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O palmarés que faz do Sporting a maior potência desportiva nacional
30 Jun 2025 | 16:10
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Efemérides
06 Mar 2025 | 17:03 |
Na noite de 6 de março de 1974, o Estádio José Alvalade foi palco de mais uma grande exibição europeia do Sporting. Perante cerca de 50.000 adeptos, a equipa leonina derrotou os suíços do Zurich por 3-0, na primeira mão dos quartos-de-final da Taça das Taças, com golos de Nélson Fernandes (55'), Marinho (57') e Hector Yazalde (80', g.p).
Mário Lino escolheu para o 11 inicial Vítor Damas (GR), Manaca, Vitorino Bastos, Carlos Pereira, Carlos Alhinho, Baltasar, Wágner, Marinho (57’), Yazalde (80’), Nélson Fernandes (55’) e Chico Faria. A formação verde e branca entrou determinada a conquistar um bom resultado, mas encontrou uma defesa adversária bem organizada. O Zurich apostou numa estratégia defensiva, tentando travar o ímpeto leonino e conter Yazalde - recorde o perfil do matador leonino -, cuja fama já se fazia sentir na Europa.
No regresso dos balneários, os leões assumiram por completo o controlo do jogo e cedo colheram os frutos. Aos 55 minutos, após uma falta sobre Vagner, o próprio capitão leonino executou um livre de forma magistral, permitindo a Nélson Fernandes desviar para o fundo das redes, abrindo o marcador. O segundo golo surgiu apenas dois minutos depois, numa bela jogada coletiva. Baltazar iniciou o lance, com a bola a passar por Yazalde e Marinho, antes de regressar ao argentino, que assistiu Marinho para um remate certeiro, ampliando a vantagem para 2-0.
O Sporting não tirou o pé do acelerador e, a 10 minutos do fim, Yazalde protagonizou uma grande jogada individual, sendo travado em falta dentro da área. Chamado a converter a grande penalidade, o argentino não desperdiçou e fez o 3-0 final. Com esta vitória, o Sporting somou a sua 29.ª vitória em competições europeias e ficou em excelente posição para garantir o apuramento. Na segunda mão, realizada 15 dias depois na Suíça, os leões conseguiram um empate a uma bola, assegurando a passagem às meias-finais da Taça das Taças.
O percuso do Sporting na edição 1973/74 da Taça das Taças haveria, porém, de terminar logo depois, nas meias-finais. Perante o Magdeburg, os leões empataram a uma bola na primeira mão em Alvalade e perderam, por 2-1, na Alemanha, ficando fora da prova. Curiosamente, o emblema alemão triunfou na competição, batendo o Milan, na final, por 2-0.
Dirigente dos verdes e brancos esteve três anos a cumprir estas funções na Direção do Clube de Alvalade, depois de ter feito uma belíssima prova continental
13 Jul 2025 | 04:30 |
António Augusto Serra Campos Dias da Cunha nasceu na Beira, em Moçambique, a 13 de julho de 1933. O antigo Presidente do Sporting começou no cargo a 12 de julho de 2002, depois de umas eleições sem oposição, tendo permanecido até 19 de outubro de 2005. Foi durante o seu mandato que foram inauguradas as obras mais importantes do 'Projeto Roquete' - a Academia Sporting e o Complexo Alvalade XXI.
António Dias da Cunha chegou a Portugal com apenas nove anos de idade. Por cá ficou e acabou por se formar em Direito na Universidade Clássica, ainda assim, manteve-se sempre ligado à sua terra, onde construiu negócios. O dirigente chegou ao Sporting, inicialmente para ser Vice-Presidente do conselho fiscal - liderado por José Roquette -, a quem sucedeu no cargo, permanecendo neste órgão até fevereiro de 1999.
Após exercer outras funções, António Dias da Cunha, a 12 de julho de 2002, foi reconduzido à Presidência do Sporting, depois de umas eleições em que não teve oposição. Durante o seu mandato, foi inaugurada a Academia Sporting e o Complexo Alvalade XXI, as principais obras do 'Projeto Roquete'.
O ponto alto do nível desportivo do seu mandato aconteceu logo em 2002, quando o Sporting foi campeão nacional e ainda terminou o ano com a dobradinha. Além de que em 2005, o Clube verde e branco fez uma bela campanha na Taça UEFA, que culminou numa derrota na grande decisão da prova, em Alvalade.
Apesar de tudo, António Dias da Cunha optou por deixar a Presidência do Sporting no dia 19 de outubro de 2005, na sequência de uma crise que o Clube atravessava com José Peseiro no comando técnico. O antigo pilar dos leões defendia tanto as qualidades do treinador, que acabou por cair com ele.
Posteriormente, António Dias da Cunha mostrou descontentamento relativamente às políticas de Soares Franco, que foi o sucessor no cargo que tinha no Sporting. Até houve um debate televisivo vergonhoso na altura, que não valeu de nada porque foi pouco esclarecedor e nada prestigiante.
António Dias da Cunha leva quatro Prémios Stromp. O primeiro foi conquistado em 1997, na categoria Sócio. Em 2001 e em 2003, o antigo Presidente do Clube venceu no estatuto de Dirigente e, mais recentemente, em 2023, o antigo pilar dos verdes e brancos foi distinguido como Especial Gratidão.
Craque terminou a carreira no Clube de Alvalade e conseguiu tornar-se técnico do plantel principal da modalidade verde e branca, onde foi vitorioso
09 Jul 2025 | 19:31 |
Adriano Baganha - que morreu no passado dia 8 de julho de 2025 - é um nome incontornável da história leonina no basquetebol. Pelo Sporting, não só foi jogador, como também foi técnico, cargo em que ajudou os verdes e brancos conquistassem a Taça de Portugal - em 1980 - e o Campeonato Nacional posteriormente.
O apelido Baganha está marcado na história do basquetebol em Alvalade, tendo em conta que tanto Adriano como o irmão, Augusto, marcaram uma das melhores épocas da modalidade no Sporting. O primeiro destacou-se como técnico e o outro desempenhou muito bem dentro da quadra.
Adriano Baganha, que é o irmão mais velho, para além de ter representado a Académica de Coimbra, também esteve ao serviço do Sporting. Na época de 1962/63, o craque estreou-se na quinta jornada do Campeonato Nacional, depois de só ter realizado um único treino.
Na estreia, Adriano Baganha revelou-se muito inteligente dentro da quadra. O craque português lutava nas duas tabelas, ao movimentar-se ao longo de todo o recinto e marcando ou lançando a bola sempre que tinha possibilidade. No entanto, os grandes títulos da sua carreira não foram somados como jogador.
Adriano Baganha tornou-se treinador da equipa principal de basquetebol Sporting no final da época de 1979/80, substituindo Hermínio Barreto no comando técnico. A temporada já era dada como perdida para os leões, mas o recém-chegado líder conseguiu inverter a situação.
O treinador ergueu a Taça de Portugal pouquíssimo tempo depois de ter integrado o comando técnico. Se o título da prova rainha não bastava, um ano depois, em 1980/81, Adriano Baganha conseguiu, ao lado do adjunto Nélson Serra, o grande troféu da sua carreira - o Campeonato Nacional.
Infelizmente, o técnico não venceu mais nenhum título relevante e deixou os leões para ser o treinador principal da Seleção Nacional. Adriano Baganha morreu no dia 8 de julho de 2025 e o Sporting deixou, de imediato, a sua nota de pesar: "O Sporting Clube de Portugal manifesta o seu profundo pesar pela morte de Adriano Baganha, uma figura marcante do basquetebol Leonino, que faleceu esta terça-feira, aos 83 anos".
Antigo campo onde o conjunto verde e branco disputou imensas partidas, foi umas ideia do maior símbolo da história do Clube
01 Jul 2025 | 17:53 |
O Stadium de Lisboa, também conhecido com Estádio do Lumiar, foi inaugurado a 28 de junho de 1914. A obra foi idealizada e mandada construir pelo inesquecível José Alvalade - eleito Presidente em 1910, que até acabou por sair da direção do Sporting devido a divergências internas resultantes deste processo.
A velha casa dos leões foi inaugurada a 28 de Junho de 1914, embora só tenha sido oficialmente 'utilizada' a 20 de dezembro do mesmo ano. O campo ficava localizado na já então chamada Alameda das Linhas de Torres, com direito a campo de Futebol, pista de Atletismo e velódromo.
O que antigamente mais se parecia mais com um campo, passou a ser uma espécie de Estádio Nacional, onde se realizavam os grandes confrontos da época, como por exemplo, os primeiros jogos da seleção portuguesa. À medida que o Sporting ia crescendo, a sua casa também foi sofrendo algumas alterações.
As primeiras obras foram realizadas na década de 30, já que as instalações da estância de madeira estavam bastante degradadas. Pelo meio foram criados alguns projetos para ser criado um novo estádio, mas o Sporting acabou por permanecer na casa inaugurada em 1914.
A maior remodelação aconteceu em 1947. Estas obras visaram a regularização das pistas de Atletismo e de Ciclismo, na construção de bancadas de cimento nos topos, que alargaram para 15.000 o número de lugares sentados e a modernização de outras estruturas de apoio à prática desportiva. A casa passou a ser conhecida como Estádio José Alvalade a partir do dia 14 de setembro do mesmo ano.
O novo estádio deu palco a anos de ouro no futebol verde e branco, principalmente os últimos sete. Para além dos seis campeonatos nacionais, entre os quais se inclui o primeiro tetra em Portugal, foi também o único campo que viu os Cinco Violinos atuarem juntos.
O último jogo da velha casa Sportinguista aconteceu no dia 1 de janeiro de 1955. Este foi o encontro que marcou um festival de despedida, completamente esgotado pelos adeptos. A partida disputada foi um amigável contra o Atlético Clube de Portugal, que os leões venceram por 4-1.