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Oficial! Ponta de lança que Varandas 'roubou' ao Benfica, de Rui Costa, renova pelo Sporting
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0Afinal não foi apenas o jogo entre Rio Ave e Benfica na temporada 2015/16 que levantou investigações por parte dos órgãos disciplinares do futebol português. Segundo o acórdão do processo de inquérito divulgado esta sexta-feira no site da FPF, o confronto no Estádio dos Arcos na temporada seguinte, correspondente à 32.ª jornada e que terminou com a vitória do Benfica por 1-0, também gerou suspeitas.
"Resulta suficientemente indiciado que o intermediário de jogadores João Carlos Pinheiro Paula, três dias antes do jogo predito, contactou telefonicamente o jogador da Rio Ave, SDUQ, Lda., Cássio Albuquerque dos Anjos e, depois de o questionar sobre qual era o seu sentimento e da equipa em relação ao jogo, fez referência ao facto de no ano anterior não ter dado certo, não ter corrido muito bem", cita o acórdão do processo.
O jogador "entendeu que esta referência tinha que ver com uma abordagem que tinha sido feita na época anterior pelo empresário César Boaventura para que o mesmo facilitasse a derrota do Rio Ave no jogo disputado contra o Benfica.
Situação à qual o futebolista, sabe-se, respondeu de volta: "Se o assunto tinha que ver com o jogo que seria disputado nesse fim de semana com o Benfica que nem valeria a pena continuarem a conversar e desligou o telefone."
Assim como no caso de César Boaventura, esta situação não resultou em qualquer castigo para o Benfica ou para o agente em questão. A Comissão de Instrutores e o Conselho de Disciplina entenderam que "mesmo que tal telefonema fosse uma eventual tentativa de aliciamento do jogador por parte do intermediário João Carlos Pinheiro Paula, sempre resultaria impossível, nos termos e com os fundamentos já aduzidos, imputar esta conduta à Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD".