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BRUNO DE CARVALHO "DISSE QUE EU ERA O CULPADO"

William Carvalho e André Geraldes falaram hoje no julgamento de Alcochete

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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No 24.º dia do Julgamento de Alcochete falou um dos jogadores mais esperados. William Carvalho falou via Skype e começou logo por dizer que conhecia alguns dos arguidos, tais como Fernando Mendes ou Nuno Mendes (Mustafa), além de Valter Semedo, Elton Camará (Aleluia) ou Tiago Silva (Bocas) e fez uma primeira descrição sobre o que viu na chegada dos invasores.


“Íamos para o balneário calçar as botas para ir para o campo quando começámos a ver as pessoas a vir. Gritavam e faziam barulho, uns cerca de 40 indivíduos quando estavam uns 23 ou 24 jogadores no balneário. Fui agredido no peito e nas costas. Disseram que não era digno de vestir a camisola e agrediram-me três ou quatro vezes. O Rui Patrício foi tentar socorrer-me. Referências ao jogo seguinte da Taça de Portugal? Isso não ouvi ninguém a dizer. Vi que estavam a lançar tochas lá de fora, quando estava no balneário pequeno, mas lá dentro não vi. Sei que também estavam apenas porque não se via bem. E lembro-me do alarme de incêndio a tocar. Reconheci o Valter [Semedo] quando fui ajudado pelo Rui Patrício e consegui escapar para a casa de banho. Estava de cara tapada mas reconheci-o. Fábio Coentrão? Não, não o vi. Se falei com o Valter? Não. Mas temos o contacto telefónico um do outro. Quando voltei ao balneário ainda lá estavam indivíduos de cara tapada. Cheguei a falar com eles mas não sei se deram explicações, não me recordo. Depois cá fora cheguei a falar com o Fernando Mendes, o Aleluia e mais uma pessoa. O Jorge Jesus tinha sangue no rosto e marcas vermelhas no pescoço. Não sabia o que fazer, era uma situação de pânico”, começou por dizer.


O jogador falou depois da reunião que existiu com Bruno de Carvalho no dia antes ao ataque.


“Essa reunião foi praticamente o presidente Bruno de Carvalho a dizer que, que, que… A dizer que… Perguntou se independentemente do que acontecesse estávamos com ele… Não me estou a recordar de mais. Foi falado um suposto comportamento do Acuña e o Bruno de Carvalho disse-nos que tinha um ou dois elementos da claque a ligar mas para estarmos tranquilos que ia resolver a situação”.

Antes de terminar, falou também da altura do jogo com o Atlético de Madrid, onde Bruno de Carvalho deixou duras críticas à equipa. O agora jogador do Bétis relatou também uma conversa com Mustafá.


“A seguir a esse jogo houve uma reunião e uma altercação, sim. Disse que eu era o culpado daquilo tudo e que já devia ter saído há algum tempo. E eu disse que tinha vergonha do que ele estava a dizer. Houve um dia que o Musta me ligou a dizer que o presidente lhe tinha ligado e tinha dito para partir os carros e ameaçar os jogadores. Ligou só para dizer isso, sim. Não consigo precisar a chamada mas uns dois ou três meses antes da reunião. Se cheguei a perceber o porquê da chamada? Não, foi simplesmente para dizer isso. Quando disse a Bruno de Carvalho, ele saiu da sala e disse que ia telefonar ao Musta. Telefonou, perguntou-lhe e ele disse que não, que não tinha dito”, revelou William Carvalho. Quem também falou no dia de hoje foi André Geraldes, antigo team manager do Sporting CP e que agora é CEO do Farense. Geraldes falou por videoconferência do Tribunal de Faro.

“No dia anterior, 14 de maio, tivemos um dia muito complicado, o presidente pediu para marcar reuniões [as três reuniões que se realizaram nesse dia em Alvalade], que foram bastante desgastantes até pelo estilo…. Nessa madrugada, tinha acabado de receber uma notícia de outro processo [Cashball] e estava a tentar minimizar o impacto que isso causou na minha vida pessoal”, começou por dizer.

“Tivemos ali alguma discussão [Geraldes e Bruno de Carvalho] porque não sabia o que íamos para lá fazer e acabámos por ir juntos. Não tive noção da dimensão naquele momento, só depois de falar com dois ou três jogadores, até porque muitos viraram as costas ao presidente, é que percebi de facto a dimensão. A hora do treino foi falada pelo presidente, saiu da reunião com a equipa técnica. Na outra reunião perguntou se, acontecesse o que acontecesse, estavam com ele”, relatou referindo-se ao dia do ataque.

André Geraldes falou depois da uma reunião na sede da Juventude Leonina, a 7 de abril. Segundo relatou o antigo team Manager os representantes da Juve Leo disseram que queriam tratar algumas coisas com Bruno de Carvalho, porque estavam insatisfeitos com a prestação da equipa. “A reunião foi liderada por Bruno de Carvalho. As claques queriam tomar uma posição de insatisfação para com a equipa e pode dizer-se que conversou com eles. ‘Façam o que quiserem’, disse o Bruno, mas não me recordo de ter sido falado nem de idas à Academia nem de violência”.

Geraldes negou ter recebido qualquer aviso do ataque por parte de Bruno Jacinto, oficial de ligação aos adeptos, mas admite ter recebido uma chamada de Vasco Fernandes, já depois de almoço, por causa de uma ida à Academia. “Disse para falarem com o Ricardo Gonçalves [diretor de segurança]. Se havia algum plano para fazer mal aos jogadores do plantel? Objetivamente, não, mas ambiente criado à volta pode ter propiciado a isso”, disse.

O julgamento prossegue na próxima terça-feira. DE manhã está previsto ouvir o jogador Josip Misic, já à tarde serão ouvidos Bruno Zanaki e Bryan Ruiz.


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Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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JULGAMENTO DE ALCOCHETE ADIADO

Tribunal alegou que o novo coronavírus não permite que se realizem as respetivas diligências

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O julgamento relativo à invasão da academia de Alcochete foi, novamente, adiado devido ao novo coronavírus. Na passada sexta-feira, 24 de abril, o tribunal alegou que a pandemia mundial COVID-19 não permite que se realizem as respetivas diligências, cumprindo as recomendações da Direção Geral de Saúde.


Confira o despacho na íntegra:


«Atenta a situação declarada de estado de emergência e uma vez que os presentes autos já não revestem natureza urgente, não se mostrando também exequível colocar na sala de audiências o número de pessoas necessário para a realização da mesma, dou sem efeito a diligência agendada para o próximo dia 29 de abril de 2020, pelas 09:30»



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