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0Para o próximo Derby, além de Ricardo, que está castigado, Rui Borges já sabe que não poderá contar com Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio e Nuno Santos, devido a questões físicas. A situação de Pote, no entanto, é a principal notícia do dia, uma vez que o jogador está prestes a iniciar a última fase do seu processo de reabilitação. O internacional português tem estado afastado da competição desde 10 de novembro, quando sofreu uma rotura muscular no adutor da coxa direita, durante a partida frente ao Braga, onde o Sporting venceu por 4-2, após estar a perder por 2-0 ao intervalo.
A lesão de Pote ocorreu em um momento importante da temporada, mas o jogador já cicatrizou a lesão e está pronto para retomar o treino em campo. Na próxima semana, começará a fase de exercícios no relvado, o que marca o início da última etapa da sua recuperação. Esta fase de tratamento deverá durar mais cerca de duas semanas, e espera-se que o jogador esteja novamente disponível em breve para ajudar a equipa.
Por outro lado, Gonçalo Inácio segue com o seu trabalho de recuperação muscular e deverá voltar a jogar em Guimarães. Nuno Santos, contudo, terá de esperar até à próxima temporada para regressar aos relvados, pois a sua recuperação ainda vai demorar mais tempo.
Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – começou a temporada 2024/25 em grande plano. De momento, soma já cinco golos e seis assistências em 12 partidas, nas quais disputou um total de 884 minutos dentro das quatro linhas.
Desde que chegou ao Sporting no verão de 2021, oriundo do Famalicão, Pote contabiliza 190 partidas, 81 golos, 49 assistências e cinco títulos conquistados: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Confira aqui o resumo da partida entre Sporting e Braga em que Pote se lesionou:
Treinador natural de Mirandela foi apresentado esta semana para substituir João Pereira e enfrenta agora um duro desafio à frente da formação leonina
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0Nos últimos 50 anos, o Sporting revelou-se um verdadeiro "cemitério de treinadores". Durante este período, o Clube leonino trocou de técnico nada menos do que 65 vezes, o que corresponde a uma média de apenas 280 dias por treinador, cerca de 10 meses. Apenas oito técnicos conseguiram realizar 60 jogos consecutivos ou mais: Ruben Amorim, Paulo Bento, Jorge Jesus, Carlos Queiroz, Laszlo Boloni, Manuel José, Marinho Peres e José Peseiro.
O Sporting apostou frequentemente em treinadores que já tinham conquistado títulos nacionais noutras equipas, mas nem sempre isso trouxe resultados - nomes como Fernando Riera, Jimmy Hagan, Milorad Pavic, Jorge Jesus, Fernando Santos ou Jesualdo Ferreira chegaram ao Sporting após terem sucesso em Portugal - nenhum deles conseguiu repetir os feitos em Alvalade. Os leões também confiaram várias vezes em antigos jogadores do Clube. Contudo, apenas três destes ex-jogadores conseguiram conquistar o título de campeão nacional enquanto treinadores: Mário Lino, Fernando Mendes e Augusto Inácio.
Desde 1974, apenas 17 treinadores conseguiram iniciar e concluir uma temporada no Sporting, o que demonstra bem a instabilidade técnica em certos períodos. Entre estes nomes, destacam-se figuras como Bobby Robson, Carlos Queiroz, Laszlo Boloni e Ruben Amorim. Mais impressionante ainda, apenas cinco técnicos iniciaram e terminaram duas épocas consecutivas: Carlos Queiroz, Laszlo Boloni, Paulo Bento, Jorge Jesus e Ruben Amorim, com os dois últimos a terem desempenhos mais recentes.
O regresso de treinadores ao clube também é uma característica curiosa na história do Sporting. Entre 1974 e 2024, oito técnicos tiveram mais de uma passagem pelos leões, incluindo Rodrigues Dias, Manuel José, José Peseiro e Leonel Pontes.
A presidência de Frederico Varandas reflete a continuidade deste padrão. Em seis anos e três meses de liderança, o presidente apresentou sete treinadores, o que dá uma média de 11 meses por técnico. A chegada de Rui Borges, anunciado recentemente como sucessor de João Pereira, confirma a aposta contínua em mudanças frequentes, num clube que, historicamente, se habituou a ciclos curtos e resultados irregulares na liderança técnica.
Em reação à substituição do treinador dos verdes e brancos, a claque leonina prontamente dirigiu-se aos líderes máximos do emblema
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0A Torcida Verde, claque de adeptos reconhecida pelo Sporting, publicou um comunicado com palavras dirigidas aos líderes máximos do Clube de Alvalade, inclusive Frederico Varandas. Em causa, está a saída de João Pereira do comando técnico dos leões, depois um mês e meio, e a sucessão feita por Rui Borges.
"Com o terceiro treinador nos últimos 43 dias, Rui Borges, o sucesso do futebol recolocará a nação leonina num renovado artificial estado de euforia, com o inevitável endeusamento do novo treinador do futebol leonino e da infalível "estrutura". A experiência com João Pereira, agora afastado, será definida pelos narradores oficiais como "normais dores de crescimento", prontamente resolvida pelo planeamento cientifico da "estrutura" ", começaram por escrever.
"Caso os resultados futebolísticos tardem em recolocar o onze leonino na liderança, a balcanização em hibernação com a conquista dos títulos de futebol, poderá revelar-se de novo", alertam, "Será novo capítulo do modelo 'Vitória ou morte' do processo de futebolização, em marcha desde Maio de 1995 com o projecto Roquette, que capturou grande parte da nação leonina. Esse modelo, antagónico com a identidade do SCP, revela um infinito desprezo pelo futebol como um desporto onde o 'sucesso' não pode ser apenas sinónimo de 'vitórias', de 'milhões' no apetecível mercado de compras e vendas de futebolistas."
Fazem, depois, referência à sucessão do agora treinador do Manchester United: "Durante os últimos anos, a narrativa oficial potenciou a idolatra a Ruben Amorim e propagandeou a infalibilidade da sempre omnipresente "estrutura", num assomo de arrogância e soberba, surfando uma onda vitoriosa que garantia eternizar-se: 'O bicampeonato era apenas uma mera formalidade!'. Ao mesmo tempo, reafirmava-se a narrativa mercantilista com novas profecias em relação a uma futura venda estratosférica do treinador substituto do idolatrado Ruben Amorim, tal como acontecera com outros futebolistas, no seguimento do modelo apresentado para a formação: 'Em Alcochete teremos de preparar futebolistas para a Premier League'".
Já na fase final do manifesto, dirigem-se à postura dos adeptos leoninos: "Uma estratégia "comucacional" nos antípodas da IDENTIDADE do Sporting Clube de Portugal que teve como resultados imediatos: a pressão da nação leonina sobre os novos timoneiros do futebol profissional tornou-se sufocante; as assistências em Alvalade passaram da casa dos 40 mil adeptos para a casa dos 20 mil adeptos no jogo com o Santa Clara para a Taça de Portugal; uma espécie de esquizofrenia parece contagiar demasiados "adeptos", obcecados com a conquista do bicampeonato, provocando o espectável efeito boomerang que alertámos no manifesto 'Vitória ou morte'", terminam.
Novo treinador dos leões comandou os seus primeiros treinos em Alcochete e já fez que questão de deixar a seu cunho tanto nos jogadores como nos adeptos
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0Rui Borges, recém-nomeado treinador do Sporting, iniciou a sua jornada em Alvalade com uma abordagem meticulosa e gestos simbólicos que agradaram tanto à estrutura do clube quanto aos adeptos leoninos. Num dia repleto de atividades, o técnico de 43 anos, natural de Mirandela, demonstrou a intenção de construir pontes com a comunidade sportinguista e criar uma atmosfera de união antes do importante dérbi contra o Benfica, como relatado pelo jornal 'Record'.
Desde a manhã até ao final do dia na Academia de Alcochete, Rui Borges cumprimentou funcionários e elementos-chave da estrutura do Sporting, estabelecendo um clima de proximidade, dedicou-se a preparar minuciosamente o dérbi, analisando relatórios e dialogando com os analistas e a equipa técnica e teve uma interação direta com adeptos e membros da claque Directivo Ultras XXI, demonstrando empatia e abertura, o que foi elogiado pelos ultras como um sinal de determinação e compromisso.
Além de sair do carro para conversar com os adeptos, Rui Borges acedeu a pedidos de fotos, cumprimentos e até guardou um cachecol como recordação do momento. Reforçou, assim, a imagem de um treinador próximo dos adeptos, um elemento que já havia marcado a sua passagem pelo Vitória de Guimarães.
Na conferência de apresentação, Rui Borges sublinhou os valores de seriedade e humildade, fundamentais para conquistar a confiança dos sócios do Sporting. Quererá, então, replicar o modelo implementado em clubes anteriores, onde enfatizou o papel dos adeptos no desempenho da equipa e reforçou a ligação emocional entre os jogadores e os fãs.
O novo treinador chega ao Sporting num momento de resultados negativos em Alvalade. O dérbi contra o Benfica será um primeiro teste para este novo capítulo. No entanto, o técnico dá sinais de que pretende fazer uso da liderança para unir o clube e enfrentar os desafios com espírito coletivo.