Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0O Sporting empatou na última sexta-feira, dia 4 de janeiro, frente ao Vitória de Guimarães, no Minho, por 4-4, num jogo emocionante do início ao fim. Este encontro contou com um hat-trick de Viktor Gyokeres e um golo de Trincão no último minuto, que garantiu o empate para a equipa leonina.
Este resultado marcou um feito que é bastante raro no futebol português. Há 24 anos que nenhum dos três grandes empatava a quatro bolas ou mais no campeonato nacional, uma estatística que foi quebrada neste jogo.
Outro registo histórico alcançado foi o facto de o Sporting não empatar 4-4 desde 1984-1985, ou seja, há mais de 40 anos. Estes números realçam a singularidade do jogo, que teve um resultado 'à antiga', e o seu impacto nos adeptos e na história do clube.
Apesar de o empate ter sido um mal menor, dado que o Sporting conseguiu igualar o marcador no último minuto, o resultado não deixa de ser negativo. A equipa comandada por Rui Borges fica assim mais vulnerável na luta pelo campeonato, permitindo que o Porto e o Benfica possam alcançar o primeiro lugar.
Os leões seguem, agora, no primeiro lugar do campeonato, fruto de 41 pontos conseguidos em 17 partidas realizadas. Os verdes e brancos têm, no entanto, o seu lugar ameaçado: O Porto pode ultrapassar o Clube de Alvalade, visto ter um ponto a menos, com 16 partidas jogadas. Já o Benfica pode igualar os 41 pontos com uma vitória no jogo da presente jornada. O próximo desafio do Sporting será contra o Porto, nas meias-finais da Taça da Liga. O encontro realizar-se-á no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. O Sporting já venceu esta competição em quatro ocasiões: 2017/2018, 2018/2019, 2020/2021 e 2021/2022.
Antigo treinador dos leões mudou-se para o Manchester United a meio de novembro, mas a aventura inglesa não está a ser tranquila
|
0Ruben Amorim trocou o Sporting pelo Manchester United em novembro de 2024, mas a aventura em Inglaterra tem sido tudo menos tranquilo até ao momento. Os resultados não são positivos, e alguns problemas com jogadores vão dificultando a vida ao português. Jamie Carragher, antigo jogador do Liverpool e comentador desportivo, assinou uma coluna de opinião no 'The Telegraph', onde abordou o antigo técnico dos leões.
"Quando Ruben Amorim recebeu a proposta do Manchester United, disseram-lhe que era 'agora ou nunca'. Certamente que, ao longo dos últimos dois meses, o nunca pareceu mais atrativo. O clube é capaz de ter contratado o homem certo na pior altura", começou por escrever o antigo defesa central.
Prosseguiu: "Os responsáveis do Manchester United têm de responder a muita coisa. Contratar o principal alvo assim que possível é compreensível. O mais difícil de explicar é como é que deram um orçamento de 200 milhões de libras [240 M€] a um treinador que estava de saída e jogava num 4x2x3x1, quatro meses antes de recrutarem um novo que joga com três centrais e alas?", atirou, em tom crítico.
De seguida: "Carrega a aura de um treinador de topo. Ao contrário de Ten Hag, Amorim aparenta ser e fala de forma consciente. Ouvi-lo dá a entender que sabe exatamente aquilo que quer dos jogadores, e que com tempo e recursos será bem-sucedido. Agora, resta saber o quão pior pode ficar. O United não vai descer de divisão, mas dizer que precisam de resultados para fugir à zona de despromoção é inaceitável", explicou Jamie Carragher.
Terminou, da seguinte forma: "O que ninguém esperava era que, depois da chegada de Amorim, o United se afogasse num mar de mediocridade. Amorim precisa de alguns salva-vidas no mercado de janeiro, mas aqueles que o trouxeram a meio da temporada devem ser os responsáveis pelos 'icebergs'. E podem estar a caminho de outro no domingo, em Anfield", rematou o antigo internacional inglês.
Jornalista português aproveitou o seu espaço de opinião para assinar um texto sobre um dos grandes destaques da equipa verde e branca
|
0Hugo Vasconcelos, editor-executivo do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião no periódico português, para assinar um texto sobre Viktor Gyokeres, avançado do Sporting que tem sido um dos grandes destaques do futebol nacional desde que chegou, no verão de 2023.
"Viktor Gyokeres foi provavelmente o jogador mais impactante no nosso campeonato nas últimas duas décadas. Desde Mário Jardel, primeiro no FC Porto, depois no Sporting, com uma temporada no Galatasaray, da Turquia, pelo meio, que um avançado não tinha um peso tão grande no rendimento duma equipa, com a devida vénia a Cardozo ou Jonas, Hulk ou Jackson Martínez, Liedson ou Bas Dost", começou por escrever.
Prosseguiu: "O sueco mudou o Sporting. A grande diferença no caminho para o título de maio foi Gyokeres, melhor marcador dessa Liga, com 29 golos, e melhor marcador da atual, com 18. No ano de 2024, entre clube e seleção, fez 62 golos em 63 jogos. Ninguém, no mundo, conseguiu mais", explicou, sobre a diferença que o Viking fez na equipa verde e branca.
Atirou, de seguida: "Gyokeres, com todas as suas qualidades — Jardel, nos seus melhores anos, dificilmente teria conseguido fugir daquela forma a Tomás Araújo para cruzar e decidir um dérbi... —, ainda não é o matador que Mário Jardel foi. Falta-lhe, pelo menos, a eficácia que o brasileiro tinha no jogo aéreo, entre impulsão, direção e força do cabeceamento. Mas é, repito, o jogador mais impactante do campeonato português nas últimas duas décadas".
Terminou: "Pode não voar sobre os centrais, como escreveu Carlos Tê quando Jardel ainda jogava no FC Porto, mas voa à frente e ao lado deles, e quem sabe se alguém também o eternizará numa canção famosa? Para isso, ajudava que Ruben Amorim não o levasse já em janeiro para Old Trafford. Mas o impacto de Gyokeres é tanto que não surpreenderia...", rematou Hugo Vasconcelos.
Multiplicam-se as reações ao jogo entre leões e conquistadores. Guarda redes verde e branco tem sido criticado e voltou a ser visado na imprensa
|
0Filipe Alexandre Dias, editor executivo do jornal 'Record', assinou um texto de opinião o sobre o encontro entre Sporting e Vitória de Guimarães, do passado dia 3 de dezembro. O jornalista português respondeu a quatro questões que considerou essenciais para definir a partida, que terminou empatada a quatro golos.
"Foi um jogo incontrolável, sem dono, no qual nenhuma das equipas teve mão mesmo quando esteve em vantagem no marcador. Mas o 4-4 pune mais os leões – nem um hat trick de Gyökeres valeu a vitória. O leão encostou-se às cordas e teve pela frente um Vitória abnegado, que ficou a segundos de vencer e até superou a perda de Gustavo Silva", escreveu, sobre o "jogo de doidos" em Guimarães.
Prosseguiu, sobre a repetição do último onze: "Por falar em repetir, repetiram-se os erros exibidos diante do Benfica na saída curta. O Sporting cheirava a intranquilidade perto da sua baliza, deu demasiado espaço, falhou marcações, sofreu dois golos de bola parada e teve critério ofensivo muito a espaços. Na segunda parte fez dois golos, mas produziu muito pouco e expôs-se. A linha defensiva foi demasiado errática com e sem bola".
De seguida, sobre as mexidas de Rui Borges: "Em parte (tardou a mexer). Tirou Quenda, que fizera duas assistências. Já Daniel Sousa acertou e bem ao lançar o ‘vendaval’ Telmo Arcanjo", considerando, então, que o treinador dos conquistadores interveio melhor na partida.
Por último, terminou com comentário sobre Franco Israel: "O Sporting anda há muito tempo sem alguém de confiança a proteger-lhe as redes. E assim...", rematou Filipe Alexandre Dias, deixando no ar a opinião de que os leões deveriam olhar para a baliza como uma das posições a reforçar, visto ainda não terem encontrado um guardião que transmita a solidez necessária.