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Futebol
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Fernando Peres da Silva nasceu a 18 de janeiro de 1943 e foi um dos grandes nomes da história do Sporting, destacando-se como médio ofensivo entre 1965 e 1972. Com uma grande técnica e visão rapidamente se tornou uma peça-chave na equipa leonina, impondo-se como o verdadeiro “patrão” do meio-campo, termo que hoje em dia é recorrentemente utilizado.
O seu percurso começou no Belenenses, onde se afirmou como um dos jovens mais promissores do futebol português. Em 1964, ainda antes de se transferir para o Sporting, fez a sua estreia pela seleção nacional, marcando um golo frente à Inglaterra. O seu talento rapidamente chamou a atenção dos leões, que garantiram a sua contratação em 1965. Na primeira passagem pelo Sporting, Peres foi peça-chave na conquista do campeonato nacional de 1965/66, sob o comando de Otto Glória. A sua capacidade de jogar entre linhas e descaído para o lado esquerdo permitiu-lhe somar 11 golos na campanha vitoriosa. Apesar de integrar a convocatória para o Mundial de 1966, não chegou a ser utilizado.
Após desentendimentos com a direção leonina, saiu em 1968 para representar a Académica, aproveitando a lei estudantil. No entanto, a sua ligação ao clube de Coimbra durou apenas uma época e, assim, acabou por regressar Alvalade, em 1969. Voltou a ser um dos jogadores mais influentes, contribuindo para a conquista do campeonato nacional de 1969/1970 e da Taça de Portugal em 1970/1971.
Com a camisola do Sporting, Peres disputou um total de 267 jogos e marcou 73 golos, deixando uma marca inesquecível na história do Clube. Na seleção, jogou em 27 ocasiões, sendo que 23 dessas internacionalizações aconteceram enquanto jogador do Sporting. Em 1972, integrou a equipa que disputou a Mini Copa no Brasil, destacando-se entre os melhores jogadores portugueses da época.
Fora das quatro linhas, a sua forte personalidade trouxe-lhe alguns desafios. Em 1973, após um desentendimento entre um dirigente leonino e o treinador Fernando Vaz, Peres tomou uma posição em defesa do técnico. A atitude em causa não foi bem recebida pela direção do Sporting, que lhe apresentou uma proposta de renovação que este considerou ser inaceitável. Como represália, o clube utilizou a “Lei da Opção” para impedir a sua transferência para outro clube, obrigando-o a ficar um ano sem jogar.
Durante esse período afastado dos relvados, iniciou a sua experiência como treinador, assumindo o comando do Peniche. No entanto, a mudança na Presidência do Sporting trouxe uma nova oportunidade. João Rocha, o então presidente, facilitou a sua saída para o Brasil, onde assinou pelo Vasco da Gama. Em terras canarinhas, sagrou-se campeão em 1974, conquistando ainda mais reconhecimento pelo seu talento, agora no estrangeiro. Apesar desse sucesso, as saudades da família falarm mais alto. Em 1975, regressou a Portugal para representar o Porto, mas as lesões dificultaram a sua afirmação. Pouco depois, voltou ao Brasil para defender as cores do Sport Recife, onde conquistou o Campeonato Pernambucano antes de encerrar a sua carreira como jogador.
Já retirado dos relvados, Fernando Peres deu continuidade à carreira de treinador, passando por clubes como União de Leiria, Vitória de Guimarães e Estoril, onde conseguiu a promoção ao primeiro escalão. Mais tarde, regressou ao Sporting, como adjunto de Pedro Rocha, numa fase conturbada do Clube. Também trabalhou no futebol saudita, colaborando com Artur Jorge. Nos últimos anos, manteve-se ligado ao futebol através da Sporting TV, onde participou como comentador no programa “Especial Jornada”, canal em que o presidente Frederico Varandas irá falar esta sexta-feira, dia 21 de fevereiro. Fernando Peres morreu a 10 de fevereiro de 2019, aos 76 anos.
Presidente dos leões comparou incidente na final do Jamor com um lance do ano passado envolvendo o jogador da equipa verde e branca
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Frederico Varandas saiu em defesa de Matheus Reis, após o lance com Andrea Belotti na final frente ao Benfica, que ditou a conquista da Taça de Portugal e a dobradinha dos leões. O Presidente do Sporting lembrou um lance semelhante num dérbi lisboeta na temporada passada e referiu que a reação dos 'encarnados' é o "ruído do desespero".
Frederico Varandas: "Já vi o Di María agredir o Pote com um murro na cara e ninguém se indignou"
"No ano passado, num jogo decisivo para o campeonato, entre Benfica e Sporting, vi o Ángel Di María agredir o Pote com um murro na cara e ninguém se indignou. Isto para mim é o ruído do desespero", disse aos jornalistas na XV Cimeira de Presidentes dos clubes da Liga, no Porto.
O dirigente máximo dos leões fez referência ao encontro entre Sporting e Benfica, da 28.ª jornada da Liga Portugal Betclic de 2023/24. O dérbi ficou marcado por um lance muito polémico. À passagem dos 33 minutos, Ángel Di Maria envolveu-se numa altercação com Pedro Gonçalves e deu um soco na cara do jogador verde e branco. O árbitro Artur Soares Dias nada assinalou.
Frederico Varandas: "Há ruído, completamente desproporcionado em relação a este caso do Matheus Reis"
Sobre o caso de Matheus Reis, Frederico Varandas entende que o alarido em torno do lance não se justifica: "Há ruído, completamente desproporcionado em relação a este caso do Matheus Reis. Vi o jogo, não me apercebi de nada e começo a ver o ruído em torno do lance, do pontapear… O que se analisa é um frame onde se vê um pé a espezinhar a cabeça de um jogador", referiu o dirigente máximo dos leões, que revela que Matheus Reis lhe confidenciou que não teve intenção de magoar Andrea Belotti.
Frederico Varandas: "É impossível alguém dizer que houve a intenção de pisar a cabeça do jogador"
"Tenho o cuidado de ver o lance em velocidade corrida. É impossível alguém dizer que houve a intenção de pisar a cabeça do jogador. O adversário está deitado no chão e o jogador, sem olhar para a cabeça, mete o pé na cabeça. Foi com intenção? Não sei. Ali ninguém consegue dizer que é com intenção. Perguntei ao meu jogador se foi com intenção e ele disse que não", vincou.
Antigo presidente do emblema verde e branco comentou queixa do empresário à Procuradoria-Geral da República sobre caso de Matheus Reis
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Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, gozou com César Boaventura, empresário que apresentou uma queixa à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Matheus Reis, na sequência do polémico lance entre o defesa leonino e Andrea Belotti.
Bruno de Carvalho: "O César Boaventura fazer uma queixa na PGR é o mesmo que o Al Capone fazer queixa do FBI"
O ex-dirigente leonino usou a rede social X (antigo Twitter) para comentar com sarcasmo o gesto do empresário: “O César Boaventura fazer uma queixa na PGR contra o Matheus Reis é o mesmo que o Al Capone fazer queixa do FBI…”, escreveu, numa alusão direta aos problemas judiciais que envolveram o empresário.
Bruno de Carvalho: “César, a tua sorte é que aqui em Portugal têm a mania da pena suspensa"
Bruno de Carvalho foi ainda mais longe: “César, a tua sorte é que aqui em Portugal têm a mania da pena suspensa senão estavas era a fazer queixas ao diretor da prisão… E não seria por pisões na cabeça…” O episódio que gerou a polémica ocorreu aos 90+5 minutos da final da Taça de Portugal, quando o Benfica vencia por 1-0.
Junto à bandeirola de canto, Matheus Reis envolveu-se numa disputa de bola com Andrea Belotti. O episódio está agora sob análise na justiça desportiva, na sequência de queixa formal apresentada pelo Benfica ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
Paralelamente, César Boaventura avançou com uma queixa-crime junto da PGR. O agente é uma figura conhecida no futebol português por estar ligado a vários processos judiciais de corrupção, sendo alvo de acusações formais por tentativa de manipulação de resultados.
Veja a publicação de Bruno de Carvalho:
Técnico foi eleito treinador do ano para o CNID e recebeu o prémio das mãos de Vítor Dias (IPDJ) e Rui Machado (Desporto Escolar)
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Rui Borges reagiu, esta quarta-feira, dia 28 de maio, à polémica em torno de Matheus Reis e o lance com Andrea Belotti na final da Taça de Portugal. O treinador do Sporting deu uma resposta inequívoca e diz que não vai falar no assunto, procurando destacar as conquistas da equipa leonina ao longo da temporada desportiva.
Rui Borges sobre Matheus Reis: "Jamais vou falar sobre esses assuntos"
"Tenho orgulho em treinar todo o meu grupo. Estamos aqui para falar de outros assuntos, não vou desgastar-me com isso e jamais vou falar sobre esses assuntos, porque é só desvalorizar tudo o que foi de positivo na época. Este grupo merece ser reconhecido pelo que foi capaz de fazer ao longo do tempo, por todas as dificuldades que foram encontrando no caminho e foram capazes de as ultrapassar", começou por dizer.
Rui Borges fala da temporada: "Acima de tudo é valorizar a grande época que fizemos e agora é descansar"
O treinador optou por congratular os jogadores e refere que os mesmos vão agora ter umas merecidas férias: "Acima de tudo é valorizar a grande época que fizemos e agora é descansar", disse Rui Borges, à margem da cerimónia em que foi distinguido como treinador do ano na Liga para o CNID, em Matosinhos. Ainda assim, a Procuradoria Geral da República confirmou a instauração de um inquérito contra Matheus Reis.
Rui Borges sublinhou que vai tentar descansar ao máximo até regressar para a pré temporada: "A época é muito desgastante a nível mental, com muito stress e ansiedade. Agora é aproveitar porque depois de tudo o que conquistámos, a próxima época será ainda mais difícil. Se tudo correr bem será mais uma grande época, mas que nos levará ao limite", frisou.
O Cascade Wellness Resort, em Lagos, no Algarve, tem sido a casa do emblema verde e branco desde 2020, na altura sob comando técnico de Ruben Amorim, e foi uma vez mais o local escolhido para receber os trabalhos preparatórios da temporada de 2025/26.