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CARLOS GALAMBAS JÁ NÃO VOLTA

Numa publicação no Facebook, o ex-diretor de andebol do Sporting CP explicou processo de saída do Clube, revelando que ter-lhe-á sido prometido um regresso, que nunca chegou a acontecer

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Carlos Galambas fez, esta segunda-feira, 26 de outubro, uma publicação no Facebook em que explica o processo de saída do Sporting CP. O ex-diretor do andebol leonino revelou que, em determinado momento, os dirigentes verdes e brancos ter-lhe-ão prometido um regresso ao Clube, algo que nunca chegou a acontecer.


Galambas recordou que “no final da época 2018/19 deixei de exercer funções de diretor de andebol do Sporting CP, tendo-me sido proposta a minha passagem para o Gabinete das Modalidades (GM)”, acrescentando que “apesar de não concordar com as razões expostas para o meu afastamento do cargo de Diretor do Andebol – e este é um assunto que um dia verá a luz – assumi um novo desafio dentro do GM, sempre com o espírito de missão relativo ao Sporting CP”.


Em abril de 2020, cerca de um mês antes do término do vínculo contratual, Carlos Galambas foi informado de “que iriam avalizar a renovação do contrato, contudo, o Conselho Diretivo ‘chumbou’ a minha continuidade, alegando que eu usufruía de um salário acima do dos meus colegas para as funções que desempenhava”. Perante esta situação, Carlos Galambas mostrou-se “disponível para baixar” o seu “vencimento, caso fosse esse o entrave à minha continuidade, pois, a honra de servir o Clube prevalecia, pelo que, com agrado, faria esse sacrifício pessoal”.


Apesar da disponibilidade demonstrada pelo antigo dirigente leonino, o Clube informou-o que “por questões legais” tal situação não era possível. Aquando da sua saída, o Sporting CP terá ´prometido´ a Carlos Galambas que “logo que fosse necessário recrutar alguém, ser-me-ia dada prioridade nessa contratação, algo que poderia demorar 4 ou 5 meses”. A possibilidade de Galambas regressar ao Clube chegou a estar em cima da mesa, mas o Conselho Diretivo inviabilizou a sua contratação “por motivos de custos”.

Na publicação, Carlos Galambas revela que, após esta situação, tentou contactar Frederico Varandas, mas não obteve qualquer resposta.


Por fim, e depois de ter deixado uma mensagem de solidariedade para com Miguel Albuquerque, o antigo jogador de andebol dos leões afirmou que estará “sempre “disponível para ajudar o Sporting CP, seja em que função for, da mais humilde à mais mediática”.

Confira a publicação completa:

Reação ao artigo de opinião de José Manuel Freitas no jornal O JOGO de 25-10-2020

Sendo referida a minha saída do Sporting Clube de Portugal (SCP), no artigo de opinião do comentador José Manuel Freitas, publicado no jornal O JOGO, no dia 25 de outubro de 2020, e sendo um tema sobre o qual nunca me pronunciei publicamente, passo a deixar aqui o seguinte esclarecimento sobre o mesmo:

Como é do conhecimento geral, no final da época 2018/19 deixei de exercer funções de Diretor de Andebol do SCP, tendo-me sido proposta a minha passagem para o Gabinete das Modalidades (GM), uma das promessas eleitorais do atual presidente, Frederico Varandas.

Apesar de não concordar com as razões expostas para o meu afastamento do cargo de Diretor do Andebol – e este é um assunto que um dia verá a luz – assumi um novo desafio dentro do GM, sempre com o espírito de missão relativo ao SCP, desígnio maior entre todos aqueles que têm o privilégio de o servir.

Assumi uma postura de afastamento face à Equipa de Andebol, para evitar qualquer polémica, mas, simultaneamente, sempre que me foi solicitado, tentei ajudar o meu sucessor.

Para trás tinham ficado duas temporadas como Diretor e um título nacional conquistado. Percebo que um Clube ganhador como o SCP tenha que mudar algo, quando não ganha, mas o tema da minha saída do cargo de Diretor de Andebol não é assunto que ora impere.

Quando passei de Diretor do Andebol e integrei o GM, sabia que o meu contrato terminava a 31 de Maio de 2020.

No final de Abril, os meus superiores hierárquicos comunicaram-me que iriam avalizar a renovação do contrato, contudo, o Conselho Diretivo ‘chumbou’ a minha continuidade, alegando que eu usufruía de um salário acima do dos meus colegas para as funções que desempenhava.

Prontamente informei os meus superiores que estaria disponível para baixar o meu vencimento, caso fosse esse o entrave à minha continuidade, pois, a honra de servir o clube prevalecia, pelo que, com agrado, faria esse sacrifício pessoal.

Perante a minha posição, fui, depois, informado da impossibilidade de o meu contrato ser alterado ao nível de remuneração por questões legais. Foi-me ainda comunicado que a decisão de não renovação tinha de ser tomada, também face ao momento de pandemia que vivíamos, mas, que, logo que fosse necessário recrutar alguém, ser-me-ia dada prioridade nessa contratação, algo que poderia demorar 4 ou 5 meses.

O tempo foi passando e eu fui-me mantendo no meu silêncio, à espera da possibilidade de regresso, como outrora tinha sido afiançada… Fui, então, informado, recentemente, pelos meus superiores hierárquicos, que o meu nome estava em estudo para regressar, mas que o CD inviabilizou a minha contratação, por motivos de custos, apesar de conhecedor da necessidade de recrutamento de uma qualquer pessoa para a vaga existente, o que me deixou incomodado, percebendo de antemão a rejeição da minha pessoa! Sabe-se lá porquê!!!!

Tentei ainda contactar o presidente Frederico Varandas, com quem mantive um bom relacionamento, quando este desempenhava as funções de Diretor Clínico e eu de Diretor Desportivo, no intuito de lhe reportar o sucedido. Infelizmente, e para grande surpresa minha, nunca obtive qualquer resposta, seja por chamada telefónica, seja por SMS, o que me levou a considerar que não existia, da parte do SCP, interesse no meu regresso.

Assim se coloca um ponto final na minha passagem pelo SCP, o meu clube de coração, que servi com honra, orgulho e espírito de missão. Primeiro como jogador, depois como dirigente e, finalmente, como elemento administrativo no GM.

Estarei sempre disponível para ajudar o SCP, seja em que função for, da mais humilde à mais mediática.

Por fim e em sintonia com o objetivo desta publicação, importa mencionar que foi o Miguel Albuquerque a pessoa que me comunicou a decisão do SCP relativa à minha destituição de Diretor do Andebol, mas foi também ele que me proporcionou a oportunidade de continuar no SCP, afeto ao GM.

Neste meu comunicado quero também deixar uma palavra ao Miguel Albuquerque face ao momento conturbado que, atualmente, atravessa, enviando-lhe, pelo respeito pessoal e profissional que merece, pela admiração enquanto dirigente, com uma história de sucesso ligada ao SCP, um abraço de solidariedade, dado que se encontra com a sua vida privada exposta em praça pública e, no meu entender, de forma reles e baixa! Sabe-se lá por quem ou com que interesse!...

Para terminar, uma vénia ao nosso SCP, que é, tal como augurou José Alvalade, “um Clube tão grande como os maiores da Europa”. Só posso sentir um imenso orgulho em ter contribuído para o seu engrandecimento, nomeadamente ao nível da minha modalidade, o ANDEBOL!

Obrigado por todo o carinho! Foi uma honra servir o SCP!

Carlos Galambas

Fotografia de Sporting CP


Clube

Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



Clube

Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



Modalidades

“FOI A CEREJA NO TOPO DO BOLO”

Em declarações à Agência Lusa, Carlos Galambas, antigo responsável pelo andebol do Sporting CP, recordou os dois triunfos dos leões na Taça Challenge (2010 e 2017)

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Carlos Galambas, antigo jogador e dirigente do andebol do Sporting CP, recordou, em declarações à Agência Lusa, as conquistas europeias dos leões, nomeadamente da Taça Challenge, em 2010 e 2017.


"Conseguimos ganhar e foi a cereja no topo do bolo. O cimentar de um trabalho árduo, porque todos as conquistas europeias são sempre de valorizar, independentemente da prova, porque há sempre concorrência e outras equipas que também querem vencer”, afirmou Carlos Galambas em declarações à Agência Lusa.


O antigo dirigente dos leões considera que “para além da importância de o Sporting ter sido o primeiro clube português a conquistar uma competição europeia, foi também o cimentar da qualidade do andebol português, que depois dessa final voltou a erguer o troféu”.


Carlos Galambas reforça que a conquista verde e branca “foi o culminar do trabalho de todos os clubes que lutavam arduamente, ano após ano, por conseguirem uma conquista europeia”.

Relativamente ao bom momento que o andebol português atravessa, o antigo andebolista considera que a paragem das competições pode vir a afetar as equipas portuguesas, bem como a seleção: “A participação de Portugal no Europeu2020 deixou o andebol na retina de todos, mas agora, com a paragem da modalidade, devido à covid-19, e sem competições, houve uma queda que fez apagar a chama que estava a crescer”.


Por fim, quanto à possibilidade de um dia regressar a exercer as funções de treinador, Carlos Galambas confessa que um dia gostava de voltar “para matar o bicho”.


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