Começa a escrever-se história! Filho de Cristiano Ronaldo faz...

Têm surgido, nos últimos dias, rumores vindos diretamente da Arábia Saudita, que apontavam à possibilidade de uma transferência de dimensões gigantescas: a troca de Cristiano Ronaldo do Al-Nassr, para o Al-Hilal de Jorge Jesus... mas tal possibilidade parece agora ser posta de parte.

Isto porque o CEO do Al-Hilal, Esteve Calzada, deu uma entrevista ao portal 'GiveMeSport', em que abordou um possível interesse do clube de Jorge Jesus no capitão da seleção nacional, com olhos postos no Mundial de Clubes da FIFA que se joga no próximo ano, em junho de 2025. O dirigente do Al-Hilal foi perentório na resposta:

"Cristiano Ronaldo não é nosso jogador, então é muito difícil comentar isso. Ele não está livre no mercado no momento, então não é bom falar sobre esse assunto", atirou Esteve Calzada, afastando assim - pelo menos de forma aparente - a possibilidade do campeão saudita em título perseguir a contratação do astro português.

A hipótese Ronaldo surgiu no radar do Al-Hilal em virtude da situação Neymar Jr.: o brasileiro, que exigiu um avultado investimento, não rendeu o esperado na Arábia Saudita e deverá abandonar o clube no final do ano, quando o seu contrato termina. Quem também termina contrato em junho de 2025 é o capitão da seleção nacional, que fica assim livre para assinar com qualquer emblema a partir de janeiro do próximo ano.

Caso esta operação se concretizasse, Cristiano Ronaldo poderia jogar o Mundial de Clubes com o Al-Hilal, o que deixaria desde logo um encontro muito quente em perspetiva: o reencontro do português com o Real Madrid, clube da capital espanhola que representou durante nove temporadas. Mas esta opção parece não se poder tornar realidade por enquanto, pelo menos segundo as palavras do CEO do clube saudita.

William Troost-Ekong, central nigeriano atualmente a jogar no Al Kholood, tem uma vasta experiência ao enfrentar alguns dos melhores jogadores de futebol do mundo. Em entrevista à rádio britânica talkSPORT, no passado sábado, Troost-Ekong revelou qual foi o adversário que mais dificuldades lhe causou ao longo da sua carreira. O jogador destacou Duván Zapata, avançado colombiano da Atalanta, como o seu "pesadelo" em campo.

"Havia um avançado, na Atalanta, chamado Duván Zapata. Um avançado colombiano, e isto foi em 2019. Eu não conseguia aproximar-me dele. Era demasiado forte, demasiado rápido, um grande finalizador e a noção dele na grande área... Marcou bastantes golos contra mim, essa temporada. Era o meu pesadelo", afirmou o central ex Tottenham.

Sobre Lionel Messi, Troost-Ekong não poupou elogios ao argentino, descrevendo-o como "intratável" e destacando o seu talento único. O jogador nigeriano sublinhou que Messi é "algo de especial" e referiu que o argentino se distingue de Cristiano Ronaldo pela sua capacidade de ler o jogo. "É uma qualidade diferente. Dá mesmo para ver que está a ler o jogo", disse Troost-Ekong, referindo a classe do astro argentino, que é amplamente reconhecido como um dos maiores jogadores da história do futebol.

No entanto, o internacional nigeriano foi cauteloso ao comparar Messi e Ronaldo. Com alguma dose de humor, Troost-Ekong afirmou que, embora seja difícil colocar um acima do outro, ele provavelmente enfrentará Cristiano Ronaldo novamente no futuro. "É difícil dizer. Terei, provavelmente, de defrontar Ronaldo, uma vez mais, este ano. Não quero chateá-lo...", concluiu.

Já Cristiano Ronaldo – depois de ter realizado 51 partidas ao serviço do Al Nassr - com uns impressionantes 50 golos e 13 assistências em 2023/24 –, contabiliza 19 encontros na nova temporada desportiva e já soma 16 golos e três assistências pela equipa de Riade.

Aos 39 anos, o craque, que ainda está avaliado em 15 milhões de euros, entrou em grande em termos individuais na nova época desportiva, apesar dos resultados coletivos menos positivos. O próximo jogo dos sauditas está marcado apenas para segunda-feira, dia 9 de janeiro, frente ao Al-Akhdoud, pelas 17h00.

O futebol europeu viu-se privado de duas das suas maiores estrelas em pouco mais de um ano, quando Cristiano Ronaldo e Lionel Messi decidiram mudar-se para campeonatos periféricos. Até ao dia de hoje, continuam a ocupar as duas primeiras posições da tabela dos melhores marcadores dos principais campeonatos do Velho Continente, separados por um golo. O avançado formado no Sporting só conseguirá bater esse recorde, caso regresse à Europa.

Até hoje, as duas lendas ainda se encontram nas duas primeiras posições da tabela dos melhores marcadores dos principais campeonatos europeus, o que atesta a durabilidade do seu legado. Apesar de já não jogarem na Europa, tanto Ronaldo como Messi continuam a ser referências incontestáveis no futebol mundial. A diferença entre ambos é ténue, separada por apenas um golo, o que torna a sua disputa ainda mais fascinante para os fãs da modalidade. Messi lidera a tabela com 496 golos, enquanto Cristiano Ronaldo ocupa a segunda posição com 495 golos.

Cristiano Ronaldo ocupa atualmente a segunda posição na lista dos melhores marcadores, logo atrás de Lionel Messi. A sua fome de recordes e a sua incrível capacidade de adaptação a diferentes campeonatos e estilos de jogo fazem com que a sua carreira continue a ser um exemplo de perseverança e ambição. Embora tenha abandonado os grandes palcos europeus, não é impossível que o português regresse ao futebol europeu em algum momento para continuar a sua busca incessante por novos recordes.

O ranking dos dez melhores marcadores dos principais campeonatos europeus é composto por figuras históricas, que marcaram a sua era com grandes feitos. Na terceira posição, surge Robert Lewandowski com 366 golos, seguido de Gerd Muller, que conta com 365 golos e ocupa o quarto lugar.

Jimmy Greaves, um dos maiores goleadores da história do futebol, é o quinto colocado com 357 golos, enquanto Steve Bloomer ocupa a sexta posição com 314 golos. Dixie Dean, um nome lendário do futebol inglês, ocupa o sétimo lugar com 310 golos, e Zlatan Ibrahimovic está em oitavo com 302 golos. Delio Onnis surge na nona posição com 299 golos, enquanto Gordon Hodgson fecha a lista dos dez melhores com 288 golos.