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Futebol
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Sporting e Estrela da Amadora medem forças na próxima jornada do campeonato nacional. Francisco Barão crê que os leões podem passar dificuldades com Jovane Cabral - apesar de o avançado viver dias complicados -, vendido aos tricolores no mercado de verão, uma vez que o extremo irá pensar numa 'vingança', refere o técnico.
“Por ter sido dispensado, vai querer demonstrar que podia estar no Sporting. Será uma motivação extra para mostrar o seu potencial. Está numa boa fase e vai criar problemas”, disse o antigo jogador e treinador da formação verde e branca, em declarações ao jornal Record.
"Todos tinham esperança nele..."
Barão recorda Jovane nos tempos da Academia, quando o internacional caboverdiano "era um jogador que estava sempre preparado para tudo e era um um menino de bem, era espetacular, porque tinha um comportamento excelente, era muito obediente e capaz de fazer tudo", conta. "E o Jovane vivia na Academia, ao contrário de alguns que tinham os pais que os iam lá trazer e buscar. Toda a educação e tudo o que ele aprendeu até enquanto homem foi lá. Tem quase mais anos de Sporting do que com a família e de certeza que estará muito grato ao clube por tudo o que lhe deu. Foi uma grande família que ele teve naquela altura”, admitiu.
"Todos estavam bastante esperançosos com ele. Subiu à equipa principal com alguma intermitência e com empréstimos pelo meio, porque é um menino especial e que precisa de apoio. É demasiado bonzinho e no futebol se calhar devíamos ser mais sacanas...", assumiu, quanto ao falhanço do extremo no plantel principal do Sporting.
"Tem de melhorar a finalização. Faz tudo em força"
Ainda assim, Francisco Barão diz que Jovane Cabral "continua a fazer assistências e a criar desequilíbrios", algo que "não surpreende", mas o avançado "continua a ter o mesmo problema na finalização", diz o treinador, antes de terminar. "Faz quase tudo em força, com muita velocidade, e precisava de ter mais pausa no jogo".
Antigo jogador do Clube de Alvalade fez passe para golo de Rasmus Hojlund, que fez o empate para os red devils, atualmente numa série de cinco jogos sem vencer
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O Manchester United empatou 1-1 na deslocação ao terreno do Bournemouth. Os red devils estão numa série de cinco jogos sem vencer na Premier League, algo que preocupa os adeptos. Manuel Ugarte, ex Sporting, fez, as 90+6', a assistência do golo que salvou Ruben Amorim de mais uma derrota - na jornada anterior Pablo Sarabia fez um golaço de livre para bater o emblema de Old Trafford.
O jogo começou de feição aos cherries que, a jogar em casa tomaram as rédeas do encontro. O golo surgiu aos 23 minutos, com Antoine Semenyo a finalizar um passe de Evanilson. Até ao intervalo, o marcador do encontro não voltou a mexer.
A segunda parte começou com novo domínio dos comandados de Andoni Iraola e Ruben Amorim foi obrigado a mexer. O ex treinador do Sporting lançou Manuel Ugarte, Mason Mount e Victor Lindelof para os lugares de Casemiro, Kobie Mainoo e Harry Maguire.
Aos 70 minutos, o antigo avançado do Porto viria a ser expulso, depois de utilização do videoárbitro. Peter Banks, juiz do encontro, mostrou vermelho direto ao brasileiro e deixou o Manchester United a jogar em vantagem numérica. O golo do empate aparecia pelos pés de Rasmus Hojlund, com assistência do ex Sporting Manuel Ugarte, aos 90+6'.
Com este resultado, o Manchester United está, de momento, no 14.º lugar da Premier League, com 39 pontos. Os red devils garantiram matematicamente a permanência na primeira divisão, apesar dos maus resultados. Tal como Ruben Amorim já admitiu, o grande objetivo do clube é a conquista da Liga Europa.
Veja o golo de Hojlund:
Antigo futebolista e comentador desportivo fala sobre a luta pela conquista do campeonato e deixa críticas a algumas decisões tomadas pelo Clube de Alvalade
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Sporting e Benfica seguem taco-a-taco na luta pela conquista do campeonato. A quatro jornadas do final da prova, as duas equipas seguem empatadas, com 72 pontos, no topo da tabela classificativa da Liga Portugal Betclic. Diogo Luís, comentador desportivo, considera que o vencedor da competição será “o menos mau” e critica algumas decisões tomadas pelos responsáveis do Clube de Alvalade ao longo da época.
Num artigo de opinião publicado pelo jornal A Bola, o ex jogador das águias destaca o grande arranque do Sporting na Liga: “Até à 11.ª jornada o Sporting de Ruben Amorim encantou quem gosta de futebol. Com 39 golos marcados e apenas cinco sofridos dominou por completo quem se atravessou no seu caminho. Com Ruben Amorim o Sporting era uma equipa alegre, confiante, motivada e que acreditava até ao último minuto. Conseguia conciliar esta capacidade mental com a mecanização do seu jogo. As peças encaixavam na perfeição, o que fez com que o Sporting tenha conseguido dominar os adversários, com exibições consistentes e de grande qualidade”.
“Arrisco-me a dizer que se Ruben Amorim tivesse ficado em Alvalade, possivelmente o Sporting já se teria tornado campeão. Como em todas as provas, os comportamentos de uns influenciam os dos outros. Assim em 2024/2025, enquanto Ruben Amorim esteve a liderar o Sporting a perceção que passava é que, este ano, o Sporting não iria dar hipóteses aos rivais. Contudo, com a saída de Ruben Amorim tudo mudou. O Sporting descomprimiu e desceu à terra e os concorrentes reforçaram a sua confiança e perceberam a janela de oportunidade que se estava a abrir”, acrescentou.
Na opinião do comentador desportivo, quem se sagrar campeão será o “menos mau” e justifica: “Não estou com isto a retirar mérito a quem consiga alcançar o tão desejado título, pelo contrário. O que pretendo dizer é que, com a exceção das 11 primeiras jornadas, não houve uma equipa que tivesse tido a capacidade de ser realmente superior a todas as outras. Tanto Sporting como Benfica, ao longo deste campeonato, perderam pontos onde ninguém esperava e de uma forma regular. À 30.ª jornada as duas equipas de Lisboa já perderam 18 pontos, mais do que qualquer campeão dos últimos quatro campeonatos perdeu em toda a competição. A denominação do menos mau tem a ver com a falta de segurança e de consistência demonstrada ao longo de toda a competição”.
A terminar, Diogo Luís deixa críticas aos responsáveis do Clube de Alvalade: “A falta de perceção da administração do Sporting foi clara e pode colocar em causa o êxito da época. Ao referir que tudo estava controlado, que saía um treinador e entrava outro e as coisas continuavam a andar sobre rodas, levou a que perdesse a margem pontual e psicológica que tinha ganho face aos principais concorrentes. Adicionalmente a forma como não soube gerir as lesões constantes que surgiram fez com que o Sporting tivesse perdido as várias benesses que, mesmo assim, o Benfica foi oferecendo ao longo do campeonato”.
Antigo jogador e treinador do Clube de Alvalade lamenta o falecimento do companheiro de equipa nos leões, que morreu este sábado aos 83 anos
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O Sporting está de luto pela morte de José Carlos. A antiga glória do Clube de Alvalade faleceu, este sábado, aos 83 anos e as reações sucedem-se. Mário Lino, antigo companheiro e treinador em Alvalade, recorda o “grande amigo”, deixando muitos elogios.
“Têm sido semanas difíceis. Depois do Aurélio Pereira agora é o José Carlos”, começa por lamentar Mário Lino, em declarações ao jornal Record. Em seguida, o antigo jogador e treinador do Sporting, nas décadas de 1960 e 1970, destaca as qualidades futebolísticas e humanas de José Carlos: “Era um jogador fisicamente muito forte e também muito rápido nas transições. Depois tinha uma disciplina que o tornava um líder em toda a ordem pois também era um grande companheiro”.
Mário Lino recorda ainda a chegada de José Carlos a Alvalade, em 1962, e a sua integração na equipa: “Chegou da CUF numa altura em que o Sporting estava a renovar a defesa...jogava eu, o Lúcio, o David Júlio e Hilário e começaram a jogar o José Carlos, o Alexandre Baptista, o Pedro Gomes e o Hilário que foi um exemplo de longevidade”.
A terminar, o antigo internacional português lamenta o falecimento de um uma pessoa muito querida: "Estava sempre pronto ajudar os companheiros e a aconselhar os mais jovens. Era excelente na orientação e ajudou mesmo muita gente. É mais um grande amigo que parte”.
José Carlos jogou 12 temporadas no Sporting, entre 1962 e 1974, nas quais realizou 352 jogos de leão ao peito, tendo marcado quatro golos. Em Alvalade, o antigo defesa-central, que foi capitão de equipa, conquistou a Taça das Taças, em 1964, uma Taça Intertoto, três Campeonatos e quatro Taças de Portugal. Pela Seleção Nacional, cumpriu 36 internacionalizações e fez parte dos ‘Magriços’ - a equipa que alcançou o terceiro lugar do Mundial de 1966, em Inglaterra.