AL NASSR DE CRISTIANO RONALDO VAI DE MAL A PIOR E VOLTA A CHOCAR O MUNDO

A Seleção nacional joga, na noite desta terça-feira, dia 14 de outubro, o Portugal - Hungria, num encontro referente à qualificação europeia para o campeonato do mundo de 2026. Quem tem boas memórias dos encontros com os magiares é Cristiano Ronaldo, que tem marcado quase sempre que encontra os húngaros.

O especial destaque vai para o último jogo em casa que a Portugal disputou com a Hungria. Na altura, disputava-se o apuramento para o Mundial 2018, que teve lugar na Rússia. No Estádio da Luz, Cristiano Ronaldo - sobre quem Mbappé falou recentemente - bisou para garantir a vitória lusa por 3-0.

De resto, o embate também tem contas muito positivas para a Seleção nacional. A equipa das quinas disputou, até à data de hoje, 15 embates contra a congénere da Hungria, das quais ganhou 11 jogos. Nos restantes encontros, empatou sempre, o que significa que Portugal nunca perdeu com os magiares.

O jogo carrega, ainda, mais significado para Portugal. Isto porque a Seleção nacional pode, caso vença a Hungria, garantir, desde já, a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026. Para isso não basta, no entanto, vencer o encontro no Estádio de Alvalade.

Para garantir o apuramento para o Mundial, Portugal precisa, então, de vencer a Hungria, e esperar pelo resultado do encontro entre Arménia e República da Irlanda. A Seleção nacional só precisa que a Arménia não vença a República da Irlanda para garantir, desde já, presença na competição que tem lugar no Estados Unidos da América, Canadá e México.

Kylian Mbappé deixou elogios a Cristiano Ronaldo e a Lionel Messi, os dois maiores jogadores de uma geração de futebolistas, em entrevista recente concedida à Movistar. O ponta-de-lança francês é visto como o sucessor do astro português no Real Madrid, clube ao qual se juntou no verão do ano passado.

O ponta-de-lança francês começou por deixar alguns elogios ao capitão da seleção portuguesa: "Cristiano Ronaldo sempre foi um modelo e um exemplo para mim. Tenho a sorte de poder conversar com ele e receber conselhos que me ajudaram muito".

"Em Madrid, Cristiano Ronaldo é o número um. Ele é o jogador que representa o Real Madrid. Fez muito pelo clube e as pessoas ainda sonham com o que ele conquistou. Mas quero fazer meu próprio caminho e espero que um dia as pessoas sonhem comigo da mesma forma. Pode ser um momento histórico para mim e para o Real Madrid", atirou, de seguida, expressando o desejo de construir o seu próprio caminho na capital espanhola.

Depois, Mbappé falou do astro argentino, com quem jogou no PSG: "Foi uma sorte jogar com Messi. Nunca pensei que isso aconteceria na minha carreira. Sempre sonhei com o Real Madrid e não pensava em ir para o Barcelona. Acreditava que ele ficaria lá para sempre, e eu teria a chance de enfrentá-lo".

"Jogar com ele foi algo muito especial, aprendi muito. Só posso agradecer. Foram dois anos muito importantes, e ter um jogador tão especial ao seu lado é uma oportunidade de ouro", atirou Mbappé, que, depois de partilhar o balneário com Lionel Messi, foi 'substituir' Cristiano Ronaldo no Real Madrid.

Zinédine Zidane confessou não conseguir escolher entre Cristiano Ronaldo e Luka Modric, dois jogadores que orientou no Real Madrid, e que venceram a Bola de Ouro sob o seu comando. O treinador francês, lembre-se, também é visto como uma lenda do emblema da capital espanhola, com quem já tinha ganho uma Liga dos Campeões enquanto jogador.

O antigo internacional gaulês está presente no festival de Trento, onde aproveitou para responder a algumas questões da comunicação social no local. Foi questionado se preferia voltar a treinar Cristiano Ronaldo - que foi lembrado por Pepe -, ou o croata Luka Modric, mas confessou não conseguir decidir.

"Escolho ambos. Não consigo responder a esta questão porque gosto dos dois, como também gosto do Kroos ou do Benzema. Tive jogadores... uff, incríves", atirou Zinédine Zidane, que, com esse elenco de jogadores que mencionou, entre outros, venceu três Ligas dos Campeões consecutivas, entre 2015/16 e 2017/18.

Prosseguiu, relembrando alguns dos nomes que orientou no Real Madrid, também na sua segunda passagem pelo comando técnico do clube: "Foi incrível ser treinador deles, vê-los nos treinos. Tive três, quatro jogadores... Nem dava para ver a bola com eles. Modric, Isco, Kroos, Benzema, Rodrygo... nunca perdiam a bola. Incrível".

Depois de ter sido jogador do Real Madrid, onde ganhou a única Liga dos Campeões, em 2001, Zidane voltou ao clube espanhol como treinador, em 2015. Esteve no banco de suplentes três temporadas, onde venceu por três vezes consecutivas a prova milionária, com Cristiano Ronaldo. Depois esteve cerca de um ano sem treinar, antes de regressar ao emblema da capital espanhola, já sem o astro português, em 2019, para conquistar mais um campeonato espanhol.