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0Esta quinta-feira, dia 27 de junho, faleceu Manuel Fernandes, eterno capitão do Sporting. Aos 73 anos, o antigo avançado dos leões já se encontrava internado há vários dias, a lutar contra uma doença grave. Além de ser uma das lendas do futebol português enquanto jogador, o ‘camisola 9’ dos verdes e brancos também deixou a sua marca no mundo do desporto rei ao executar o papel de treinador.
Na sua longa carreira, Manuel Fernandes regressou ao Sporting pela mão de Sousa Cintra em 1992/93 como adjunto de Bobby Robson, levando ainda para a equipa técnica José Mourinho. Uns anos depois, mais precisamente a meio da época 2000/01, voltaria ao serviço dos leões como treinador principal, após a administração da SAD ter recuado na intenção inicial de contratar Mourinho.
Foi nesse período que acrescentou ao currículo uma Supertaça Cândido de Oliveira. A partir daí, o antigo avançado voltaria a sair só para regressar anos mais tarde para cargos de dirigente, no gabinete de scouting e como comentador, mas sempre com a emoção e o amor pelo Sporting a carregar-lhe a voz. Na sua vasta carreira de treinador, destacam-se, entre outras conquistas, as subidas de divisão por Santa Clara, Penafiel e Leiria.
Vale lembrar que no penúltimo jogo da temporada, frente ao Portimonense - no qual os verdes e brancos se sagraram campeões nacionais -, o Sporting homenageou o histórico jogador, com os Sportinguistas a direcionar para o relvado os dorsais das camisolas de Manuel Fernandes que levaram até Alvalade e aplaudiram em homenagem ao número que o antigo avançado utilizava. Além disso, viram-se ainda nas bancadas verdes e brancas cartolinas com a inscrição ‘Eterno Capitão’.
Nos 12 anos que passou no Sporting (1975 e 1987), o eterno capitão conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. A glória leonina foi ainda internacional pela equipa das quinas em 30 ocasiões diferentes, tendo feito gosto ao pé por sete vezes. O antigo jogador estará para sempre na História do Clube de Alvalade. De leão ao peito, marcou presença em 433 encontros, onde fez 257 golos – tornando-o no segundo melhor marcador da história do Clube, apenas atrás de Fernando Peyroteo (524).