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0O Tribunal da Relação do Porto negou a pretensão do Ministério Público em julgar tanto Paulo Silva, denunciante do caso "Cashball" que servia de intermediário, como o empresário de jogadores João Mira Gonçalves e Gonçalo Rodrigues, funcionário e assistente administrativo principal do Gabinete de Apoio ao Jogador do Sporting, por um total de 14 crimes de corrupção.
Em causa estão as abordagens em jogos de andebol e de futebol do Sporting nas épocas 2016/17 e 2017/18.
O Ministério Público pretendia que os arguidos fossem a julgamento por mais onze "crimes de corrupção na forma tentada" e queria também que João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues (funcionário do Sporting à data dos factos) fossem pronunciados por "dois crimes de corrupção ativa na forma consumada" de que está acusado Paulo Silva.
Paulo Silva, recorde-se, foi pronunciado por uma abordagem a Leandro Freire, então jogador do Chaves, a quem terá oferecido 25 mil euros para facilitar frente ao Sporting, em jogos da Liga e da Taça de Portugal, realizados em janeiro de 2017; Freire "não aceitou o que lhe foi proposto." Em julgamento, o empresário terá ainda de responder por dois crimes de corrupção ativa agravada relativamente aos árbitros de andebol Roberto Martins e Ivan Caçador.
Por sua vez, João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues foram pronunciados somente pelo caso que envolveu Ivan Caçador, situação de que o Ministério Público discorda.
Em maio, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto entendeu haver indícios suficientes para pronunciar o denunciante Paulo Silva por apenas três crimes de corrupção ativa, e o empresário João Mira Gonçalves e o funcionário dos leões, Gonçalo Rodrigues, por um crime de corrupção ativa agravada.