SPORTING SÓ QUER MELHORAR QUARTO LUGAR
André Bernardo, em nome da Direção, explica e contabiliza aquisições e vendas, e apresenta objetivo pouco ambicioso para o estatuto do Clube
Redação Leonino
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20 de Agosto 2020, 10:47

André Bernardo defende que, na próxima temporada, o objetivo dos leões deve passar por melhorar o quarto lugar alcançado na Liga NOS, em 2019/20. No editorial da edição n.º3.783 do jornal do Clube, o administrador da SAD e diretor do Jornal Sporting afirma que “o objetivo cada ano é, e será sempre, melhorar relativamente ao ano anterior e entrar em cada jogo para ganhar”.

André Bernardo reconhece, logo de seguida, os resultados negativos da época anterior, mas justifica os mesmos com a situação financeira difícil que o Clube atravessa, os incidentes de Alcochete e a COVID-19: “Na última época queríamos ter escrito mais direito nas linhas ainda tortas (…) Não podemos arrancar as páginas dos últimos 18 anos, nem as de Alcochete em 2018, nem as da COVID-19. Na minha opinião nem devemos”.

O diretor do Jornal Sporting aborda também a atuação do Clube nas últimas três janelas do mercado de transferências, recordando que os leões gastaram “31,3 milhões de euros em 11 contratações, mais 7,5 milhões de euros por Vietto”. Quanto a saídas, André Bernardo lembra que “o Clube registou 80 saídas de jogadores (algumas são renovações), 38 definitivas e 42 temporárias”.

Quanto à época que se avizinha, o administrador da SAD verde e branca destaca a aposta na juventude e a redução da massa salarial do plantel Leonino: “A pré-época de 2020/2021 vai arrancar no futebol com nove jogadores da formação com uma média de idades inferior a 21 anos. No total do plantel a massa salarial será aproximadamente 18 milhões de euros/ano menor relativamente a setembro de 2018”.

Por fim, e apesar de alguns casos litigiosos em que o Clube se tem vindo a envolver, André Bernardo conclui dizendo que “a recuperação de credibilidade financeira está a ser crucial em momento pandémico e critica na abordagem ao atual mercado de transferências, muito atípico (…) A credibilidade demora muito a construir, mas muito pouco a ser destruída”.

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