
Futebol
Rui Borges dá resposta inequívoca sobre caso Matheus Reis; Treinador do Sporting diz que...
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Futebol
|
Afinal não foi apenas o jogo entre Rio Ave e Benfica na temporada 2015/16 que levantou investigações por parte dos órgãos disciplinares do futebol português. Segundo o acórdão do processo de inquérito divulgado esta sexta-feira no site da FPF, o confronto no Estádio dos Arcos na temporada seguinte, correspondente à 32.ª jornada e que terminou com a vitória do Benfica por 1-0, também gerou suspeitas.
"Resulta suficientemente indiciado que o intermediário de jogadores João Carlos Pinheiro Paula, três dias antes do jogo predito, contactou telefonicamente o jogador da Rio Ave, SDUQ, Lda., Cássio Albuquerque dos Anjos e, depois de o questionar sobre qual era o seu sentimento e da equipa em relação ao jogo, fez referência ao facto de no ano anterior não ter dado certo, não ter corrido muito bem", cita o acórdão do processo.
O jogador "entendeu que esta referência tinha que ver com uma abordagem que tinha sido feita na época anterior pelo empresário César Boaventura para que o mesmo facilitasse a derrota do Rio Ave no jogo disputado contra o Benfica.
Situação à qual o futebolista, sabe-se, respondeu de volta: "Se o assunto tinha que ver com o jogo que seria disputado nesse fim de semana com o Benfica que nem valeria a pena continuarem a conversar e desligou o telefone."
Assim como no caso de César Boaventura, esta situação não resultou em qualquer castigo para o Benfica ou para o agente em questão. A Comissão de Instrutores e o Conselho de Disciplina entenderam que "mesmo que tal telefonema fosse uma eventual tentativa de aliciamento do jogador por parte do intermediário João Carlos Pinheiro Paula, sempre resultaria impossível, nos termos e com os fundamentos já aduzidos, imputar esta conduta à Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD".
Líder dos leões falou sobre a posição do empresário, que apresentou uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Matheus Reis
|
Frederico Varandas falou sobre a posição de César Boaventura, ao apresentar uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Matheus Reis, depois do lance do jogador do Sporting com Andrea Belotti. O Presidente dos leões humilhou empresário, lembrando os casos de corrupção em que o agente esteve envolvido.
Frederico Varandas: "César Boaventura é um agente de futebol que acabou de ser condenado por corrupção desportiva"
"Sei que houve um senhor que fez uma denúncia sobre o Matheus Reis, esta, para mim, é a cereja no topo do bolo. Quem é César Boaventura? É um agente de futebol que acabou de ser condenado por corrupção desportiva", começou por dizer na 15.ª Cimeira de Presidentes, promovida pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP). Também um ex presidente dos leões criticou o agente.
"Corrompeu adversários do Benfica para perderem jogos contra o Benfica. Isto é uma maravilha e não podiam ter escolhido melhor cereja no topo do bolo, para terminar com esse assunto", atirou de seguida. O presidente do Sporting explica ainda a "opção" de apoiar Pedro Proença.
Frederico Varandas: "Não foi só o Sporting a apoiar esta direção"
"Dizem que o Sporting domina isto tudo, da justiça e etc. Só tenho a dizer o seguinte. Hoje, a arbitragem e o Conselho de Disciplina estão sob a Federação Portuguesa de Futebol. O Sporting apoiou uma candidatura de senhores que considera íntegras, sérias e não corrompíveis, mas não foi só o Sporting a apoiar esta direção", recordou.
Frederico Varandas lembra posição de águias e dragões: "O Benfica e o Porto apoiaram esta direção. Pedro Proença ganhou com 75%, creio. O que está em causa é algo extraordinário. Vem do histórico e da cultura dos últimos anos. O futebol português teve dois donos, entre Porto e Benfica, como o caso do Apito Dourado. Para mim, agora não há dono nenhum. Os órgãos não se deixam condicionar e que são independentes de qualquer presidência", completou.
Presidente dos leões comparou incidente na final do Jamor com um lance do ano passado envolvendo o jogador da equipa verde e branca
|
Frederico Varandas saiu em defesa de Matheus Reis, após o lance com Andrea Belotti na final frente ao Benfica, que ditou a conquista da Taça de Portugal e a dobradinha dos leões. O Presidente do Sporting lembrou um lance semelhante num dérbi lisboeta na temporada passada e referiu que a reação dos 'encarnados' é o "ruído do desespero".
Frederico Varandas: "Já vi o Di María agredir o Pote com um murro na cara e ninguém se indignou"
"No ano passado, num jogo decisivo para o campeonato, entre Benfica e Sporting, vi o Ángel Di María agredir o Pote com um murro na cara e ninguém se indignou. Isto para mim é o ruído do desespero", disse aos jornalistas na XV Cimeira de Presidentes dos clubes da Liga, no Porto.
O dirigente máximo dos leões fez referência ao encontro entre Sporting e Benfica, da 28.ª jornada da Liga Portugal Betclic de 2023/24. O dérbi ficou marcado por um lance muito polémico. À passagem dos 33 minutos, Ángel Di Maria envolveu-se numa altercação com Pedro Gonçalves e deu um soco na cara do jogador verde e branco. O árbitro Artur Soares Dias nada assinalou.
Frederico Varandas: "Há ruído, completamente desproporcionado em relação a este caso do Matheus Reis"
Sobre o caso de Matheus Reis, Frederico Varandas entende que o alarido em torno do lance não se justifica: "Há ruído, completamente desproporcionado em relação a este caso do Matheus Reis. Vi o jogo, não me apercebi de nada e começo a ver o ruído em torno do lance, do pontapear… O que se analisa é um frame onde se vê um pé a espezinhar a cabeça de um jogador", referiu o dirigente máximo dos leões, que revela que Matheus Reis lhe confidenciou que não teve intenção de magoar Andrea Belotti.
Frederico Varandas: "É impossível alguém dizer que houve a intenção de pisar a cabeça do jogador"
"Tenho o cuidado de ver o lance em velocidade corrida. É impossível alguém dizer que houve a intenção de pisar a cabeça do jogador. O adversário está deitado no chão e o jogador, sem olhar para a cabeça, mete o pé na cabeça. Foi com intenção? Não sei. Ali ninguém consegue dizer que é com intenção. Perguntei ao meu jogador se foi com intenção e ele disse que não", vincou.
Antigo presidente do emblema verde e branco comentou queixa do empresário à Procuradoria-Geral da República sobre caso de Matheus Reis
|
Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, gozou com César Boaventura, empresário que apresentou uma queixa à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Matheus Reis, na sequência do polémico lance entre o defesa leonino e Andrea Belotti.
Bruno de Carvalho: "O César Boaventura fazer uma queixa na PGR é o mesmo que o Al Capone fazer queixa do FBI"
O ex-dirigente leonino usou a rede social X (antigo Twitter) para comentar com sarcasmo o gesto do empresário: “O César Boaventura fazer uma queixa na PGR contra o Matheus Reis é o mesmo que o Al Capone fazer queixa do FBI…”, escreveu, numa alusão direta aos problemas judiciais que envolveram o empresário.
Bruno de Carvalho: “César, a tua sorte é que aqui em Portugal têm a mania da pena suspensa"
Bruno de Carvalho foi ainda mais longe: “César, a tua sorte é que aqui em Portugal têm a mania da pena suspensa senão estavas era a fazer queixas ao diretor da prisão… E não seria por pisões na cabeça…” O episódio que gerou a polémica ocorreu aos 90+5 minutos da final da Taça de Portugal, quando o Benfica vencia por 1-0.
Junto à bandeirola de canto, Matheus Reis envolveu-se numa disputa de bola com Andrea Belotti. O episódio está agora sob análise na justiça desportiva, na sequência de queixa formal apresentada pelo Benfica ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
Paralelamente, César Boaventura avançou com uma queixa-crime junto da PGR. O agente é uma figura conhecida no futebol português por estar ligado a vários processos judiciais de corrupção, sendo alvo de acusações formais por tentativa de manipulação de resultados.
Veja a publicação de Bruno de Carvalho: