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0Os funcionários do Sporting CP ficaram negativamente surpreendidos pelos aumentos salariais propostos pela Direção do Clube e Administração da SAD durante o dia de ontem (22 de janeiro).
Quarta-feira prometia ser um #DiaDeSporting para os funcionários do Sporting CP e da Sporting SAD. Para o efeito, foram marcadas várias reuniões entre chefias e colaboradores para serem comunicados os aumentos a cada um. As expetativas eram altas, na medida em que a promessa de mexer nas condições já vinha longa, concretamente logo depois da tomada de posse da Direção de Frederico Varandas, ainda em 2018. Na altura, num processo liderado pelo administrador Miguel Cal, incluiu-se no discurso da reunião magna motivacional a política salarial, a necessidade de aumentar os ordenados de todos os colaboradores, o benchmark (ou comparação) com os rivais e a encomenda de um estudo a uma entidade externa para encadernar esse manual de arregimento de tropas.
“Tanto tempo, tanta promessa e agora isto! Estão a aumentar dez, 20, 30 euros no ordenado a cada pessoa”, ouviu o Leonino junto de um funcionário do Clube, que pediu o anonimato para evitar problemas futuros. “O descontentamento é geral”, concluiu. Outras pessoas contactadas pelo nosso jornal confirmam-no e garantem que o dia foi agitado.
Por falta de condições financeiras, o Sporting CP e a Sporting SAD já vinham a adiar o aumento salarial há algum tempo. Agora, na semana em que equipa de futebol viu Braga por um canudo, sem se socorrer do estudo que engloba a propalada política salarial, concretizaram-se os aumentos.
A juntar à demora e à insatisfação dos valores em cima da mesa, todos os colaboradores sabem o que uns e outros ganham. Como é do conhecimento público, os ordenados do mundo inteiro no Sporting CP, incluindo jogadores do futebol profissional e das modalidades, foram vazados seletivamente na comunicação social através do relatório da auditoria de gestão realizado pela Baker Tilly. “Há pessoas que andam à procura de emprego e nas entrevistas nem podem puxar o ordenado um bocado para cima. Toda a gente sabe o que ganhamos, e que é uma miséria”, revelou uma funcionária com muitos anos de casa. Ao Leonino, o Sporting CP não quis comentar.
‘Rádio Alcatifa’ está no ar há muitos anos
Os aumentos foram o tema dominante de ontem nos corredores e nas zonas comuns nos escritórios do Estádio, com as queixas sobre as injustiças, as ameaças de demissão e as comparações entre ordenados e aumentos a dominarem o tempo de antena da conhecida ‘Rádio Alcatifa’, que tanto sucesso faz nas empresas, e ainda mais nos clubes.
No Sporting CP, o tema nem é novo e não chegou com a Direção de Frederico Varandas. Nem pelo lado dos ordenados, nem pelo lado do descontentamento. “Como é que era antes? Era igual”, repetiu mais do que uma vez, um dos funcionários que falou com o Leonino. “As pessoas queixavam-se na mesma e diziam mal de tudo na mesma”.
A ‘faca’ dos colaboradores fica mais afiada para a atual Direção quando recordam os aumentos significativos das remunerações do Presidente e da administração da SAD, que a própria autorizou no passado recente, usando para tal o voto do Clube em Assembleia Geral da Sporting SAD, que garante maioria absoluta em qualquer decisão. Os novos salários e prémios aprovados aumentaram em cerca de 45% as condições da administração remunerada da cotada leonina. Porém, os dirigentes decidiram suspender nessa mesma Assembleia Geral o aumento a que teriam direito.
Também nessa altura, em declarações a vários órgãos de comunicação, Francisco Salgado Zenha, vice-presidente e administrador da SAD, disse que “não podemos ter, por exemplo, jogadores de futebol muitíssimo bem pagos e toda a gente que está nos bastidores - e que possibilita o bom desempenho dos jogadores no campo - insatisfeita, desmotivada e a ser mal paga. (…) Tem de haver ajustamentos nos bastidores, nos administrativos, nos quadros, nos colaboradores".
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Clube de Alvalade mexe nesta janela de transferências
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0Gonçalo Vilela Santos vai voltar ao Sporting para integrar a estrutura de comunicação do Clube, num cargo que não será o de diretor, extinto com a saída de Miguel Braga, em maio.
O responsável é quadro da LPM Comunicação e acompanhou Frederico Varandas entre 2018 e 2019, no início do seu primeiro mandato. Durante largos anos foi jornalista na Media Capital e Grupo Imprensa.
O Presidente do Clube verde e branco tem assim novo reforço na estrutura do clube, após ter feito várias contratações desde o futebol até às modalidades, num ano em que o Sporting quer conquistar múltiplos troféus para o Museu.
Varandas foi reeleito Presidente do Sporting em março de 2022, com 85,8% dos votos, derrotando os candidatos Ricardo Oliveira e Nuno Sousa.