
Rafael Leão foi ontem (6 de fevereiro) ouvido no âmbito do Julgamento de Alcochete. No 26.º dia de julgamento, o jogador agora do AC Milan, identificou o agressor de Misic, jogador dos leões na altura do ataque: “Quando ele entrou, tinha parte da cara tapada com um cachecol, reconheci-o pelos olhos, era o Ruben Marques, ele andava comigo na escola. Bateu no Misic com um cinto”.
Sobre o ataque, o jovem avançado disse que estava no ginásio quando tudo começou.
“Comecei a ver muitas pessoas com lenços a taparem o nariz, que acabaram por entrar no balneário. Não sei quantos eram, mas era muita gente, 50, talvez. Começaram a insultar e a ameaçar, dizendo: ‘Vamos matar-vos. Vão morrer hoje’. Alguns jogadores foram agredidos no peito e na cara, havia quatro ou cinco agressores de volta de cada um”, disse.
Leão confirmou, ainda, que os jogadores não quiseram falar com Bruno de Carvalho após o ataque: “Na sala de jogos, o Rui Patrício perguntou se os jogadores queriam falar com o presidente. Nós todos estivemos a conversar e decidimos não falar com o presidente”, disse.
Rafael Leão é um dos jogadores que ainda está em litígio com o Clube devido à sua rescisão contratual.
A próxima sessão do julgamento da invasão à Academia do Sporting CP, na sexta-feira, é uma das mais aguardadas, uma vez que Frederico Varandas, atual Presidente do Clube e chefe do departamento médico dos ‘leões’ à data dos factos, vai ser ouvido.









