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Competições
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No dia 2 de junho de 2013, Pedro Fraga, remador português do Sporting, conquistou a medalha de prata nas provas europeias de remo que, nesse ano, decorreram em Sevilha, Espanha. Foi um desempenho histórico do português, que não era apontado como um dos favoritos. O ano de 2013 ficou marcado, também, pelo facto de Bruno de Carvalho ter assumido a presidência do Clube.
A prova europeia disputada em Sevilha acabou por ser vencida pelo atleta dinamarquês Henrik Stephansen, que levou a medalha de ouro para casa. O remador de alta competição já tinha sido bicampeão do mundo e estava envolto, por isso, numa grande expectativa, que acabou por ser superada com sucesso.
Para Pedro Fraga, esta foi uma estreia quase perfeita em skiff (LM1x). Perder apenas para o atual bicampeão mundial na prova é, sem dúvida, um feito inesquecível. O remador português que representava as cores verde e brancas cortou a meta com o curtíssimo espaço de tempo comparado ao primeiro lugar.
O atleta dinamarquês atingiu a meta dos 1500 metros no percurso em 7.37,93 minutos. Cortou a meta final com uma diferença de 91 centésimos de segundo comparativamente a Pedro Fraga, que lutou até ao fim por este título que podia vir a ser inédito.
O português já tinha disputado outras provas na carreira, mas em LM2x. Em 2011, Pedro Fraga tinha conseguido a medalha de bronze em Plovdiv, na Bulgária, para além das medalhas de prata no ano de 2010, em Montemor-o-Velho em Portugal e em Varese, na Itália, em 2012.
O ouro apareceu em 2014, um ano depois de se ter estreado em LM1x, em Sevilha. A primeira posição do pódio foi conquistada na prova que decorreu em Belgrado, na Sérvia, que apesar de muito intensa, terminou com um tempo impressionante de 6.51,720 minutos.
Conjunto verde e branco conquista o troféu do Campeonato Nacional depois de arrancar um empate difícil numa visita ao segundo classificado da tabela
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No dia 3 de junho de 2001, o Sporting sagrou-se campeão nacional de futsal pela sexta vez, depois de empatar com o Miramar fora de casa num placar que acabou 1-1 e deu o título invicto aos verde e brancos. O golo que entregou o empate aos leões foi de Gonçalo Alves, que tanto podia jogar a fixo como a ala na formação leonina.
Esta época foi diferente, pois o campeonato foi disputado apenas numa única fase, com uma tabela constituída por 16 equipas que jogaram entre si, em casa e fora. O Sporting mostrou ter o domínio completo e sagrou-se campeão a duas jornadas do fim da competição, com uma vantagem de seis pontos sobre o segundo classificado.
As mexidas no plantel no início da época fizeram toda a diferença para a conquista do título. Bruno Almeida foi promovido da equipa júnior, Piranha foi contratado da AMSAC, Ricardo Caturra da Portela, Filipe Santos e Gonçalo Alves do Bons Dias, e Hugo Oliveira e Tico do Vila Verde.
O Sporting ofereceu ao técnico Orlando Duarte - que levou o futsal dos leões à glória - uma equipa vencedora, que era constituída por: João Benedito, Piranha, Carlos Batista, Vitinha, Tico, Pedro Costa, Pedro Caetano, Eduardo Miguel, Filipe Santos, Alemão, Gonçalo Alves, Hugo Oliveira, João Marçal, Zézito e Ricardo Caturra.
O Sporting visitou o Miramar no dia 3 de junho de 2001 e empatou com o golo de Gonçalo Alves. Com este resultado, os leões sagraram-se campeões invictos, terminando com 25 vitórias e cinco empates em 30 jogos. Para além disso, o conjunto verde e branco bateu o seu recorde com 39 golos sofridos num campeonato, o melhor registo até então.
Na Taça de Portugal de futsal, o caminho já não foi tão fácil. O Sporting não passou da 4.ª eliminatória, tendo sido derrotado pelo Instituto D. João V por 4-1. Este jogo foi alvo de imensos protestos dos adeptos Sportinguistas devido a um erro escandaloso da arbitragem.
Ainda em 2000/01, o Sporting conseguiu um registo muito interessante. Foi a primeira época na história em que o Clube verde e branco conseguiu ganhar, simultaneamente, o Campeonato Nacional no escalão de seniores e, também, os restantes campeonatos distritais em juniores e juvenis.
Equipa verde e branco alcançou titulo que escapava há três décadas e fê-lo na própria casa, o que ajudou a aumentar a emoção dos adeptos
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A temporada 2017/18 ficará gravada na memória dos Sportinguistas como uma das mais simbólicas da história do Clube no que toca às modalidades. O regresso do hóquei em patins a Alvalade, agora com casa própria no recém-inaugurado Pavilhão João Rocha, foi o ponto de partida para um feito carregado de emoção e simbolismo: a conquista do título nacional, 30 anos após o último triunfo.
Depois de anos a jogar em pavilhões emprestados, a equipa de hóquei leonina reencontrou o seu espaço, o seu público e a sua identidade, usufruindo das condições de excelência do novo pavilhão que passou a albergar várias modalidades do Clube. Este regresso a casa coincidiu com uma época de renovação e afirmação.
A pré-temporada começou com mudanças profundas no plantel. Saíram nomes históricos e influentes como Poka, Sergi Miras e Tuco, enquanto André Centeno foi cedido por empréstimo ao Paço de Arcos. Para colmatar as saídas, o Sporting apostou forte na qualidade e experiência: chegaram Henrique Magalhães e Toni Pérez, ambos do Liceo da Corunha, Vítor Hugo, vindo do FC Porto, e Matías Platero, ex-Reus, reforçando a ambição do clube em todos os sectores da pista.
Apesar da profundidade do plantel, o Sporting não partia como o principal candidato ao título. A crítica especializada apontava o favoritismo para outras equipas mais estabilizadas, mas o conjunto leonino demonstrou ao longo da época um espírito combativo, uma consistência tática assinalável e uma coesão coletiva que se revelou decisiva.
A conquista do campeonato nacional foi selada a uma jornada do fim, com uma vitória por 4-3 frente ao Porto, num jogo emotivo disputado no Pavilhão João Rocha. Um dado curioso: 30 anos antes, também frente aos portistas e pelo mesmo resultado, o Sporting havia carimbado o seu último título.
A temporada ficou ainda marcada pelo impacto do novo pavilhão nas modalidades do Clube. O hóquei em patins não foi caso único: também o andebol e o voleibol conquistaram os respetivos campeonatos nacionais em pleno João Rocha, tornando a casa das modalidades um símbolo imediato de sucesso desportivo.
A afirmação do hóquei leonino não se fez apenas nos seniores. A equipa de juvenis acompanhou o feito da formação principal e também se sagrou campeã nacional, deixando claro que o futuro da modalidade em Alvalade está em boas mãos.
Equipa verde e branca fez um percurso exímio até ao jogo de todas as decisões e, aí, bateu os dragões já no período do prolongamento
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A temporada 2012/13 do andebol português terminou com um sabor familiar para os leões, com o Sporting a voltar a erguer a Taça de Portugal. Sob a liderança de Frederico Santos, recém-promovido ao cargo de treinador principal após ter guiado os juniores a um tricampeonato, os leões deram continuidade ao sucesso da época anterior.
A caminhada rumo ao troféu desenrolou-se com grandes vitórias. Primeiro nos 16-avos, diante do FC Infesta, com triunfo por 36-18, e mais à frente tendo o AC Fafe como adversário, terminando com o resultado de 35-22. Nos quartos-de-final, os leões venceram o Madeira SAD, por 35-20, enquanto que nas meias-finais, o Sporting impôs-se com clareza frente ao eterno rival Benfica, por 29-22.
Tavira voltou a acolher o derradeiro encontro e o adversário, mais uma vez, foi o Porto, à semelhança do que já havia acontecido, por exemplo, em 1973. Num duelo renhido, os leões entraram melhor, mas apenas no prolongamento conseguiram garantir a vitória, por 30-28, selando mais um capítulo glorioso na história do Clube.
O Sporting havia iniciado, nesta mesma época, um novo ciclo, marcado por reforços no plantel e mudanças na estrutura técnica. Duas contratações prometiam reforçar em grande o conjunto leonino: o lateral montenegrino Novica Rudovic, proveniente do BM Guadalajara da competitiva Liga ASOBAL espanhola, e o pivot internacional português João Antunes, recrutado ao Madeira SAD, vice-campeão nacional.
A nível técnico, Frederico Santos assumiu de início e sem contratempos o comando da equipa sénior, depois de vários anos ao serviço da formação do clube. Ao seu lado ficaria Hugo Canela, antigo atleta verde e branco, que passava a integrar a nova equipa técnica.
A conquista da Taça de Portugal acabou por marcar o início de um projeto renovado para o Sporting na modalidade, com ambições reforçadas. Com novos protagonistas dentro e fora de campo, o Sporting olhava para o futuro com confiança e os anos que se seguiram foram de várias conquistas.