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0Nuno Sousa concedeu uma entrevista em exclusivo ao nosso Jornal. Entre muitos temas abordados, o antigo candidato à presidência do Sporting critica a postura que Frederico Varandas tem tido junto de Rui Costa e teme que leões sejam obrigados a vender uma peça chave no mercado.
“Parece-me no mínimo estranho que haja constantes “esquecimentos” de Varandas sobre condutas do Benfica em tempos em que Rui Costa era membro da Direção e da SAD e que tanto prejudicaram o Sporting, quer em termos desportivos, quer em termos financeiros", começou por dizer.
“Falo do “esquecimento” de se fazer recurso no “caso e-toupeira” e agora no “caso César Boaventura” do qual até o Expresso deu conta, ou de como se esquece de assinalar agressões sobre adeptos do Sporting em pleno estádio da Luz, mas por outro lado é tão atento a Assembleias Gerais do Porto”, referiu.
“Curioso, também, como fez de conta em relação ao que a justiça disse em relação ao processo “Cashball” e como em momento algum demonstra vontade de reparar o bom nome do Sporting ou dos seus dirigentes à época, mostrando-se mais interessado em curvar-se perante o presidente do Benfica”, disse, temendo que o Clube de Alvalade venda uma peça fundamental no mercado de transferências de janeiro.
“Olhando para o que foi o mercado de inverno da época anterior - mesmo tendo participado na Champions League e com as vendas da pré-época - parece-me difícil que não se vá realizar pelo menos uma venda, de forma a equilibrar a tesouraria da SAD que, como se sabe, continua bastante deficitária e desequilibrada. Espero sinceramente que seja feito um esforço para não deitar tudo por água abaixo no que diz respeito à performance desportiva”, explicou.
O antigo candidato criticou ainda a conduta que Frederico Varandas tem tido sobre as claques: “Varandas a todo o momento usa a máxima “dividir para reinar”. Qualquer coisinha por mais pequena que seja, tenta amplificar de forma desproporcional", lamenta.
"Gosta de criar factos que ficam sempre por comprovar na sua totalidade. Aliás, continuo à espera de saber como está o caso das supostas agressões no dia da grande manifestação contra esta Direção de março de 2020. Passados quatro anos já devemos ter condenações dos supostos agressores, ou não?”, atirou.