Emblema que já venceu 20 ligas inglesas não tem dinheiro para contratar Gyokeres ao Sporting

Mariana Cabral abandonou a equipa de futebol feminino do Sporting em novembro. A agora treinadora-adjunta do Utah Royals (EUA) quebrou o silêncio sobre a saída do comando técnico do Clube de Alvalade e deixa duras críticas à estrutura liderada por Frederico Varandas, face à desigualdade de tratamento em relação ao futebol masculino.

• "No futebol masculino o treinador não tem de estar todos os dias a pedir para treinar num relvado e não num sintético"

A míster diz que as condições de trabalho não são as melhores para as leoas: "No futebol masculino o treinador não tem de estar todos os dias a pedir para treinar num relvado e não num sintético. Não tem de se queixar porque está a treinar com 15 bolas e todas diferentes umas das outras", revelou à SIC Notícias.

• "Não partilhámos as mesmas ideias"

Mariana Cabral diz que a saída foi o melhor para todos: "As coisas não correram da forma que entendia que poderiam correr e, por isso, entendi que seria o melhor para mim, também para o clube e para as jogadoras, que houvesse outro caminho. Não partilhámos as mesmas ideias", referiu, apontando ao desgaste: "Já não me apetecia ter de estar todos os dias a lutar por algo".

Por estes motivos assume ter saído do Sporting “desencantada” e mostra-se descontente com o facto de o futebol feminino em Portugal estar a crescer a “um ritmo muito lento”. Sobre a vida nos Estados Unidos, afirma que o “grande choque” que teve foi em relação às grandes dimensões dos supermercados, bem como à grande oferta de produtos, e ao uso indiscriminado de plástico no quotidiano. 

Quando deixou o Sporting, em outubro de 2024, a técnica recebeu diversas ofertas de vários países, mas optou por aceitar o desafio do Utah Royals: “Estou extremamente feliz, foi uma ótima decisão”, assumiu a treinadora que foi substituída por Micael Sequeira - que pode estar também de saída dos leões, tal como o nosso Jornal adiantou, em Exclusivo.

Pedro Sousa diz não compreender a atual situação de Pedro Gonçalves no Sporting. O agora comentador do canal Now mostra-se muito surpreendido pelo facto de o internacional português continua sem ser opção para Rui Borges e explica que o atleta até tem estado a treinar há várias semanas.

• "O Pote já está apto há três ou quatro semanas. Ele já treina com botas...São seis meses de inatividade"

"O Pote já está apto há três ou quatro semanas. Ele já treina com botas...São seis meses de inatividade, por muito bom que ele é", disse Sousa. O comentador questiona também o momento exato em que Pote será utilizado. "Fiquei ainda mais confuso...daqui a 10 dias está apto...mas 10 dias é contra o Santa Clara, que é um dos jogos mais difíceis que o Sporting tem e é fora" afirmou Sousa.

• "Falo do jogador que é mais importante na era de Ruben Amorim no Sporting"

Para Pedro Sousa, a recuperação de Pote, que é considerado por muitos o jogador mais importante da era de Ruben Amorim no Sporting, será um desafio, especialmente por ter estado afastado por tanto tempo. “O impacto dele neste campeonato será diminuto. Coletivo será diminuto. Falo do jogador que é mais importante na era de Ruben Amorim no Sporting", afirmou. Além disso, Sousa ainda não sabe quando Pote será realmente utilizado por Rui Borges, não tendo a certeza se jogará nas meias finais para a Taça de Portugal. 

A lesão de Pote, ocorrida em novembro, já impactou o Sporting profundamente, devido às diferentes tomadas de decisão tomas no onze, mas com a equipa a disputar o título com 65 pontos, Sousa ainda acredita que o jogador pode ser crucial. No entanto, o comentador deixa claro que não espera um regresso impactante nas etapas finais do campeonato.

Enquanto o Sporting tenta lidar com essa situação e e tenta recuperar a sua forma, Pedro Sousa permanece atento quanto ao retorno de Pote. O futuro do jogador e do clube nos próximos dias será decisivo para perceber até que ponto a recuperação de Pote poderá fazer a diferença nas aspirações do Sporting, já na reta final da temporada.

A seleção portuguesa de futebol feminino entra em campo esta sexta-feira para medir forças contra as atuais campeãs do mundo, num confronto que promete emoção e intensidade. Apesar do poderio do adversário, a equipa das quinas mantém a confiança e garante que tem as suas próprias armas para discutir o resultado. Ana Borges, jogadora do Sporting, destacou a força coletiva da equipa e a mentalidade que tem permitido alcançar feitos notáveis.

• "É um desafio muito grande jogar contra as melhores”

“Sabemos do poderio da Espanha. São as campeãs do mundo, são as melhores, e é um desafio muito grande jogar contra as melhores”, admitiu a jogadora, mostrando respeito pelo adversário. No entanto, o espírito combativo de Portugal continua intacto.

A equipa tem conseguido surpreender nos últimos jogos e acredita que pode repetir diante das campeãs do mundo. “Esta semana correu como qualquer estágio, independentemente de ser contra Espanha, Inglaterra ou Bélgica. O nosso espírito de equipa é o mesmo. É o que nos tem levado a conseguir resultados que poucos acreditavam ser possível”, acrescentou Ana Borges.

• "Vamos entrar com o nosso objetivo, que é conquistar pontos"

O empate diante da Inglaterra reforçou a confiança da seleção portuguesa, que encara este novo desafio com ambição. “Empatámos contra Inglaterra e até podíamos ter vencido. Contra a Espanha, vamos entrar com o nosso objetivo, que é conquistar pontos. Temos as nossas armas”, garantiu a atleta do Sporting.

O jogo promete ser um grande teste para a equipa das quinas, mas a confiança e a união do grupo são fatores que podem fazer a diferença. O jogo entre Portugal e Espanha decorre dia 4 de abril, às 19h45 no Estádio Capital do Móvel em Paços de Ferreira. É de recordar que a ex técnica leonina, Mariana Cabral explicou os motivos para ter abandonado o Sporting.