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Futebol
25 Nov 2024 | 12:32 |
Em entrevista à Lusa, Beto Pimparel, antigo guarda-redes do Sporting, comentou os desafios que são colocados no caminho dos jogadores de futebol nos dias de hoje. Além disso, alertou para uma carga de jogos que é considerada "inumana" e o motivo para as inúmeras lesões que ocorrem.
"Hoje em dia, com quase 70 jogos, é inumano. É quase inumano. Os atletas não se transformaram, nos últimos anos, em robôs. Continuam a ter as mesmas funcionalidades de décadas anteriores. Aumentou o número de jogos, a exigência, a pressão mediática, das redes sociais, da indústria", começou por referir, e recordou a época que viveu em 2013/14.
Ao serviço do Sevilha, nessa temporada, cumpriu cerca de 43 jogos, mais cinco ao serviço da Seleção Nacional. Além disso, esteve envolvido nos estágios da equipa, compromisso que culminou com o Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil. Assim sendo, considera que há 10 anos estas situações provocavam "algumas dificuldades em certos momentos da época" mas, olhando para o panorama atual, a exigência aumentou sem "sentido nenhum".
Os jogadores "Continuam a precisar de dias de descanso, da sua vida. Se queremos os protagonistas a 100%, também necessitam do descanso e da sua vida familiar. (...) Está a faltar que o verdadeiro protagonista, o atleta, se pronuncie. Tenho visto alguns portugueses, como o Bernardo Silva e o Ruben Dias [falar sobre isto]. Os jogadores têm de ser a voz de desacordo com toda esta calendarização", reforçou.
Na opinião do antigo guardião do Sporting, que tem uma carreira marcada por passagens em muitos países e a conquista de dezenas de títulos, a situação afeta os futebolistas em muitos aspetos. "Lesões sempre existiram e vão existir sempre, mas nesta quantidade é uma coisa absurda. O atleta, que está bem, começa a ver outros a cair em lesões e preocupa-se. Se calhar, não mete o pé com tanta força, não disputa com tanta intensidade, porque o corpo também já pede descanso. O atleta vai andar sempre no limite e no risco de lesão", analisou.
"São atletas de alta competição, altamente preparados física e psicologicamente para a competição, mas isto que observamos hoje em dia... por outro lado, começa a retirar-se, mesmo para os treinadores, tempo de trabalho, de treino, para melhorar. Os atletas estão constantemente em recuperação", terminou.
Treinador dos verdes e brancos já havia tecido grandes elogios ao seu jogador, que é um das escolhas principais no plantel dos leões
09 Out 2025 | 07:38 |
Não há qualquer dúvida em Alvalade neste momento: no final da presente temporada, Hidemasa Morita despede-se do Sporting. Depois das partes não terem chegado a acordo pela renovação de contrato do internacional japonês, sabe-se que, apesar de sair a custo zero, irá cumprir o contrato até ao fim.
De acordo com informações reveladas pelo jornal Record, após a incerteza sobre o futuro do 'camisola 5' no último verão, já está tudo estabelecido entre o futebolista nipónico e a estrutura dos verdes e brancos, com o contrato entre ambos a chegar ao fim a 30 de junho de 2026 - ele que tem um pacto com o Clube até ao final da época.
Morita tem interesse em ter novas experiências e optou por sair do Sporting pelo próprio pé, apesar de os leões terem tentado estender o seu vínculo. Um dos desejos do jogador é mesmo rumar à Premier League, onde chegou a ter interessados, como o Leeds. No entanto, o interesse nunca chegou a vias de facto e os leões não receberam propostas com capacidade de garantir a transferência.
Apesar de estar de saída, o internacional japonês mostrou-se agradecido a Rui Borges, sobretudo porque o treinador do Sporting sempre deixou claro que o jogador é um dos seus 'preferidos' do plantel, fora o facto da dupla Hjulmand - Morita ser a sua principal escolha para o meio campo dos leões.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Hidemasa Morita - avaliado em 11 milhões de euros - soma nove partidas. Neste arranque de época, o médio internacional japonês disputou um total de 445 minutos, nos quais assistiu os companheiros por uma ocasião.
Depois de Pedro Gonçalves, o 'camisola 17' dos verdes e brancos é um dos jogadores com quem a estrutura leonina pretende rever os detalhes contratuais
09 Out 2025 | 07:23 |
Francisco Trincão é um dos próximo jogadores na lista de renovações do Sporting. Depois de Pedro Gonçalves, o dossiê do 'camisola 17' também avançou, mas agora encontra-se parado e deverá regressar à agenda da estrutura verde e branca apenas nos próximos dias, com um motivo urgente para resolver.
Quando se fala da extensão do vínculo do internacional português, torna-se claro que este acordo irá rever a questão salarial do titular de Rui Borges que, neste momento, já é dos mais bem pagos do plantel. No entanto, o jornal A Bola revela que os leões já têm um teto salarial pensado para Trincão.
Assim sendo, não só o salário mas o estatuto do jogador acabarão por colocá-lo no topo da hierarquia da equipa do Sporting, sobretudo no que toca aos valores auferidos. O novo vínculo do extremo deverá ser de mais três anos, ou seja, de 2027 para 2030, com a cláusula de rescisão a passar dos 80 milhões de euros para os 100M - o patamar mais alto de Alvalade, onde também está Fotis Ioannidis.
Outro dos 'prémios' de Trincão no momento da renovação será a entrada para a estrutura de capitães dos verdes e brancos, com a braçadeira a ser-lhe entregue aquando da saída de Morten Hjulmand, que deverá acontecer no verão de 2026.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Francisco Trincão - avaliado em 35 milhões de euros - soma 11 partidas. Neste arranque de época, o avançado internacional português foi titular em todos jogos oficiais, onde já registou cinco golos e três assistências.
Mais recentes exibições do 'camisola 8' dos verdes e brancos são motivo de análise de Rui Borges, que pretende mudar o rumo dos acontecimentos
09 Out 2025 | 07:08 |
O Sporting continua a querer arranjar uma alternativa a Pedro Gonçalves e, por isso, a Direção dos leões irá novamente atrás de um extremo que possa fazer concorrência ao 'camisola 8' já na abertura do mercado de transferências de inverno.
Depois do 'falhanço' relacionado com a não transferência de Jota Silva para Alvalade, nos últimos minutos do defeso transacto, Rui Borges continua a querer um jogador que possa ser quase como um 'clone' de Pote, ou seja, mais um extremo destro que possa jogar pelo lado esquerdo - com as exibições e desgaste do português a trazerem alguma 'urgência' a esta opção.
Fruto da não contratação de qualquer alternativa, o treinador do Sporting tem vindo a apostar em Alisson Santos, que viu o seu plano dos leões ser alterado para ajudar a colmatar as lacunas do plantel de Rui Borges nesta fase - no entanto, era suposto o brasileiro passar mais tempo a jogar pela equipa B, além de que, apesar de o técnico estar satisfeito, o perfil não corresponde ao idealizado.
Ainda assim, no momento em que regressar de lesão, Nuno Santos também poderá ocupar esta posição. No entanto, é igualmente um jogador de profundidade, pelo que o Sporting não terá outra alternativa que não ir ao mercado de abrir os bolsos.
Com tal em vista, Yeremay Hernández continua a ser a preferência de Rui Borges para a sua equipa. O problema é que o preço pedido pelo Corunha é impeditivo para o Sporting, que já no verão havia oferecido 25 milhões de euros fixos + 5M de objetivos pelo jogador. Fora isso, o jogador não quer sair a mal do emblema da segunda divisão espanhola e transferir-se a meio da época não seria bem visto.