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Futebol
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O treinador do Barcelona, Xavi Hernández, anunciou, no passado sábado, 27 de janeiro, que deixará o cargo no final da temporada, após uma derrota significativa contra o Villarreal no Campeonato Espanhol. Desde então que são diversas as especulações à volta do seu sucessor, com o nome de nomeadamente Rúben Amorim a vir à baila.
O jornal 'Marca' utilizou a Inteligência Artificial (IA), uma ferramenta cada vez mais presente no futebol, para identificar o treinador ideal para suceder a Xavi no Barcelona e, entre os 10 nomes indicados, destacam-se dois portugueses: Rúben Amorim e Paulo Fonseca, este último atualmente treinador do Lille.
Xavi liderava o clube espanhol desde novembro de 2021 e revelou a sua decisão após uma derrota do Barcelona, por 5-3, com dois golos sofridos nos descontos: "No dia 30 de junho não continuarei como treinador do Barcelona".
Além do técnico verde e branco e de Paulo Fonseca, também José Mourinho tem sido apontado ao cargo da equipa espanhola, como foi anunciada pelo jornal inglês 'The Sun'. Mourinho foi despedido, recentemente, do comando técnico da Roma, após vários maus resultados.
O português- que esteve em tempos muito perto de assumir o controlo do Clube de Alvalade- assumiu a liderança do emblema romano em 2021 e, ao todo, realizou 138 partidas, tendo vencido 68, empatado 31 e perdido 39, conquistando ainda uma Europa Conference League (2022/23).
Já Rúben Amorim, relembra-se, chegou ao Sporting em março de 2020, oriundo do Braga, a troco de uma verba a rondar os 10 milhões de euros. Desde então, o técnico português contabiliza 190 encontros, dos quais venceu 132, empatou 28 e perdeu 30, tendo conquistado quatro títulos: um Campeonato Nacional (2020/21), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021/22).
Lateral esquerdo verde e branco tem sido uma peça importante no conjunto dos leões desde que chegou a Alvalade, e refletiu sobre esse período
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Matheus Reis chegou, recentemente, à mítica marca dos 200 jogos com de leão ao peito. O jogador deu uma entrevista ao canais oficiais do Sporting, onde abordou a importância da braçadeira de capitão, e os primeiros tempos no Clube de Alvalade.
Sobre o dia em que foi capitão do Sporting, disse o seguinte: "É demais. Quando tive a oportunidade, que o míster disse que ia ser, passou um fio na cabeça. Queremos chegar aqui e conquistar grandes, mas nunca imaginamos que vamos chegar assim tão longe. Dá-te uma sensação de realização e isso é tão bom que quero continuar a escrever o meu nome na história do clube", começou por explicar.
Lembrou, de seguida, os primeiros tempos no Sporting: "Não tinha bola e estava há seis meses parado. Fui convocado, mas não esperava entrar. Estava pronto fisicamente e mentalmente. Conseguimos virar aquele jogo, com o Seba [Coates] a marcar. Não podia ter começado melhor. Foi marcante para todos", explicou de seguida.
Depois, lembrou o jogo mais importante até ao momento: "Contra o Benfica na final da Taça da Liga [em 2021/22] em que fomos campeões. Foi muito especial e pude fazer um grande jogo. Começámos a perder e conseguimos virar, portanto foi uma conquista muito importante. Os jogos do título são sempre especiais, lembro-me do Boavista... Fico com esses jogos dos títulos. Também o do golo do Geny contra o Benfica. Quando a bola chegou ao Geny e ele rematou, olhei para o Jer [St. Juste] e começámos a correr. Comemorámos muito e foi incrível, porque sabíamos que tínhamos dado um grande passo rumo ao título. Isso mostra união e força que todos temos", atirou Matheus Reis.
Por último, um apelo aos adeptos do Sporting: "Cada temporada é única. Mas sabemos que isto é uma maratona. Estivemos sempre juntos, nos momentos mais difíceis e de glória. Precisamos de todos, que acreditem em nós. Vamos em busca de mais!", rematou Matheus Reis.
Antigo jogador do Clube de Alvalade anteviu o jogo da última jornada do campeonato, no qual os leões podem celebrar a conquista do bicampeonato
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O Sporting está a um pequeno passo de conquistar o bicampeonato. Em caso de vitória na receção ao Vitória de Guimarães, este sábado, os verdes e brancos celebram o feito que não alcançam há 71 anos. Fábio Rochemback, antigo jogador dos leões, considera que o Clube de Alvalade tem todas as condições para ser campeão e elogia a equipa orientada por Rui Borges.
“Assisti ao último jogo contra o Benfica na Luz, onde o Sporting jogou muito bem. Mas agora, jogando em casa, o Sporting tem todas as chances de ser campeão. Apesar de tanto o Sporting como o Benfica terem jogo difíceis, por jogar em casa, o Sporting tem essa vantagem. Ao lado dos adeptos, a equipa é muito forte dentro de casa”, começou por referir Fábio Rochemback, em declarações ao jornal Record.
O antigo médio internacional brasileiro - que representou o Sporting entre 2003 e 2005 e, mais tarde, entre 2008 e 2010 - realça também as dificuldades que o Benfica vai enfrentar na deslocação a Braga: “É sempre muito difícil jogar lá. Lembro inclusive dos meus tempos também quando tínhamos muitas dificuldades. Na minha opinião, o título está muito bem encaminhado para o Sporting: é só entrar em campo e fazer o trabalho de casa que está com a taça na mão”.
Fábio Rochemback deixa ainda elogios ao estilo de jogo da equipa verde e branca: “Tenho acompanhado sim. É uma equipa muito boa e forte, apresenta um futebol compacto com bons jogadores e que tem uma ótimo estrutura, algo que o Sporting sempre deu a toda a gente. E como disse, a equipa tem tudo para ser campeã em Alvalade”.
O Sporting – Vitória de Guimarães joga-se a partir das 18h deste sábado, no Estádio José Alvalade. O jogo é referente à 34.ª e última jornada da Liga Portugal Betclic e será arbitrado por Fábio Veríssimo, da Associação de Futebol de Leiria. Os leões estão na liderança do campeonato, com 79 pontos, e estão a um pequeno passo de conquistar o bicampeonato.
Especialista acredita que leões foram prejudicados e garante que responsáveis do Clube de Alvalade têm de tomar medidas com urgência
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O dérbi entre Benfica e Sporting continua a dar que falar. Ricardo Esgaio foi castigado com dois jogos após o confronto com Nicolás Otamendi e a polémica instalou-se. No programa Record na Hora, Vítor Pinto não poupou críticas à decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e acusou o árbitro João Pinheiro de erro grave.
“Esta ação disciplinar de João Pinheiro está errada. O jogador que pegado com outro lhe diz: ‘Chupa, ca*****'’, isso pode ser motivo para cartão amarelo? Admito, talvez. Se ele dissesse que o jogador teve uma entrada intempestiva, teve uma atitude violenta? Era mentira porque as imagens desmentem. Esta decisão é errada, o Sporting tem de recorrer", afirmou o subdiretor do Record.
Pedro Sousa tentou contrariar a opinião, mas Vítor Pinto insistiu de forma exaltada e convicta: “Está errada. Cartão amarelo no máximo. Não faltou respeito ao árbitro. Um jogador picado com outro dizer uma coisa destas, peço imensa desculpa, mas a expressão ‘ca*****’ é quase uma vírgula no Norte. Portanto é perfeitamente normal ser dita com algum critério largo.”
“Ainda por cima ‘chupa’, que não é uma expressão elegante, mas eu não consigo perceber. Se vamos entrar neste princípio, também o senhor Cláudio Pereira nos Açores deu ao Harder. Estamos a entrar numa situação que é de loucos. Só falta agora o Sporting recorrer e o João Pinheiro em vez de pedir desculpa como pediu no lance do Diomande com o Fábio Pereira no Estádio do Dragão, ainda vem dizer que o ‘Chupa trabalho’ é vermelho direto", atirou.
“Porque a partir de agora, e eu tenho que bater na mesa. A partir de agora quando começarmos a ver os lábios a mexer e vemos aquilo que é dito pelos jogadores muitas vezes aos árbitros, vamos começar a tomar nota. Se é este o critério, é "Lei Esgaio" a partir de agora. Vemos muitas vezes jogadores a dizerem isso ao árbitro e a não serem expulsos. E os árbitros entendem em situação desde que não seja no enquadramento de desrespeito, entendem que tem a ver com a emoção do futebol e sabem enquadrar as coisas. E o Sporting deve recorrer até por uma questão de princípio tal como fez com Conrad Harder", terminou.
Recorde-se que, para além da expulsão de Esgaio, o dérbi ficou ainda marcado pela invasão de um adepto ao relvado logo após o apito final. O adepto confrontou a equipa de arbitragem, num episódio que agravou ainda mais a tensão vivida no relvado da Luz e que promete arrastar esta polémica até ao fim da temporada.
Confira aqui o momento: