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0A exibição de Franco Israel frente ao Manchester City foi um dos destaques da partida. Sérgio Louro, guarda-redes do Sporting na década de 90, acabou por comentar o jogo do internacional uruguaio com alguns elogios e, apesar de considerar que "teve uma falha ou outra", acredita que "fez bem o papel dele".
"O guarda-redes é sempre o último a poder evitar o golo e, como tal, tem que aprender a ler o jogo, a ler o posicionamento das equipas dentro de campo. E, se vê que está a defrontar uma equipa que está balanceada no ataque, tem que encontrar alternativas para a saída de bola", começou por dizer, em declarações ao jornal Record.
"Se fosse eu, mandava subir a equipa e atirava um pontapé lá para a frente. Em vez de surgir só o Gyokeres, apareciam mais dois ou três a apoiá-lo. A equipa subia mais. Ao colocar a bola à entrada da área, fica com pouco tempo de reação, caso aconteça um erro... como aconteceu", vincou ainda.
"A parte que vi em que não esteve muito bem foi nessa saída de bola. Teve intervenções de nível, esteve muito bem nos cruzamentos e nos remates de meia distância", afirmou, falando de seguida do golo do City: "A bola não bate em ninguém, resulta de um remate direto e ele não pode cair para o lado contrário"
"Qualquer guarda-redes escolhe um canto. Se a bola for para lá, pode ser que o guarda-redes a defenda. Num remate destes, tem de atirar-se para o lado que vai a bola, pois fica sem capacidade de reação para recuperar a posição. Temos que ter em atenção que ele está a crescer e que esta é uma posição que exige muita experiência. Toda a gente sabe disso", prosseguiu.
Quando questionado se Israel já ganhou a titularidade a Vladan Kovacevic, Sérgio Louro não teve dúvidas: "Ele, hoje, já tem estatuto de titular. A experiência vai-se adquirindo com os jogos, por isso, tem que jogar. Raramente se mexe no guarda-redes. Qualquer guarda-redes, de qualquer equipa precisa de uma sombra, porque se ele pensar que está absoluto, se pensar que é ele que manda, vai dar problemas", concluiu.