Volta à Suíça 2025 - João Almeida cada vez mais perto da vitória

Extra Sporting: O histórico apagão que se sentiu em Portugal no final de abril aconteceu devido ao “mau funcionamento” de uma central fotovoltaica localizada em Badajoz. O nome da empresa responsável por essa falha não foi revelado, uma vez que o governo espanhol garante a anonimidade neste tipo se situações.

A informação surge através das conclusões do relatório que a Rede Eléctrica de Espanha (REE) elaborou, e que expôs ao público, na última quarta-feira, dia 18 de junho. O documento do governo não inclui o nome das empresas responsáveis pelas falhas "a pedido das empresas de energia".

No entanto, a imprensa espanhola revela informações adicionais. O El Diário aponta o dedo à mega central fotovoltaica Núñez de Balboa da Iberdrola, localizada no município de Usagre, a pouco mais de 100 km da fronteira entre Espanha e Portugal. Segundo os media espanhóis, terá sido ali a fonte do problema energético.

Segundo o jornal espanhol, terá sido nesta central que, a meia hora do início do apagão, ao gerar 250MW, se registaram os primeiros problemas: "Começou a produzir oscilações anómalas que a REE atribui a 'um mau funcionamento de um controlo interno' ou 'uma anomalia interna (...) que o proprietário deve esclarecer'”.

Por outro lado, o relatório governamental apresentado na última terça-feira pelo Ministério da Transição Ecológica explicou que existiu um "comportamento oscilatório anómalo na potência activa e reactiva". Esta não terá sido a única razão para o histórico apagão, mas o problema que despoletou toda a situação inicialmente.

Um comboio Intercidades abalroou um camião em passagem de nível de Alpedrinha, no Fundão. O embate provocou um incêndio na viatura, que se alastrou a uma das carruagens. Todos os 118 passageiros foram retirados. Há registo de quatro feridos ligeiros, três dos quais foram levados ao hospital por precaução. A circulação na Linha da Beira Baixa encontra-se suspensa na sequência deste acidente.

O mesmo aconteceu pelas 20h15 da última quarta-feira, dia 18 de junho, na passagem de nível junto à pequena vila. O comboio tinha partido da Guarda com destino a Lisboa. Em comunicado, a CP - Comboios de Portugal confirma este acidente: "Depois do embate, a viatura incendiou-se, tendo o fogo alastrado a uma das carruagens do comboio. Neste momento, estão identificados quatro feridos ligeiros que foram assistidos imediatamente no local", lê-se no comunicado.

Em declarações à RTP, Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, adiantou que a situação poderá ter tido origem num "descuido" por parte do condutor do camião. O choque entre o comboio, que naquela zona circula por norma a 100 quilómetros hora, provocou um incêndio no local que se estendeu ao intercidades.

O comandante operacional sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, adiantou entretanto que, pelas 22h00, o incêndio já estava dado como dominado, mas que ainda decorriam perícias dentro das composições "por uma questão de precaução", de forma a averiguar se algum passageiro terá ficado para trás.

O responsável referiu que estiveram envolvidos 210 operacionais e 75 veículos, sobretudo de corporações de bombeiros da região. O comandante António Fonseca acrescentou que a situação poderia ter sido muito pior se as carruagens tivessem tombado. 

Depois de dois dias de calor intenso um pouco por todo o país, a temperatura baixou, nesta quarta-feira, dia 18 de junho, e há novidades no estado do tempo: o dia vai ficar marcado por maior nebulosidade, particularmente de nuvens médias e altas, e como tal deverá registar-se uma descida de temperatura significativa nas regiões do litoral.

No entanto, a descida fica por aí. No Interior do país, o forte calor vai continuar, dando continuidade a esta vaga que está perto de se transformar numa onda de calor em muitas localidades do país – isto, segundo os especialistas do ‘Luso Meteo’, porque decorrem mais de seis dias com temperaturas cinco graus, ou mais, acima da média.

Esta divisão do país em termos de calor levanta a possibilidade de surgirem as típicas neblinas no litoral e o surgimento de trovoadas. Segundo o IPMA, para esta quarta-feira conte com “céu pouco nublado, apresentando períodos de muito nublado no litoral”.

“A partir da tarde, aumento temporário de nebulosidade, em especial no interior, com possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada”, frisaram os meteorologistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que fala em "neblina" em algumas zonas do país.

“Vento em geral fraco a predominar do quadrante sul, sendo fraco a moderado (até 30 km/h) nas terras altas, rodando para o quadrante oeste a partir da tarde”, “neblina ou nevoeiro em alguns locais da faixa costeira” – assim como uma “pequena descida da temperatura mínima na região Sul e uma descida da temperatura máxima no litoral Norte e Centro” completa a previsão.