ACABOU-SE A PAPA DOCE! FREDERICO VARANDAS FARTA-SE, RESCINDE COM EXCEDENTÁRIO E POUPA MILHÕES DE EUROS NO SPORTING

Viktor Gyokeres está em dúvida para o encontro entre Sporting e Rio Ave. Bernardo Ribeiro aconselhou Rui Borges a não utilizar o goleador sueco, uma vez que o ponta de lança do Clube de Alvalade não está a 100% e diz que será uma "estupidez" se o atleta for titular em Vila do Conde.

"O Sporting não se pode dar a esse luxo. Utilizá-lo num jogo contra o Rio Ave, arriscando para ganhar no imediato e perder no futuro, parece-me, na verdade, uma estupidez", começou por dizer o diretor do jornal Record, no canal NOW em vésperas da partida.

Bernardo Ribeiro sugeriu que seria sensato não utilizar o jogador, caso exista o risco de agravar a lesão. "Vamos ver se o Gyokeres não chega ao limite ou agrava a situação. Talvez seja uma boa ideia poupá-lo, digo eu", afirmou, sublinhando que, embora não tenha acesso aos dados biométricos, sabe que a lesão ocorreu após um remate, o que pode ser um sinal de que o jogador precisa de descanso.

Questionado sobre a possível reação do jogador a ser poupado, Bernardo Ribeiro foi direto: "É claro que ele pode fazer 'birrinha', mas vamos lá ser realistas. Quem decide é o treinador, neste caso o Rui Borges." A gestão do plantel, segundo o próprio, deve ser orientada para a recuperação dos jogadores e para a preservação da saúde física a longo prazo, mesmo que isso implique algumas dificuldades com o atleta.

Por fim, destacou a importância de não sobrecarregar Gyokeres, considerando o impacto que uma utilização prematura poderia ter no futuro. "Não faz sentido poupar um jogador hoje para depois ele ficar sem jogar cinco jogos seguidos, como já aconteceu noutros casos. Se lhe disserem que não joga neste jogo, é para estar disponível para os próximos. A questão é simples: ou pode jogar, ou não pode. Se não pode, não joga, e ponto final", concluiu.

Carlos Mané teve uma infância difícil passada na Quinta do Mocho, em Loures. O antigo jogador do Sporting conta que passou por momentos conturbados ainda em criança e relata várias histórias de como viu amigos serem baleados e de ter tido uma arma apontada à cabeça.

"É sempre difícil crescer num bairro como aquele, porque há coisas que as crianças não podem ver e veem, que ficam marcadas para a vida", começou por dizer o atual futebolista dos turcos do Kayserispor. "Mas essas coisas que vi quando era mais novo ajudaram-me a ser quem sou hoje. Vi amigos a levarem tiros e já estava no Sporting com 12 anos", refere o atleta de 30 anos.

O jogador não esconde que o trama que ainda o atormenta: "Ver um dos meus melhores amigos ser baleado é duro. Felizmente ele está bem, que é o mais importante", contou ao 'Tribuna Expresso'. "Quando iam fazer alguma coisa ilegal, digamos assim, diziam que eu não podia ir porque era jogador; queriam que eu vingasse no mundo do futebol e fosse um grande jogador".

Carlos Mané abordou ainda o período em que o seu progenitor foi acusado de tráfico de droga: "O meu pai já teve problemas com a justiça, mas, na altura, ele estava em Lisboa e não tinha nenhum problema com a justiça. Não percebi de onde veio aquela notícia, nem porquê. Acho que surgiu para tentar desestabilizar. Mas nunca me deixei levar por isso. A notícia era falsa. Os meus pais já estavam separados, ele não vivia comigo. Mesmo assim, um dia a polícia foi a minha casa e acordei com uma arma apontada à minha cabeça", detalha o atleta.

O jogador explicou ainda os motivos para a atuação das autoridades: "Eles pensavam que o meu pai vivia comigo. Ouvi um estrondo, por volta das cinco da manhã, pensava que estava a sonhar e continuei a dormir, mas depois apareceram muitos policiais, apontaram-me uma arma à cabeça, com aquelas luzes e tudo, e algemaram-me. (...) Com a raiva com que fiquei ao ser acordado daquela maneira e ao ver-me algemado, disse-lhes: 'É por coisas destas que um dia vou ser um jogador de futebol, vou sair deste bairro e comprar uma casa boa e bonita. Nunca mais nenhum polícia vai à minha casa'", terminou o jogador.

De recordar que Carlos Mané venceu uma Taça de Portugal, em 2014/15 com Marco Silva - que passou recentemente à quarta ronda da Taça de Inglaterra - uma outra prova rainha em 2018/19, com Marcel Keizer, e uma Supertaça (JJ, em 2015) ao serviço do Sporting. No total, o extremo alinhou em 94 jogos com a Listada verde e branca, com 14 golos marcados e 11 assistências.

Marcus Edwards foi colocado a treinar à parte. O Sporting não está contente com a falta de compromisso do extremo com o Clube e castigou o jogador, que terá demonstrado vontade de deixar Alvalade ainda durante este nês de janeiro.

A informação está a ser avançada por Nicolò Schira - jornalista italiano especializado em assuntos relacionados com o mercado de transferências - garantindo que a falta de tempo de jogo é o que leva o 'camisola 10' a procurar um novo desafio na carreira.

Para já, o extremo inglês encontra-se a treinar afastado do plantel. O avançado tem um horário e local diferente dos restantes companheiros para trabalhar na Academia Cristiano Ronaldo enquanto a Direção do Sporting procura uma solução no mercado.

Na presente temporada, Marcus Edwards – avaliado em 15 milhões de euros – participou em 10 encontros pelos leões. O jogador soma, no total, apenas 346 minutos disputados com a camisola verde e branca, tendo marcado três golos (dois frente ao Amarante, um diante do Farense).

Ao todo, desde que chegou ao Sporting oriundo do Vitória de Guimarães, Marcus Edwards realizou 120 encontros, marcou 24 golos, fez 18 assistências e conquistou uma Liga Portugal Betclic (2023/24). O extremo tem contrato com os verdes e brancos até junho de 2026 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. O inglês custou 7,5 milhões de euros por 50% do passe, tendo os verdes e brancos assegurado mais 15%, aquando da venda de Pedro Porro ao Tottenham.

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