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0José Mourinho, hoje em dia treinador do Fenerbahce, teve uma longa e muito rica carreira, tanto em Portugal como no estrangeiro. As suas passagens pelo Chelsea foram alguns dos períodos em que teve mais sucesso, mas nem tudo foi um mar de rosas. Que o diga Jimmy Floyd Hasselbaink, que agora deu uma entrevista no programa The LineUp da talkSPORT's, em que foi critico do técnico português.
O avançado abandonou o clube em 2004, quando Mourinho chegou. Começou por dizer: "Marquei 87 golos pelo Chelsea, mas Mourinho abandonou-me sem sequer me telefonar", atirou, demonstrando a sua desilusão com este ato do português.
Prosseguiu: "Ele não me deu qualquer oportunidade. Chegou ao clube em 2004 e basicamente disse 'O Jimmy pode ir embora'. Tão simples quanto isso — sem telefonema, nada. Recebemos uma chamada do [antigo diretor executivo] Peter Kenyon na altura, o meu agente. Eu tinha mais um ano de contrato e eles disseram 'O Jimmy pode procurar outro clube'", explicou Jimmy Floyd Hasselbaink.
O avançado revelou, depois, que não sente mágoa pelo passado, e ainda que ele e Mourinho resolveram, entretanto, as coisas: "Não, não. Futebol é futebol, não é assim? Teria gostado que ele tivesse tido a decência de me ligar ou de me dar uma palavra. Só isso", disse primeiro.
E depois completou: "Sim, ele pediu desculpa e disse 'Não deveria ter feito isso' (...) Mas o futebol é um jogo de opiniões. Há pessoas que vão gostar de ti, pessoas que não vão gostar de ti. Ele foi um dos que não gostaram de mim", rematou Jimmy Floyd Hasselbaink, ponta de lança neerlandês que chegou a passar pelo Boavista no início da carreira, e também representou, por exemplo, o Atlético de Madrid ou o Leeds United.
Jogador que passou pelos leões foi titular no jogo da equipa campeã de Inglaterra, a contar para a FA Cup, prova rainha na Grã-Bretanha
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0O Manchester City recebeu o Salford City, equipa dos escalões inferiores de Inglaterra, em jogo a contar para a FA Cup - Taça de Inglaterra. Matheus Nunes, antigo jogador do Sporting, foi titular no meio campo da equipa de Pep Guardiola, num jogo que terminou com goleada das antigas: 8-0 a favor dos citizens.
Os azuis de Manchester começaram melhor a partida, sem qualquer surpresa. Aos oito minutos de jogo, Doku inaugurou o marcador, a passe de Grealish. Aos 20', foi Mubama a dobrar a vantagem, com assistência do antigo leão Matheus Nunes. Antes do descanso, tempo para o 3-0: desta feita por O'Reilly, com o passe a surgir pelo extremo belga que tinha marcado o primeiro golo.
O segundo tempo chegou, mas a tendência manteve-se exatamente a mesma: logo aos 49 minutos, o 4-0 na partida, por Grealish, de grande penalidade. À passagem do minuto 62, McAtee fez o quinto a passe de Doku, que iria ele próprio bisar na partida sete minutos depois, desta feita através de pontapé de penálti.
Aos 70 minutos, o marcador apontava, então, 6-0 para a equipa da casa. Os citizens aproveitaram o bom momento ofensivo e ainda fizeram mais dois, ambos por McAtee, que cumpriu assim um hat trick. Aos 72', a passe de Phil Foden, e aos 81 minutos, com assistência de Jack Greaslish. Ficou, então, fechado o resultado final de 8-0 para o Manchester City.
Relembrar que a equipa comandada por Pep Guardiola teve um período tremendamente negativo durante o decorrer desta época, com uma série de derrotas consecutivas - na qual se incluiu o desaire com o Sporting. Os citizens parecem estar agora em recuperação, depois de somarem quatro jogos sem perder, e três vitórias consecutivas nos últimos três jogos para todas as competições.
Extremo português de 25 anos falhou o penálti decisivo na disputa das grandes penalidades, mas o guardião encarnado teve um gesto notável de fair play
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0O Sporting perdeu frente ao Benfica na final da Taça da Liga nas grandes penalidades. O jogo terminou empatado a uma bola, mas os encarnados acabaram por levar a melhor na marcação dos 11 metros, conquistando assim o troféu.
Um gesto que merece destaque aconteceu depois de Francisco Trincão ter falhado o penálti decisivo: o guarda-redes do Benfica, Trubin, aproximou-se para consolar o extremo português, num grande gesto de fair play que impressionou todos os presentes.
O jogo não foi fácil para Francisco Trincão, que perdeu muitas bolas e esteve muito abaixo do nível a que tem habituado os adeptos sportinguistas. Para culminar uma noite menos conseguida, foi a único a falhar na discussão por grandes penalidades. Vale a pena relembrar que Trincão não cumpre menos de 80 minutos desde o jogo com o Amarante, a 22 de novembro, e só não foi titular por uma ocasião esta época - sendo que a fadiga pode ser uma das explicações para a exibição do extremo.
Em 2024/25, Francisco Trincão – avaliado em 27 milhões de euros – já leva sete golos e 10 assistências em 30 jogos. O extremo dos leões tem tido um grande arranque de temporada, depois de ser uma das peças fundamentais do título conquistado na época anterior.
Francisco Trincão, internacional por Portugal em nove ocasiões, custou aos cofres verdes e brancos qualquer coisa como 10 milhões de euros por apenas 50% dos direitos económicos e tem contrato com o emblema verde e branco até junho do ano de 2026. Contudo, muito se tem falado numa possível prolongação do vínculo contratual.
Veja o momento:
Filipe Alexandre Dias escreveu uma crónica após o jogo, onde analisou a final da Taça da Liga contra o Benfica e apontou alguns erros da equipa treinada por Rui Borges
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0O Sporting perdeu a final da Taça da Liga frente ao Benfica. O jogo terminou empatado a uma bola, mas nas grandes penalidades a equipa comandada por Bruno Lage foi superior, após o falhanço do último penálti marcado por Francisco Trincão. Filipe Alexandre Dias, jornalista do jornal Record, analisou o jogo e apontou os aspetos que falharam na equipa de Rui Borges.
“Este dérbi destacou-se em qualidade e frenesim, sobretudo comparado ao anterior. A emoção concentrou-se mais na primeira etapa, mas o duelo acabou amargo para os leões. Competentes nos penáltis, as águias conquistaram o troféu que lhes assenta bem.”
“Rui Borges apostou em João Simões no lugar de Morita, ajustando o Sporting para um 4x4x2 que alternava com o 4x2x3x1, colocando Trincão um pouco atrás de Gyökeres. Assim que o Sporting apareceu em momento ofensivo, Quenda finalizou. Contudo, o leão mostrou-se vulnerável na primeira fase de construção e falhou na definição no último terço.”
“Schjelderup marcou o 0-1 ao aproveitar as fragilidades defensivas do Sporting. Na pressão, os leões responderam rapidamente, com Gyökeres a fabricar o empate através de um penálti. O Benfica voltou para a segunda parte sem Schjelderup, enquanto o Sporting insistia em explorar o centro-esquerda com combinações entre Gyökeres e Quenda.”
“Apesar dos esforços, o Sporting revelou-se previsível e viu o Benfica criar mais perigo, especialmente quando Di María mexia na partida. Nem as substituições alteraram o rumo do jogo. O confronto manteve-se repartido, mas as falhas de definição no último terço continuaram a penalizar os leões.”
“Nos penáltis, os encarnados foram mais competentes e levaram o troféu. O jogo mostrou as fragilidades do Sporting na organização e na construção, que limitaram as hipóteses da equipa em momentos decisivos”, conclui Alexandre Filipe Dias.