
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Futebol
|
Carlos Queiroz é um dos históricos treinadores portugueses, com títulos conquistados um pouco por todo o mundo. No Manchester United, foi adjunto de Sir Alex Ferguson, com quem ganhou tudo o que havia para ganhar no futebol. Prestou declarações recentemente, Fórum de treinadores promovido pela ANTF, onde comentou a estadia de Ruben Amorim no seu antigo clube - os dois também representaram o Sporting. Relembrar que os Red Devils venceram a última partida por 3-0.
Começou com uma comparação para o seu período em Old Trafford: "Ele saberá os caminhos que tem de traçar. Mas este momento do Ruben lembra-me o período do declínio que nós passámos, na época de 2003/04 também. O Manchester United é um clube com caraterísticas muito especiais. E é um clube que tem uma cultura muito própria, com adeptos da classe trabalhadora e um ambiente desse tipo. Se eu pudesse transmitir isto para o Ruben, se calhar, teria algumas conclusões a fazer".
De seguida, disse ter crença no atual técnico dos Red Devils: "Daquilo que eu conheci como jogador, porque tive o privilégio de dar-lhe a primeira internacionalização ao serviço do futebol português, acredito que ele vai conseguir, mas não vai ser fácil, porque o clube caiu muito. O United, em determinados aspetos, por exemplo, no critério de seleção dos jogadores, tem sido uma prova de erros constante. O clube confundiu trazer os melhores jogadores com fazer as escolhas certas", atirou Carlos Queiroz.
Falou, depois, sobre trabalhar com Sir Alex Ferguson: "Penso que uma das coisas que aconteceu no clube foi que vários grandes treinadores que chegaram depois de Ferguson não perceberam a génese do clube e o legado do passado técnico. Quando Ferguson sai não é uma ameaça, ele reforma-se. Nenhum treinador tem de sentir esse peso ou sentir-se ameaçado".
Terminou, com algumas críticas ao Manchester United, que deixou de estar a cima de tudo e todos: "Começou a ser uma espécie de 'mini kingdoms'. Ali, pequenos reinados de figuras, que começaram a estar e a apresentar-se um pouco acima do clube. O Ruben aparece num momento em que reverter isto demora tempo. Vai ter de ganhar e depois perder e depois ganhar mais e depois perder novamente. Restabelecer, no fundo, a ordem natural", rematou Carlos Queiroz.
Futebolista do Clube de Alvalade não entra nos planos de Rui Borges para 2025/26, pelo que os verdes e brancos já procuram colocação para o canhoto
|
Koba Koindredi não vai voltar a jogar pelo Sporting e, dessa forma, a Direção - liderada por Frederico Varandas - está a tentar convencer o Lausanne a acionar a cláusula de compra pelo futebolista, sabe o Leonino. Os leões não têm interesse em voltar a integrar o jogador no plantel da equipa principal num futuro próximo, pelo que já preparam a próxima época.
Ao que o nosso Jornal apurou, a intenção dos responsáveis leoninos é mesmo a de vender o jogador a título definitivo no próximo mercado de verão, contudo a falta de propostas aliciantes que cubram o investimento feito pelo jogador deixa a SAD verde e branca com um problema em mãos.
A contratação do jogador ao Estoril foi feita numa altura em que os leões tinham poucas opções no centro do terreno, mas o jogador canhoto nunca caiu nas graças de Ruben Amorim e teve muito tempo de jogo, o que complicou a sua afirmação no Clube de Alvalade.
Koba Koindredi – avaliado em 3,5 milhões de euros – somou apenas oito jogos no Sporting, num total de 138 minutos, tendo custado cerca de 4,25 milhões de euros, valor que pode chegar aos seis milhões, mediante o cumprimento de objetivos (1,75 milhões)
O médio de 23 anos tem sido presença habitual no emblema helvético, que ocupa o sétimo lugar do campeonato suíço. O jogador - que tem contrato com o Sporting até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros - leva 29 jogos, com um golo e duas assistências (1.570 minutos).
Corredor esteve em destaque e impressionou ao segurar a vantagem até ao final; No momento da celebração, mostrou ser fã do goleador sueco
|
Ivo Oliveira ganhou a segunda etapa do Giro D’Abruzzo. O português da UAE Emirates XRG, vice-campeão europeu de pista em 2025, já tinha realizado um grande trabalho na primeira tirada, que resultou na vitória do companheiro de equipa Alessandro Covi. No momento da celebração, o ciclista festejou à Viktor Gyokeres - que continua no topo do mundo.
Atacando do pelotão a 1,5 km do fim, numa subida a 5,1% de inclinação média, o corredor português impressionou ao segurar a vantagem até ao fim, exibindo as suas capacidades de perseguição. Ainda ofegante devido ao esforço, Ivo Oliveira, fã do atacante do Sporting, exprimiu a sua enorme satisfação.
"Ainda estou sem palavras"
“Ainda estou sem palavras. Depois de tanta indefinição e de trabalhar para a equipa, tinha que agarrar essa vitória, a oportunidade. Era supostamente para o Covid… Falei-lhe quatro vezes para atacar, mas que só ficasse na roda, e eu tentaria antecipar-me. Tínhamos duas cartas para jogar. Ele é super forte e excelente companheiro. E disse-me, ‘vai, vai para a vitória, sem problemas’”.
"É um dos melhores momentos da minha carreira”
“Pensei, nos últimos 500 metros que estava muito curto de força, mas, sim, foi o suficiente, não posso acreditar. Estou tão emocionado. Acho que foi a minha primeira vitória na equipa, estou super orgulhoso”, continuou o corredor da UAE Emirates. “A equipa acredita em mim, tal como a minha família, a minha namorada… Isto é para eles. Obrigado a eles. É um dos melhores momentos da minha carreira”, disse.
O ciclista ocupa a 23.ª posição da geral, a 30 segundos do novo líder, o italiano Filippo Fiorelli (Bardiani). “A nossa equipa é muito forte, trabalhamos como família e temos tantas opções. Sim, fiz um bom ataque, esta fase de final de etapa agradava-me. Estou super orgulhoso, super feliz, super emocionado. Não acredito que fiz isto!”, concluiu.
Veja a publicação:
Cláudio Pereira, árbitro do encontro, escreveu no relatório que o atacante "saltou sobre um adversário gritando 'yeah", como gesto provocatório
|
O Sporting avançou, esta quarta-feira, dia 16 de abril, com uma defesa preliminar, em sede de processo sumário, para o cartão vermelho exibido a Conrad Harder no jogo do passado sábado nos Açores, diante do Santa Clara, após o apito final do árbitro Cláudio Pereira.
O recurso a apresentar pelos leões apenas acontecerá após ser conhecido o castigo aplicado ao avançado dinamarquês, o que deverá ocorrer esta quinta-feira, dia 17 de abril, quando for publicado o mapa de castigos do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
O juiz do encontro escreveu no relatório que Harder "saltou sobre um adversário gritando 'yeah'". Na ótica do árbitro AF Aveiro, o gesto do avançado leonino foi provocatório, enquadrando-se no quadro de "linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos e/ou grosseiros" para com o adversário.
Apesar de a troca de palavras entre Harder e Luís Rocha não ter sido percetível, Cláudio Pereira considerou que a ação ofensiva do nórdico acabou por "provocar um confronto massificado entre as duas equipas". Assim o avançado deverá ser baixa. No mínimo, o jogador deverá ser sancionado com um jogo de suspensão.
Esta época, com a camisola do Sporting, Conrad Harder - avaliado em 18 milhões de euros -, leva 41 jogos: 24 na Liga Portugal Betclic, nove na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Durante os 1.510 minutos disputados, o reforço de verão dos leões fez dez golos e cinco assistências.