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Futebol
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O Sporting CP recebeu e venceu, esta sexta-feira, o Paços de Ferreira, por 1-0. O único golo da partida foi apontado por Jovane Cabral, aos 64 minutos. Com este triunfo – o sexto consecutivo no Estádio José Alvalade – os leões somam 46 pontos e igualam o SC Braga no terceiro lugar da Liga NOS. Muita posse de bola, mas poucas oportunidades Os comandados de Rúben Amorim entraram bem e, nos primeiros cinco minutos, ganharam dois cantos. Com Mathieu, por opção, e Battaglia, lesionado, foi Matheus Nunes que, desde cedo, começou a abrir o livro. Sempre com muito critério na hora da decisão, o brasileiro foi pautando o ritmo do jogo verde e branco. Aos sete minutos, após boa abertura do médio de 21 anos, Rafael Camacho puxou para dentro e disparou, sem perigo, para a baliza defendida por Ricardo Ribeiro. Com 15 minutos decorridos, os leões iam dominando a partida, mas sem ameaçar seriamente a baliza dos castores. https://twitter.com/Goalpoint/status/1271540899626004481 Com mais de metade da primeira parte disputada, Luciano Vietto tentava recuar no terreno para pegar no jogo. Contudo, o argentino somou alguns passes falhados e parecia não estar nos seus dias. Por sua vez, os pacenses mantinham a organização defensiva, pressionavam alto e iam impedindo o Sporting CP de criar perigo. Aos 32 minutos, primeiro sinal de perigo da turma de Pepa. Borja, na primeira zona de construção, errou no momento do passe e João Amaral, com um excelente cruzamento para o segundo poste, assistiu Murilo, que acabou por nem sequer acertar na bola. Aos 38 minutos, numa excelente jogada, Andraž Šporar poderia ter inaugurado o marcador. Sempre ao primeiro toque, Jovane deu para Vietto, que colocou Šporar na cara de Ricardo Ribeiro, mas o esloveno acabou por rematar por cima. Até final do primeiro tempo, pouco ou nada a registar. Nos primeiros 45 minutos, os leões entraram bem, mas acabaram por perder gás e, naturalmente, o Paços de Ferreira, sempre com as linhas subidas e pressionando a saída de bola do Sporting CP, acabou por ganhar confiança. Ainda assim, os rapazes de verde e branco tinham mais bola e mais remates. Nota para a única ocasião de golo da primeira parte, que pertenceu a Andraž Šporar. https://twitter.com/playmaker_PT/status/1271549771598217216 Logo no recomeço do encontro, os leões estiveram perto de inaugurar o marcador. Jovane Cabral, numa excelente jogada individual, tirou dois homens do caminho e cruzou para Šporar, que, por pouco, não encostou para o fundo das redes. No entanto, o Sporting CP continuava a demonstrar algumas dificuldades para penetrar na defensiva adversária. Fruto disso mesmo, os comandados de Rúben Amorim tentavam, com alguma regularidade, passes para as costas da defesa pacense, mas sem grande sucesso. Porém, aos 64 minutos, eis que Jovane, à lei da bomba, decidiu inaugurar o marcador. Após Wendel ter sido carregado em falta, o extremo leonino disparou um autêntico míssil em direção à baliza do Paços de Ferreira. Ricardo Ribeiro limitou-se a seguir a bola com os olhos. Estava feito o 1-0 no Estádio José Alvalade. https://twitter.com/vsports_pt/status/1271560111228674050 Na resposta, poucos minutos depois do golo verde e branco, Rui Costa assinalou uma grande penalidade por falta de Cristian Borja sobre João Amaral. Contudo, depois de ser chamado à atenção pelo VAR, o árbitro portuense voltou atrás com a decisão. Neste lance, nota para a excelente intervenção de Luís Maximiano. Perante alguma superioridade da turma de Pepa, Rúben Amorim, aos 73 minutos, retirou Acuña e Matheus Nunes do encontro e lançou Nuno Mendes, jovem de apenas 17 anos, e Eduardo. No entanto, os castores não desarmaram e continuaram a obrigar os leões a recuar no terreno. Neste sentido, com pouco mais de dez minutos para jogar, Luiz Carlos, de livre direto, obrigou Luís Maximiano a uma excelente intervenção. Na recarga, o jovem guardião voltou a dizer presente e impediu o empate dos castores. Até final da partida, o Sporting CP foi encostado às cordas e sofreu alguns calafrios, mas até foi Jovane que esteve mais perto de voltar a fazer o gosto ao pé. https://twitter.com/Sporting_CP/status/1271566274468950016 Desta forma, os leões somam 46 pontos e igualam o SC Braga, no terceiro lugar da Liga NOS. O conjunto de Rúben Amorim volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, 18 de junho, pelas 21h15, diante do CD Tondela, no Estádio José Alvalade.
Fotografia de Sporting CP
Médio do Braga é muito influente na manobra ofensiva, somando já seis golos e oito assistências que despertam interesse dos verdes e brancos
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O Sporting está interessado em Rodrigo Zalazar. Tal como revela o nosso Jornal, neste Exclusivo Leonino, o médio do Braga faz parte de uma lista de possíveis reforços para o meio-campo do Clube de Alvalade, mas as exigências Minhotas dificultam o negócio.
O centrocampista uruguaio tem sido destaque na formação orientada por Carlos Carvalhal e, face à falta de opções para o miolo, os verdes e brancos pensam no jogador que é conhecedor do futebol português, tendo também passagens por Espanha, Polónia e Alemanha.
No mercado de janeiro, Rodrigo Zalazar esteve muito perto de rumar ao Zenit, tendo inclusive viajado para os Emirados Árabes Unidos, onde fez exames médicos para assinar com a equipa russa. No entanto, a transferência, que seria realizada na casa dos 20 milhões de euros, falhou e o jogador voltou a Braga. O valor pedido pelo clube da cidade dos arcebispos torna um possível negócio bastante complicado para Frederico Varandas, Presidente do Sporting.
Na próxima temporada, o Sporting terá, caso não venda qualquer médio, Morten Hjulmand, Giorgi Kochorashvili - já oficializado - , Daniel Bragança e João Simões. Hidemasa Morita vai deixar Alvalade e Rui Borges ainda pode contar com alguns miúdos da formação, como Eduardo Felicíssimo, Henrique Arreiol e Alexandre Brito. No entanto, os leões não descartam a hipótese de contratar mais um jogador de créditos firmados, para evitar percalços como o desta temporada.
Em 2024/25, Rodrigo Zalazar - avaliado em 16 milhões de euros - soma seis golos e oito assistências ao longo de 25 partidas com 1.668 minutos de utilização. O médio é muito influente no jogo dos Minhotos e, na época anterior, fez o gosto ao pé em oito ocasiões, fazendo o último passe para companheiros por 10 vezes.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
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Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.