Mais uma semana carregada de tristes peripécias para Varandas & companhia. No Sábado os sócios votaram massivamente contra as contas e o orçamento. Foi um voto político contra a forma como a Assembleia Geral foi montada por Rogério, contra o estilo como o Clube tem sido gerido e contra a insensatez deste Conselho Directivo.

Mantendo a prática absolutamente original desde que Rogério assumiu a presidência da MAG e a meu ver, anti-democrática, os boletins estavam marcados. Desta vez não eram códigos de barras, mas sim números de série. A pergunta que se faz é simples? Se a confidencialidade do voto, garantida e assegurada pela MAG em actos anteriores, apesar dos códigos de barras, por que razão os mesmos foram substituídos por números? A mim podem dizer-me o que quiserem, mas não acredito que os códigos de barras e agora os números associados aos boletins não estejam associados ao eleitor e com isso saber-se o sentido de voto do sócio.

Ora, por via desta “dúvida” os funcionários do Clube, são “obrigados” a votar na situação, garantindo uma base de apoio artificial de centenas de votos. O que me pareceu da leitura dos resultados é que, para além destes e dos órgãos sociais, poucos haverá aos dias de hoje, que ainda validem esta gestão, no meu entender danosa, que os irmãos Varandas e Rogério têm presenteado o Clube.

Na terça-feira tivemos novo episódio. A Assembleia Geral da SAD (aqui os boletins não são numerados nem têm códigos de barras)  demonstrou que as várias tendências do Clube estão todas contra Varandas. Todas? Bem, João Benedito e os seus seguidores como não se pronunciam, entram mudos e saem calados, não sabemos se validam ou não esta gestão. O que ressaltou da longa reunião que foi superiormente dirigida pelo presidente da mesa Bernardo Ayala é que Varandas, Zenha e Sampaio estão agarrados ao lugar, diga-se ordenado e tentam vender a banha da cobra com uma cassete que ninguém compra. Varandas foi simplesmente incapaz de responder a uma que fosse das inúmeras perguntas que lhe fiz!

A derrota de ontem contra o Lask não me surpreendeu. No ano passado em casa fomos muito felizes e vencemos o jogo contra este adversário que nos foi superior. Mas este ano e a esta equipa falta malícia e está mal orientada. Os erros cometidos pelos reforços que Varandas e Viana foram buscar com o aval de Amorim, nem nos iniciados são admissíveis.

Posto isto o que fazer?

Varandas escuda-se agora atrás de Hugo Viana. Ontem as declarações deste foram patéticas. Disse aquilo que lhe mandaram dizer, de uma forma medrosa e com a certeza daquilo que o espera. Mesmo sendo, ao que consta, um dos “meninos “de Jorge Mendes, é o próximo a ser decepado. Até ao Natal estará fora. Varandas tentará chegar a Maio, se, entretanto, o Covid o permitir. Quando o publico puder voltar às bancadas a contestação que já é generalizada far-se-á ouvir e só lhe restará fugir, porque escondido já ele anda.

Termino com uma nota de pesar pelo falecimento de Carlos Cintra, presidente do Núcleo de Almada. Era um grande sportinguista e por quem tínhamos uma estima recíproca. Paz à sua alma.