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Efemérides
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No dia 6 de março de 2011, Francis Obikwelu fez história no Campeonato da Europa de Atletismo em pista coberta, realizado em Paris. O velocista do Sporting sagrou-se campeão europeu nos 60 metros, cruzando a meta em 6,53 segundos, um tempo que lhe garantiu não só a medalha de ouro, mas também o recorde nacional e a melhor marca europeia do ano.
Aos 32 anos, o luso-nigeriano reencontrou o prazer da competição, desta vez sem a pressão que tantas vezes marcou a sua carreira. Especialista nos 100 e 200 metros, esta foi a sua primeira medalha nesta distância em grandes competições internacionais. Na final, Obikwelu superou uma forte concorrência, incluindo o britânico Dwain Chambers, que terminou em segundo lugar com 6,54 segundos, e o francês Christophe Lemaitre, que completou o pódio com 6,58 segundos.
O atleta leonino não escondeu a sua satisfação no final da prova, afirmando que não se preocupa com recordes ou medalhas, mas sim em dar sempre o seu melhor. “Adoro o que faço, este é o meu trabalho. Numa final, tudo pode acontecer, dei o meu máximo”, declarou.
Esta foi a primeira medalha de Obikwelu numa competição de pista coberta desde que se naturalizou português. Antes disso, tinha conquistado o bronze nos 200 metros no Mundial de 1997, ainda ao serviço da Nigéria. Nesta competição, juntou-se ao podio com a companheira do Sporting, Naide Gomes.
O grande momento da sua carreira aconteceu nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, onde arrecadou a medalha de prata nos 100 metros, tornando-se um dos maiores nomes do atletismo português. Além disso, brilhou nos Campeonatos da Europa ao ar livre, vencendo os 100 metros em 2002 e somando mais dois títulos europeus em 2006, nos 100 e 200 metros.
Com uma segunda parte avassaladora, leões triunfaram diante dos suíços por 3-0, garantindo uma vantagem confortável na primeira mão dos quartos-de-final
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Na noite de 6 de março de 1974, o Estádio José Alvalade foi palco de mais uma grande exibição europeia do Sporting. Perante cerca de 50.000 adeptos, a equipa leonina derrotou os suíços do Zurich por 3-0, na primeira mão dos quartos-de-final da Taça das Taças, com golos de Nélson Fernandes (55'), Marinho (57') e Hector Yazalde (80', g.p).
Mário Lino escolheu para o 11 inicial Vítor Damas (GR), Manaca, Vitorino Bastos, Carlos Pereira, Carlos Alhinho, Baltasar, Wágner, Marinho (57’), Yazalde (80’), Nélson Fernandes (55’) e Chico Faria. A formação verde e branca entrou determinada a conquistar um bom resultado, mas encontrou uma defesa adversária bem organizada. O Zurich apostou numa estratégia defensiva, tentando travar o ímpeto leonino e conter Yazalde - recorde o perfil do matador leonino -, cuja fama já se fazia sentir na Europa.
No regresso dos balneários, os leões assumiram por completo o controlo do jogo e cedo colheram os frutos. Aos 55 minutos, após uma falta sobre Vagner, o próprio capitão leonino executou um livre de forma magistral, permitindo a Nélson Fernandes desviar para o fundo das redes, abrindo o marcador. O segundo golo surgiu apenas dois minutos depois, numa bela jogada coletiva. Baltazar iniciou o lance, com a bola a passar por Yazalde e Marinho, antes de regressar ao argentino, que assistiu Marinho para um remate certeiro, ampliando a vantagem para 2-0.
O Sporting não tirou o pé do acelerador e, a 10 minutos do fim, Yazalde protagonizou uma grande jogada individual, sendo travado em falta dentro da área. Chamado a converter a grande penalidade, o argentino não desperdiçou e fez o 3-0 final. Com esta vitória, o Sporting somou a sua 29.ª vitória em competições europeias e ficou em excelente posição para garantir o apuramento. Na segunda mão, realizada 15 dias depois na Suíça, os leões conseguiram um empate a uma bola, assegurando a passagem às meias-finais da Taça das Taças.
O percuso do Sporting na edição 1973/74 da Taça das Taças haveria, porém, de terminar logo depois, nas meias-finais. Perante o Magdeburg, os leões empataram a uma bola na primeira mão em Alvalade e perderam, por 2-1, na Alemanha, ficando fora da prova. Curiosamente, o emblema alemão triunfou na competição, batendo o Milan, na final, por 2-0.
Ícone da famosa linha avançada, brilhou no Clube verde e branco, conquistando títulos e deixando um legado inesquecível nos leões e no futebol português
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Albano Narciso Pereira é um dos nomes incontornáveis da história do Sporting. Integrante da lendária linha avançada conhecida como os Cinco Violinos, brilhou ao lado de Fernando Peyroteo (recorde a história do goleador leonino), José Travassos, Jesus Correia e Manuel Vasques, ajudando os verdes e brancos a conquistar inúmeros títulos.
Natural do Seixal, Albano nasceu a 22 de dezembro de 1922 e desde cedo mostrou paixão pelo futebol. Começou a jogar no clube da sua terra, passou pelo Barreirense e regressou ao Seixal antes de chegar ao Sporting. Em 1943, os leões investiram 20 contos na sua contratação, uma quantia considerável na época, e rapidamente se tornou peça fundamental na equipa. Ao longo de 14 temporadas com a camisola verde e branca, disputou 317 jogos oficiais e marcou 149 golos. Conquistou oito Campeonatos Nacionais e quatro Taças de Portugal, além de outras competições.
Com a chegada de Cândido de Oliveira ao comando técnico do Sporting, a famosa linha ofensiva ficou completa. Entre 1945 e 1948, os Cinco Violinos dominaram o futebol português, garantindo três títulos consecutivos. Foi um dos períodos mais gloriosos da história do Clube, com uma frente de ataque que se tornou lendária.
A nível internacional, Albano representou a Seleção Nacional por 15 vezes entre 1947 e 1954, marcando três golos. A sua estreia ocorreu num jogo frente à Suíça, disputado sob forte chuva, o que o levou a brincar que tinha "encolhido dois centímetros". Apesar do talento, foi frequentemente suplente de Rogério Pipi, do Benfica.
Após pendurar as chuteiras em 1957, Albano dedicou-se a um café no Seixal, mas o negócio acabou por não vingar. Mais tarde, o antigo jogador de futebol trabalhou numa fábrica de cortiça. Apesar de afastado dos relvados, a eterna figura do Clube de Alvalade nunca deixou de ser uma referência para os sportinguistas.
Albano Pereira faleceu a 6 de março de 1990, com 67 anos, deixando um legado eterno no Sporting, mas também no futebol português. Em 1998, o membro dos Cinco Violinos foi homenageado com o Prémio Stromp na categoria Saudade, reconhecimento do Clube que tanto ajudou a engrandecer.
A 6 de março de 2011, antigo atleta dos leões garantiu um lugar no pódio no salto em comprimento nos Europeus de pista coberta, ficando a um centímetro do ouro
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No dia 6 de março de 2011, Naide Gomes voltou a elevar o nome do atletismo português, e do Sporting, ao conquistar a medalha de prata nos Campeonatos da Europa de pista coberta, disputados em Paris. A atleta do Clube de Alvalade alcançou a marca de 6,79 metros, ficando a apenas um centímetro da medalha de ouro.
A vitória na prova sorriu à russa Daria Klishina, com um salto de 6,80 metros, enquanto o bronze foi para a também russa Yuliya Pidluzhnaya, que atingiu 6,75 metros. Apesar de não ter garantido o primeiro lugar, Naide Gomes somou mais uma conquista importante ao seu currículo, que fala por si.
Este foi mais um feito notável da atleta do Sporting, que já havia sido campeã europeia em 2005 e 2007 no salto em comprimento e conquistado a prata em 2002, na prova de pentatlo. Com este resultado, Naide Gomes aumentou para quatro o número de medalhas arrecadadas em Europeus de pista coberta.
Além do sucesso europeu, Naide Gomes brilhou em competições mundiais. Em 2004, a antigo atleta do Sporting sagrou-se campeã do mundo de pentatlo e, em 2008, conquistou o título mundial no salto em comprimento. Somou ainda uma prata e um bronze no Mundial de 2010, consolidando-se como uma das melhores atletas da sua geração.
No mesmo ano da conquista em Paris, Naide participou nos Mundiais de Daegu, na Coreia do Sul. Após um promissor salto de 6,76 metros na fase de qualificação, terminou a final no décimo lugar, com um registo de 6,26 metros, abaixo do esperado. Naide Gomes faz parte da enorme equipa de atletismo do Sporting, que recentemente se sagrou campeã nacional nos setores feminino e masculino.