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0A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto (APDA) emitiu um comunicado na sequência das acusações feitas pela Juve Leo, às condições de segurança do Estádio José Alvalade, na partida diante do Villarreal, válida para o Troféu Cinco Violinos. A APDA dá razão, em parte, a Frederico Varandas, garantido que as medidas são "infelizmente" legais.
Depois de recolhida informação "desde documentos (fotografias, declarações, notícias)" e "testemunhos de vários presentes", lê-se, no documento: "1) O acrílico será mantido, por decisão do Promotor (Sporting), sendo certo que o pode fazer (infelizmente), nos termos da lei".
"2) Quanto às portas de segurança fechadas a cadeado, o Promotor justificou que tomou esta decisão, para impedir a passagem de um sector para o outro, e que o ARD esteve sempre presente para abrir a porta caso houvesse necessidade. A Autoridade advertiu o Promotor que, se esta via estivesse contemplada no plano de evacuação, esta solução nunca seria viável. As portas de segurança estão neste momento abertas, como devem SEMPRE estar", prossegue.
A APDA classifica, ainda, o episódio como sendo "altamente perigoso e que coloca em causa a segurança física dos adeptos ali presentes", garantindo que o PNID está, a partir de agora, "bastante atento e a seguir diretamente esta situação".
Confira o comunicado, na íntegra:
"A APDA foi contactada, através do seu canal de denúncias, por diversos associados e seguidores, a propósito do ocorrido no Estádio José Alvalade no dia 20/07 [n.d.r. o Sporting-Villarreal, do Troféu Cinco Violinos, disputou-se a 30 de julho] - desde torniquetes que não funcionavam, passando por um acrílico a separar dois sectores sem informação prévia, e por último, e gritante - portas de saídas de segurança fechadas a cadeado.O grupo de trabalho da APDA recolheu informação - desde documentos (fotografias, declarações, notícias) e recolheu testemunhos de vários presentes, tendo elaborado um relatório completo sobre o assunto e remetido para a APCVD e Ponto Nacional de Informações do Desporto, nessa semana.
Recebemos hoje o seguinte feedback, que transmitimos a todos:
1) O acrílico será mantido, por decisão do Promotor, sendo certo que o pode fazer (infelizmente), nos termos da lei;
2) Quanto às portas de segurança fechadas a cadeado, o Promotor justificou que tomou esta decisão, para impedir a passagem de um sector para o outro, e que o ARD esteve sempre presente para abrir a porta caso houvesse necessidade.
A Autoridade advertiu o Promotor que, se esta via estivesse contemplada no plano de evacuação, esta solução nunca seria viável.
As portas de segurança estão neste momento abertas, como devem SEMPRE estar.
Informamos ainda que o PNID também nos referiu estar bastante atento e a seguir directamente esta situação - situação que nós entendemos altamente perigosa e que coloca em causa a segurança física dos adeptos ali presentes.
Como conclusão da nossa parte, diremos apenas que neste caso, como em tantos outros, a colaboração de todos é fundamental para que possamos trabalhar em prol de melhores bancadas para todos.
Se existe quem não se preocupe com o bem estar e segurança dos adeptos (como foi notório neste caso)... esse alguém não somos nós."