
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Competições
|
Após um sábado promissor, em que os verdes e brancos se destacaram com 343 pontos frente ao Benfica (315) e FC Porto (274), a equipa treinada por Carlos Cruchinho manteve a cadência vencedora no domingo. No final da competição, o Sporting somava 746 pontos, garantindo uma vantagem confortável de 57 pontos sobre as águias, que terminaram em segundo lugar.
A consistência exibida pelos atletas leoninos nas várias disciplinas foi fundamental para este novo feito. A estafeta de 4x100 metros estilos (Francisco Santos, Igor Mogne, António Mendes e Alexis Santos) quebrou o recorde nacional absoluto com o tempo de 3m44,22s. Alexis Santos voltou a brilhar ao estabelecer outro recorde nos 50 metros costas, com 25,44s. A estafeta de 4x200 metros livres também entrou para a história, registando 7m26,26s, superando o anterior recorde que já pertencia ao próprio Sporting desde 2017.
João Vital destacou-se com uma prestação de alto nível nos 400 metros estilos, terminando em 4m17,76s. Para além de assegurar pontos cruciais para o Clube, a marca garantiu-lhe o apuramento para o Campeonato Mundial de Natação, a realizar-se em julho, na cidade sul-coreana de Gwangju.
No setor feminino, as atletas do Sporting conseguiram uma valiosa ascensão ao segundo lugar coletivo, com 667 pontos, apenas atrás do Sport Algés e Dafundo (716 pontos), tricampeão consecutivo. Este resultado representou uma melhoria face aos últimos anos, nos quais o Clube verde e branco se manteve regularmente no terceiro posto.
A prestação das leoas foi marcada por atuações notáveis como a de Inês Henriques, vencedora dos 400 metros estilos com 4m54,14s, e de Beatriz Viegas, que venceu os 50 metros livres com 26,54s. A estafeta de 4x100 metros livres também garantiu o bronze.
Para Carlos Cruchinho, técnico da equipa masculina, o triunfo teve um sabor especial: "Eles foram insuperáveis. Tiveram uma determinação tremenda. Pareceu fácil, mas não foi. Eles queriam mesmo ganhar". Sobre a equipa feminina, sublinhou a consistência ao longo dos anos: "As meninas, nos últimos anos, têm ficado em 3.º lugar, mas estão há 14 anos no pódio. Este ano subimos ao 2.º. Foi uma surpresa e elas também foram insuperáveis".
Alexis Santos, peça-chave na campanha e autor de três recordes nacionais absolutos, celebrou a conquista com orgulho: "É um orgulho enorme na equipa e na equipa técnica. As meninas fizeram um campeonato excelente quando ninguém dava muito por elas. Só eu e o Pedro Pinotes cá estamos desde o primeiro título. Ver os mais novos a dar continuidade é um orgulho gigante".
Leões conquistam o quarto campeonato nacional consecutivo depois de saírem vitoriosos no confronto frente ao seu eterno rival
|
Numa temporada marcada por lesões, castigos e mudanças técnicas, a equipa leonina ergueu-se contra todas as adversidades e selou, a 16 de maio de 1954, contra o eterno rival, o seu quarto título consecutivo, coroando uma recuperação épica e uma campanha que ficará para sempre na história do Sporting.
O início de campeonato não foi fácil para os leões, que enfrentaram um cenário de dificuldades pouco comum. Lesões em série, castigos injustos e derrotas inesperadas deixaram o Sporting na quinta posição, a três pontos do líder Belenenses. A demissão de Álvaro Cardoso, em dezembro, abriu caminho para uma mudança no comando técnico. A equipa passava a ser liderada por Tavares da Silva e por Joseph Szabo, uma decisão que mudaria o rumo da época.
Sob nova liderança, o Sporting transformou-se. João Galaz recuou no terreno, Hrotko reforçou o meio-campo e Travassos e João Martins voltaram à melhor forma. Mendonça agarrou a titularidade na esquerda, após nova lesão de Albano. Com estas alterações e uma recuperação impressionante, os verde e brancos encaixaram uma série de 14 vitórias e dois empates rumo ao título.
Na jornada 26 do Campeonato Nacional, os leões reencontravam o Benfica, num dérbi que dava o título aos verde e brancos. Numa época que já contava com a grande reviravolta no comando técnico, agora o Sporting viria a fazer mais uma, mas contra o eterno rival. As águias foram a vencer para o intervalo por 1-2, mas João Martins, jogador do conjunto leonino, não se deixou ficar e fez um bis que deu a vitória à equipa da casa por 3-2.
A verdade é que a temporada não terminaria sem mais uma conquista. Para levantar a sua quinta Taça de Portugal, o Sporting teve de derrotar sucessivamente Benfica, Porto, Belenenses e Vitória de Setúbal. O jogo de desempate com os encarnados terminou com um expressivo 4-2. No Norte, uma nova vitória por 4-2 silenciou as Antas. E depois da derrota em casa frente ao Belenenses, os leões deram a resposta com uma histórica goleada por 6-0.
Na final, o Vitória de Setúbal ainda ameaçou, mas dois golos de Mendonça e um de Vasques garantiram a vitória por 3-2. João Martins, autor de 31 golos no campeonato, foi o melhor marcador da temporada, apesar de um susto sofrido num acidente rodoviário. Mesmo com lesões no final da época, o grupo manteve-se unido e venceu com muito esforço.
Com o título e a taça no bolso, os leões partiram numa longa digressão africana, composta por vários jogos amigáveis que divulgavam o Clube. Durante 53 dias, o Sporting somou 11 vitórias e apenas um empate em países como Moçambique, Angola, Congo e África do Sul. Esta tournée foi essencial porque elevou ainda mais o prestígio do emblema verde e branco no panorama internacional.
Leões saem vitoriosos de confronto com clube rival português e conquistam mais um troféu continental para o palmarés do emblema de Alvalade
|
A Liga Europeia de Hóquei em Patins apresentou, na época 2020/2021, um modelo adaptado à pandemia, com grupos reduzidos e uma final a quatro entre equipas portuguesas. O Sporting garantiu o apuramento como melhor segundo classificado, depois de vencer o Réus e empatar frente à Oliveirense. No dia 16 de maio de 2021, no Pavilhão do Luso, os leões iriam defender o título europeu conquistado dois anos antes.
Nas meias-finais, o adversário foi o Benfica, num dérbi que repetia o confronto de 2019. Os encarnados entraram melhor e aproveitaram um cartão azul a Telmo Pinto para se colocarem em vantagem. Ainda assim, os leões responderam com personalidade, igualando o marcador por duas vezes. Com 3-3 no fim do tempo regulamentar, foi necessário recorrer ao prolongamento para se encontrar o finalista.
No tempo extra, o Sporting voltou a adiantar-se por duas vezes, mas o Benfica não baixou os braços e empatou novamente, levando o jogo para a marca dos penáltis. Foi nesse momento que Alessandro Verona assumiu o protagonismo com dois remates certeiros, enquanto Ângelo Girão brilhou entre os postes, defendendo seis dos sete penáltis cobrados, num desempenho brilhante que valeu aos leões a presença na final.
Na decisão do título, o adversário voltou a ser o Porto, tal como dois anos antes. Os dragões tinham eliminado a Oliveirense depois de uma recuperação impressionante, virando um 4-0 desfavorável para 6-4. Apesar da boa fase portista, o Sporting levava vantagem no confronto direto e apresentava-se determinado a voltar a erguer o troféu mais importante do hóquei europeu.
O encontro começou mal para os verdes e brancos, que aos seis minutos já perdiam por 2-0. Matías Platero reduziu distâncias ainda na primeira parte, só que perto do intervalo, Ferran Font viu cartão azul, o que complicou a tarefa leonina. A equipa resistiu bem em inferioridade e, na segunda parte, Toni Pérez marcou o golo do empate, levando a decisão para prolongamento.
Já no tempo adicional, Toni Pérez voltou a fazer a diferença e colocou o Sporting na frente. Pouco depois, Gonzalo Romero converteu um livre direto com classe, aumentando a vantagem para 4-2. O Porto ainda reduziu de grande penalidade, por Gonçalo Alves, a dois minutos do fim, relançando o jogo numa fase de grande tensão e incerteza no marcador.
Com os dragões a apostarem tudo no 5 para 4, o treinador Guillem Cabestany acabou expulso, deixando a sua equipa com menos um. Apesar de alguma ansiedade nos instantes finais, os leões seguraram a vantagem com raça e inteligência. No fim, o marcador fixou-se em 4-3 e o Sporting voltou a fazer história ao conquistar o seu terceiro título europeu de hóquei em patins.
Disputa do troféu foi difícil, mas depois do derradeiro jogo da finalíssima, este veio mesmo parar ao museu do Clube leonino
|
Após dois jogos de empate, Sporting e Porto deslocaram-se ao Estádio Municipal de Coimbra, no dia 16 de maio de 2001, para decidirem o vencedor da Supertaça da temporada 2000/01. Na finalíssima, os leões bateram a formação azul e branca por 1-0, com o golo solitário da partida a ser marcado por Beto Acosta (31’).
Neste terceiro e último jogo, o Sporting entrou em campo com Peter Schmeichel, César Prates, Hugo, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Pedro Barbosa, Paulo Bento, Beto Acosta, Ricardo Sá Pinto e João Vieira Pinto. Já na equipa do Porto, a escolha recaiu sobre Sergei Ovchinnikov, Nélson, Secretário, Jorge Costa, Jorge Andrade, Carlos Paredes, Deco, Capucho, Pena, Clayton e Folha.
Nesta altura, a Supertaça Cândido de Oliveira era uma competição decidida em duas mãos e a primeira foi disputada no Estádio das Antas, no dia 13 de agosto de 2000. Apesar de algumas oportunidades de perigo de parte a parte, os golos só chegaram no segundo tempo.
Aos 60 minutos, Beto Acosta recebe um passe em desmarcação de João Pinto, que deixou o argentino na cara do guarda-redes portista e fez o 1-0. Mas, mesmo ao cair do pano, o Porto marcou por intermédio de Dimitri Alenichev, que a apenas um minutos dos 90 fuzilou autenticamente a baliza de Schmeichel e repôs a igualdade no marcador (1-1).
A segunda mão da Supertaça ficou marcada para o Estádio José Alvalade, a 31 de janeiro de 2001. O resultado foi novamente uma igualdade, desta vez a zero. Mas esta partida teve uma particularidade: Paulinho Santos foi expulso novamente. Na primeira mão, através de uma grave agressão a Beto Acosta, e, desta vez, por puxar a camisola de João Pinto.
Com uma igualdade nas duas mãos, foi necessária a realização de uma finalíssima, disputada no dia 16 de maio de 2001, no Estádio Municipal de Coimbra. Logo aos seis minutos, a primeira oportunidade do jogo foi para os azuis e brancos, depois de um penálti por falta de Schmeichel a Pena. Na conversão, o guardião dinamarquês redimiu-se do erro cometido, ao defender o remate de Deco ao canto inferior esquerdo da sua baliza.
Quem não desperdiçou a sua grande penalidade foi o Sporting, após Rui Jorge ter sido derrubado em falta, na grande área do Porto. Chamado para bater foi Beto Acosta, que aproveitou para fazer o 1-0, que fechou o resultado (31'). Nove meses depois do primeiro jogo, os leões sagraram-se, finalmente, vencedores da Supertaça Cândido de Oliveira da temporada 2000/01.