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Maria Botelho Moniz, adepta do Sporting, desabafa no Instagram: "Não tinha saudades disto"
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0Augusto Inácio considera que Zé Pedro esteve muito bem na marcação a Gyokeres, na final da Taça de Portugal, entre Sporting e Porto. Num artigo de opinião no jornal ‘A Bola’, o antigo técnico e dirigente dos leões defende que, a nível estratégico, a turma de Sérgio Conceição foi superior aos comandados de Rúben Amorim.
“Simplesmente, o Porto, a nível estratégico, foi espetacular. Wendell acompanhou sempre Trincão para este não receber a bola à-vontade, e Galeno fazia praticamente o corredor esquerdo sempre que Geny atacava. Do lado direito do Porto, João Mário fazia o mesmo em relação a Pote e era Francisco Conceição que não deixava Nuno Santos subir à vontade”, refere Augusto Inácio.
“O jogo estava dividido, havia pouco espaço para jogar, mas muita dinâmica e entrega e o jogo ficou intenso e vivo. Até que St. Juste, num pontapé de canto, saltou mais alto do que Otávio e inaugurou o marcador. O Porto não desistiu, O Sporting sentiu- se confortável e quando procurava jogar em profundidade para Gyokeres, que foi muito bem marcado por Zé Pedro. E claro que o Porto usufruiu de uma desatenção do Geny, não sei o que quis fazer, mas isolou Evanilson que fez o golo”, afirma o antigo técnico.
“Depois, acontece aquilo que os treinadores não querem que aconteça: bola em profundidade, St. Juste ficou para trás de Galeno, fez falta e viu o cartão vermelho. Claramente que o Porto ficou com a segunda parte toda a seu favor, a jogar contra 10, mas, mesmo assim, o Sporting criou uma outra situação de grande perigo e foi Diogo Costa, numa tarde inspirada, que salvou o Porto de ficar a perder nos primeiros cinco minutos no segundo tempo”, atira Augusto Inácio.
“A partir daí só deu Porto, encostou o Sporting às cordas, que ficou sem forças de atacar a baliza de Diogo Costa e só o fez através de passes em profundidade para Gyokeres, que estava sozinho entre dois ou três defesas do Porto e ficou assim muito difícil a tarefa do sueco. Foi muito bem marcado pelo Zé Pedro”, defende o antigo treinador do Sporting.
“O Sporting não pôde contrariar o domínio do jogo do Porto e acabou por tentar não sofrer golos e aqui ou acolá tentar, num golpe de sorte, marcar um golo. Depois, Diogo Pinto teve a infelicidade de derrubar Evanilson e Taremi, na sua despedida do Porto, marcou o 2-1 e solidificou a vitória do Porto. Não se pode dizer se, 11 contra 11, como é que seria o jogo. Os ses aqui não entram. Os factos são estes, o Porto acabou por ser melhor, o Sporting não conseguiu a dobradinha e o Porto ganha o único troféu da época, na despedida, talvez, de Sérgio Conceição, na despedida de Pinto da Costa e na despedida de Taremi. Foi um jogo emotivo também nesse sentido, mas que teve um vencedor justo”, finaliza Augusto Inácio.