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Extra Sporting
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Extra Sporting; Vários sindicatos anunciaram greves na CP — Comboios de Portugal, agendadas para os meses de abril e maio, em protesto contra incumprimentos de acordos laborais e propostas salariais consideradas insuficientes. Estão previstos dias de paralisação por parte dos revisores, maquinistas e trabalhadores dos bares a bordo dos comboios.
A primeira paralisação ocorrerá a 28 de abril, envolvendo os revisores da empresa. O protesto poderá, no entanto, causar perturbações adicionais nos dias 27 e 29 de abril. Estes trabalhadores queixam-se de que a administração da CP não deu seguimento ao acordo de reestruturação das tabelas salariais alcançado há dois meses e rejeitam o aumento de 35 euros previsto para 2025, considerando que este valor foi imposto de forma unilateral e sem negociação.
Já os maquinistas marcaram uma greve para o dia 8 de maio, mas com possíveis perturbações no serviço a começarem no dia anterior, 7 de maio, e a prolongarem-se até 9 de maio. José Manuel Oliveira, coordenador nacional da Fectrans, afirmou, em entrevista à Renascença, que “no processo de negociação com vista à atualização dos salários para este ano, fomos confrontados com a imposição de uma atualização salarial inferior ao crescimento do salário mínimo nacional.”
A administração decidiu implementar uma atualização de 34 euros por mês, o que para os sindicatos é meramente insuficiente, indica José Manuel Oliveira. A Fectrans considera "justo um valor acima dos 100 euros", para também garantir que a CP tem capacidade para reter e atrais novos trabalhadores.
Os representantes dos trabalhadores da CP defendem a "implementação do Acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado", refere a Fectrans, em comunicado. Os sindicatos também escreveram uma carta aos ministros das Infraestruturas e das Finanças, com uma lista de exigências, nomeadamente que o Governo "instrua a administração da CP a cumprir as medidas excecionais constantes do relatório final acordado com os sindicatos e que, segundo a própria administração, já foi remetido ao ministério que tutela a empresa".
Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) convocou, esta segunda-feira, dia 2, uma paralisação parcial
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Os trabalhadores da Carris começaram, esta segunda-feira, dia 2 de junho, uma greve parcial. O Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) anunciou uma paralisação que decorrerá entre os dias 2 e 6 de junho, com interrupções de duas horas no início e no final de cada turno de trabalho.
Está prevista uma greve geral de 24 horas para o dia 12 de junho, em protesto pelo impasse nas negociações salariais e outras condições laborais. Segundo o SNMOT, as negociações com a empresa atravessam um momento crítico. Embora tenha sido alcançado um acordo para atualização salarial, o sindicato considera que este compromisso não deveria ter encerrado o processo negocial.
O objetivo conjunto anunciado inicialmente entre a Carris e o sindicato era constituir grupos de trabalho para estudar a redução faseada do horário de trabalho para as 35 horas semanais, um tema central para os trabalhadores. O sindicato recorda que já tinha conseguido uma redução da prestação efetiva de trabalho para cerca de 37 horas e 30 minutos semanais.
A Carris não disponibilizou os dados solicitados pelo SNMOT para permitir a elaboração de propostas “fidedignas e alcançáveis”, dificultando a progressão das negociações. “Ao contrário de outros, o SNMOT não pretende ficar à espera das propostas da empresa para depois as criticar ou rejeitar. Pretendemos continuar a fazer o que já fizemos ao reduzir o horário de trabalho de 40 para 37 horas e 30 minutos”, salientou o sindicato, reiterando a sua postura “pró-ativa, não passiva ou reativa”.
O SNMOT acusa ainda a Carris de desrespeito pelos trabalhadores, apontando que a empresa ignorou avisos claros e compromissos assumidos, nomeadamente a promessa de marcar uma reunião entre 5 e 9 de maio, sem qualquer justificação para o incumprimento. “A Carris parece esquecer-se dos trabalhadores fora de efemérides ou situações excecionais”, lamenta a estrutura sindical.
Líder partidário do partida anunciou. recentemente, a sua demissão do cargo, após os resultados verificados nas últimas eleições
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Extra Sporting: A Iniciativa Liberal viu Rui Rocha demitir-se da liderança do partida recentemente, logo após as últimas eleições legislativas, que aconteceram no último mês de maio. Nenhum dos quatro vice-presidentes da força partidária quis assumir a responsabilidade, e será Miguel Rangel a fazê-lo, por enquanto.
Depois de Rui Rocha ter anunciado a sua demissão do partido, os quatro vice-presidentes do partido - Ricardo Pais de Oliveira, Mariana Leitão, Angélique da Teresa e Rui Ribeiro - não demonstraram vontade de assumir a liderança deixada pelo líder demissionário.
O partido Liberal comunicou esta decisão com os militantes, publicando a seguinte mensagem: "Vice-presidentes da IL recusam subir; secretário-geral Miguel Rangel assume gestão; não pretendem exercer a sua prerrogativa estatutária de assumir o cargo de presidente da comissão executiva, a fim de darem a palavra aos membros da Iniciativa Liberal para poderem eleger novo presidente".
A juntar a essa comunicação, a Iniciativa Liberal adicionou o seguinte: "Permanecerá em gestão, sob coordenação do seu secretário-geral, até à eleição em convenção de novo presidente e sua comissão executiva".
Sendo assim, será Miguel Rangel, secretário-geral da Iniciativa Liberal, a tomar a posição de Rui Rocha, até que o partido organize eleições internas, altura em que o partida vai ficar a conhecer o seu novo líder para o próximo ciclo eleitoral.
Correu-se este sábado a vigésima etapa da Grande Volta italiana, que era a derradeira oportunidade para fazer mudanças na classificação geral
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Extra Sporting: Dia de emoções fortes no Giro D'Italia. Simon Yates, ciclista da Team Visma | Lease a Bike, saiu para a vigésima etapa da Grande Volta na terceira posição da geral, a mais de um minuto do líder da corrida. No fim do dia, venceu e deu um salto de gigante até à camisola rosa. Aproveite para relembrar os tempos de glória do ciclismo do Sporting.
A corrida arrancou com uma fuga numerosa na frente, composta por ciclistas a tentar a vitória na etapa, e de outros que procuravam ajudar os companheiros de equipa que seguiam no pelotão numa fase mais avançada do dia.
O ponto alto do dia era a subida ao Colle delle Finestre, uma ascensão brutal de 18,5km, onde a segunda metade era feita em terra batida. Praticamente no início da subida, Richard Carapaz, segundo à geral no início do dia, atacou. Apenas Isaac Del Toro, o camisola rosa do Giro D'Italia, conseguiu reagir.
Simon Yates fechou o espaço aos poucos e encostou no duo da frente. Pouco depois atacou, enquanto Carapaz e Del Toro se entreolhavam. O duo ficou a lutar entre si enquanto Simon Yates ganhava cada vez mais tempo.
Quando a reação de Del Toro chegou, já era tarde de mais. Simon Yates confirmou uma reviravolta brutal na classificação geral, ao chegar vários minutos à frente dos rivais. O britânico triunfa no Giro D'Italia, na mesma etapa onde, em 2018, também tinha sofrido uma remontada impressionante, que na altura terminou com vitória de Chris Froome.