos', num percurso que prometia mais, mas que acabou por ser travado de forma precoce. Nos dias que correm, a equipa de andebol continua a dar grandes alegrias aos adeptos, à semelhança do que aconteceu esta época, com a conquista do bicampeonato nacional.


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Pedro Fraga faz história lá fora e Sporting aplaude

Desportista de alta competição do conjunto verde e branco conquistou o segundo lugar numa primeira prova dificílima na sua carreira

Pedro Fraga, atleta que atua pelo Sporting, conseguiu a medalha de prata, perdendo apenas na prova para o atual campeão mundial na modalidade
Pedro Fraga, atleta que atua pelo Sporting, conseguiu a medalha de prata, perdendo apenas na prova para o atual campeão mundial na modalidade

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No dia 2 de junho de 2013, Pedro Fraga, remador português do Sporting, conquistou a medalha de prata nas provas europeias de remo que, nesse ano, decorreram em Sevilha, Espanha. Foi um desempenho histórico do português, que não era apontado como um dos favoritos. O ano de 2013 ficou marcado, também, pelo facto de Bruno de Carvalho ter assumido a presidência do Clube.


A prova europeia disputada em Sevilha acabou por ser vencida pelo atleta dinamarquês Henrik Stephansen, que levou a medalha de ouro para casa. O remador de alta competição já tinha sido bicampeão do mundo e estava envolto, por isso, numa grande expectativa, que acabou por ser superada com sucesso.


A prata na estreia


Para Pedro Fraga, esta foi uma estreia quase perfeita em skiff (LM1x). Perder apenas para o atual bicampeão mundial na prova é, sem dúvida, um feito inesquecível. O remador português que representava as cores verde e brancas cortou a meta com o curtíssimo espaço de tempo comparado ao primeiro lugar.

O atleta dinamarquês atingiu a meta dos 1500 metros no percurso em 7.37,93 minutos. Cortou a meta final com uma diferença de 91 centésimos de segundo comparativamente a Pedro Fraga, que lutou até ao fim por este título que podia vir a ser inédito.


O português já tinha disputado outras provas na carreira, mas em LM2x. Em 2011, Pedro Fraga tinha conseguido a medalha de bronze em Plovdiv, na Bulgária, para além das medalhas de prata no ano de 2010, em Montemor-o-Velho em Portugal e em Varese, na Itália, em 2012.

O primeiro e único ouro

O ouro apareceu em 2014, um ano depois de se ter estreado em LM1x, em Sevilha. A primeira posição do pódio foi conquistada na prova que decorreu em Belgrado, na Sérvia, que apesar de muito intensa, terminou com um tempo impressionante de 6.51,720 minutos.


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