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Futsal

JOÃO MATOS: “ESTOU NO CLUBE CERTO PARA GANHAR”

Em entrevista ao jornal ‘A Bola’, capitão do futsal do Sporting fez um balanço à sua carreira no Clube, garantindo que quer continuar a conquistar títulos. Confira a entrevista completa aqui

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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João Matos falou, este sábado, 3 de abril, sobre o seu número de jogos de leão ao peito. Com 19 anos de ligação ao Sporting, João Matos prepara-se para igualar Deo com o maior número de jogos realizados de leão ao peito, com 604 encontros. O capitão leonino, em entrevista ao jornal A Bola, explica a motivação para continuar a vencer títulos, abordando os planos para o futuro. Onde vai buscar a motivação? “Vivemos dos títulos e das conquistas”

  • Costumo dizer que nós vivemos muito dos títulos e das conquistas, e se isso não acontecer é porque estamos no sítio errado. Este é um clube que vive constantemente de vitórias e nós temos de lutar diariamente por isso. Quanto a esta Taça da Liga, tínhamos muita juventude da formação com sede de vitórias, de se afirmar e mostrar.
  • Também era uma competição que tínhamos deixado fugir há três anos, por isso queríamos trazê-la de volta para Alvalade. Depois foi um dérbi [6-2 ao Benfica], o que dá uma motivação extra. E não podemos dissociar o momento de pandemia que vencemos. Não sabemos quantas competições vão terminar este ano, neste momento sabemos que só o play-off do Campeonato tem data marcada e esse tem de ir para o Sporting. Tudo isto ajuda a dar força para mais conquistas.
Qual a sua maior conquista? “A conquista da Liga dos Campeões”
  • Logicamente que o feito da Liga dos Campeões [2019]. É inédito para o Sporting, aqueles 16 ficaram marcados na história do clube. Foi uma conquista grandiosa, e isso notou-se também pelo festejo no Pavilhão João Rocha, que foi um momento épico e dos momentos mais altos que tive enquanto sportinguista e enquanto atleta do Sporting. É claramente o título, a nível de clubes, que mais me enche de orgulho. E fica muito marcado por isso. O tricampeonato [2013 a 2016] é algo muito marcante também, que o Sporting não tinha conquistado, mas uma Ligados Campeões é, sem dúvida, o feito mais grandioso que o Sporting já teve.
Final perdida em 2011 foi o pior momento? “Foi sem dúvida um mau momento para nós”
  • Foi um momento muito negativo em termos desportivos. Logicamente que as lesões são sempre más. Festejei um tricampeonato de pé partido, não é a melhor forma de festejar [risos]. Agora, desportivamente foi sem dúvida um mau momento para nós, muito maior do que perder campeonatos. Se ganhar uma Liga dos Campeões está acima de um tricampeonato, perder uma Liga dos Campeões está acima de perder um campeonato.
  • Tivemos aqui um momento no MEO Arena em que perdemos com o Barcelona. Tínhamos noção de que eram superiores ao Sporting, mas batemo-nos muito bem e até aos últimos minutos podia ter caído para o nosso lado. Acabou por ser desportivamente negativo, porque estávamos em nossa casa com 12 mil leões a apoiar-nos, que sabiam que o Barcelona era favorito, mas que se encheram de esperança e acredito que orgulhámos muito o clube e os sportinguistas com a nossa exibição, mas não passámos à final, que era esse o nosso objetivo.
Como explica tantos anos no Clube? “Se não tivesse qualidade não estaria aqui”
  • De uma forma muita assertiva, se eu não tivesse qualidade também não estaria aqui. Eu trabalho para me manter no clube, para jogar, para competir ao máximo. E esse facto é que me faz estar no nível em que estou hoje e pelo menos ter aguentado 20 anos no clube. Longe de mim sentir-me um jogador da casa, ou numa zona de conforto. Eu aqui ainda fico nervoso quando vou negociar contratos, porque não sei as intenções de quem está à frente, se pretende ficar comigo, se não pretende. Qual o meu papel aqui dentro.
  • É uma batalha diária, para quando chegar um fim de contrato ou as negociações essa luta diária tenha peso e argumentos para voltar a fazer um contrato aqui. Mesmo na seleção, ainda hoje vou olhar para todas as convocatórias, apesar de já lá ter ido 150 vezes, para confirmar o meu nome [risos]. Nunca escondi o meu amor ao clube, felizmente estou no clube do meu coração há 20 anos, e a ideia passa por trabalhar consecutivamente e diariamente para que esse vínculo se prolongue ainda por mais tempo.
Já pensou em ir para o estrangeiro? “Já, mas estou no Clube certo para ganhar”
  • Já surgiu esse bichinho, mais pela experiência de vida e um pouco também pela experiência competitiva. Não vamos dizer que o campeonato português é inferior aos outros. Tem muita qualidade, é competitivo. Ainda há pouco tempo, andou a correr que eu poderia rumar a França. Lá está, houve sempre aquele interesse da aventura, da experiência. Mas não se desenvolveu muito mais por causa do Sporting. Eu sinto-me bem no clube, dá-me tudo para me manter feliz. Por vontade própria, se quisesse ir embora, não aceitaria propostas do Sporting. Acabo por ter mais de metade da minha vida aqui. Não só pelo conforto. Estou aqui porque luto por títulos, é a competição diária ao máximo, porque o objetivo de um jogador é ganhar e eu estou no clube certo para ganhar.
Sente-se um símbolo do Sporting? “Há muitos símbolos, e muitos superiores a mim”
  • Há muitos símbolos do Sporting e muito superiores a mim. Essa é a verdade. Vou ser o jogador com mais jogos no futsal, estou há 20 anos no clube, uso a braçadeira de capitão há alguns anos e as pessoas dizem-me isso. Mas símbolos no clube há muitos e no futsal também houve e serão sempre símbolos.
  • Eu vou ser apenas mais um. Sentir isso poderia ser aconchegar-me a alguma coisa. Eu não posso ver as coisas assim, porque não quero estar numa zona de conforto, quero lutar, passar a meta dos jogos do Deo [604] por muito mais jogos e para isso tenho de trabalhar muito mais. Oiço isso, gosto de ouvir, logicamente, porque são 20 anos na mesma casa. São muitas conquistas e muita felicidade que eu e os meus colegas demos aos Sportinguistas. Mas quando sair quero sair com muito mais do que os 600 jogos e os títulos que tenho e isso só com trabalho diário.
Começa a pensar no final de carreira? “Essa ideia já começa a entrar na cabeça”
  • Sejamos sinceros. É algo que começa a entrar na cabeça de um jogador. Aos 34 anos já entra na cabeça de um jogador. Eu estou a preparar essa via, não sei se vou ficar ligado ao futsal, ao Sporting, à Federação, a algum clube. Tenho de tomar o meu caminho previamente. Pesa na cabeça, por mais que achemos que estamos preparados para o fim de carreira não vamos estar, o tombo será sempre gigante. Cabe-me a mim criar condições para que não seja tão grande. Mas tenho mais dois anos e não vou esconder que não vou querer parar aos 36. Vou trabalhar, cuidar-me, dedicar-me para que aos 36 anos eu esteja aqui seco e fresquinho para continuar e, se assim o clube entender, prolongar o meu vínculo.
Teremos João Matos como treinador? “Gosto muito da área do treino”
  • Gosto muito de estragar os exercícios do Nuno Dias no treino [risos]. Penso logo num estratagema para desenrascar a minha equipa ou a mim, quando são exercícios mais individuais. Gosto muito da área do treino, de potencializar os miúdos, de aumentar o rendimento deles e o do coletivo, associando essa visão da potencialização à da organização tática e da estrutura em si. Agora, não faço a menor ideia do que irá acontecer. Até porque o foco não se pode desviar do que são os mais dois anos de contrato. É o treino, o jogo, o treino, o exercício, a bola, e não o que posso vir a fazer depois. Tenho, sim, de preparar, de vir a criar ali uma almofada para não ser surpreendido. Eu não sei o dia de amanhã, tenho de ter consciência das minhas valências, potencializar isso também, mas nunca tirando o foco do meu trabalho, que é jogar futsal.


Fotografia de Sporting




Modalidades

Jogadores do Sporting revoltam-se contra match fixing: Partida 'comprada' gera confusão (vídeo)

Vários atletas do Clube de Alvalade mostraram desagrado com jogo que terá sido facilitado e que está a causar bastante polémica

Craques do futsal do Sporting revoltados com match fixing
Craques do futsal do Sporting revoltados com match fixing

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O Irão bateu a França, por 4-1, no último jogo da fase de grupos do Mundial de futsal. O encontro está a gerar bastante revolta no seio da modalidade e a ser acusado de ter sido 'comprado'. Um dos dois golos apontados Salar Aghapour está viral, com vários jogadores do Sporting bastante revoltados com a situação.


"É uma questão de honra. Depois queremos respeito...", escreveu Tomás Paçó. "Vergonha!!! Isto pode-se, não é? Mas eu não posso jogar porque só passei dois anos no Cazaquistão", atirou Taynan. Alex Merlim também partilhou o lance e garantiu ser uma "Vergonha!!".


Ricardo Íñiguez, selecionador da Líbia, admitiu que o encontro em questão será denunciado por match fixing, com o Paraguai também inclinado a impugnar a partida, que terá sido facilitada pela seleção francesa, de modo a ter um caminho teoricamente menos complicado na prova.


Com a derrota por 4-1, a França terminou na segunda posição do grupo F, precisamente atrás do Irão. Isto faz com que enfrente a Tailândia nos oitavos-de-final da prova, ao invés de Marrocos, teoricamente mais forte. O resultado evita, ainda, que os gauleses possam defrontar o Brasil, na ronda seguinte.

A seleção portuguesa qualificou-se com alguma facilidade, terminando na liderança do grupo E, com nove pontos em três jogos. Marrocos (seis), Panamá (três) e Tajiquistão (zero) eram os restantes integrantes. Os comandados de Jorge Braz voltam a entrar em quadra na próxima quinta-feira, dia 26 de setembro, pelas 16h00, diante do Cazaquistão.


Confira o lance em questão:


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Ex Sporting é eleito melhor em campo e brinca: "Não digam que estão a comprar o staff da FIFA"

Jogador que esteve várias temporadas no emblema verde e branco explica que prémios não seriam possíveis sem colaboração dos companheiros

Erick, ex Sporting, brinca com prémio de melhor em campo
Erick, ex Sporting, brinca com prémio de melhor em campo

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Erick Mendonça foi eleito o melhor jogador em campo nos dois primeiros encontros da Seleção Nacional de futsal frente ao Panamá (10-1) e Tajiquistão (3-2). O antigo jogador do Sporting brincou com a situação e explicou que os prémios não seriam possíveis sem a ajuda dos colegas de equipa.


“Tive oportunidade de dizer aos meus colegas e à malta do ‘staff’ que, quando alguém da nossa equipa ganhar, também não venham dizer que estão a comprar o ‘staff’ da FIFA. Só é possível ter ganhado estes prémios com a ajuda dos meus companheiros, mas vale o que vale. Nem sei ao certo quem vota nisso. Não sou focado nesses troféus, mas não deixa de ser bom, em dois jogos, ganhar as duas vezes, como é óbvio”, expressou.


O jogador diz estar convencido de que a equipa das quinas está melhor agora do que no anterior Mundial: "São Campeonatos do Mundo totalmente distintos. Não tenho dúvidas de que a fase em que nos apresentamos agora, além de ser diferente, é melhor", salientou.


"Estamos mais maduros e temos também carne fresca e irreverente, com outra maneira de estar que nos ajuda também. Estaremos muito mais confortáveis a jogar com Marrocos este ano do que naquele ano”, explicou o internacional português de 29 anos aos jornalistas.

“Sabemos onde queremos chegar e o quão difícil é. Não somos hipócritas, obviamente que somos candidatos. Se somos favoritos ou não, não sabemos, nem queremos saber. Deixamos para os críticos. Estamos focados em nós, é adversário passo a passo”, disse. Portugal e Marrocos defrontam-se no domingo, às 13h30, na Humo Arena, na cidade uzbeque de Tashkent.



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Histórico do Sporting ‘descai-se’ sobre o que faltou na seleção nacional: “Era jogo que pedia mais…”

Jogador do emblema verde e branco fez o rescaldo da partida, em que revela os momentos baixos da equipa das quinas

João Matos, fixo do Sporting, revela o que faltou na prestação da seleção nacional
João Matos, fixo do Sporting, revela o que faltou na prestação da seleção nacional

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A seleção nacional de futsal defrontou na passada quinta-feira, dia 20 de setembro, o Tajiquistão, por 3-2, com um plantel suplantado pelo Sporting. Zicky Té marcou um dos golos, com Pany Varela e Erick Mendonça a apontarem os restantes. João Matos, capitão dos leões, fez o rescaldo da partida juntos dos meios de comunicação.


Era um jogo que pedia mais, pedia mais dinâmica, mais concentração, mais exigência, mas Portugal fez um grande jogo hoje. Acho que fomos muito competentes, os números não espelham isso, mas se fôssemos um bocadinho mais eficazes o resultado teria sido outro e mostrava bem aquilo que Portugal jogou hoje”, começou por dizer.


Acho que fomos claramente superiores, acho que fizemos um grande jogo. Muita dinâmica, muita concentração. Falta ali desbloquear um esquema tático que nos pode ajudar a desbloquear um jogo”, acrescentou o jogador, continuando: “O Tadjiquistão marcou nos momentos instáveis do jogo, só isso. Não criou grande perigo. Anulámos muito bem as subidas do guarda-redes. Teve dois, três lances de sucesso em que nos criaram perigo, mas no geral acho que fizemos mesmo um grande jogo e estamos de parabéns por isso”.


O fixo do Sporting aproveitou ainda, para fazer a antevisão da próxima partida: “Sabemos muito bem a qualidade de Marrocos. Temos é que ir de jogo em jogo. É o que de facto fazemos aqui. Sabemos que é uma equipa com uma boa dinâmica ofensiva, muitos movimentos de rutura. O foco passa a ser esse: ganhar a Marrocos e ser os primeiros do grupo”.

Com a vitória - a segunda no Mundial de futsal -, Portugal é líder do grupo E, com seis pontos conquistados, os mesmos que Marrocos, próximo adversário. Tajiquistão e Panamá (zero) fecham as contas. O duelo frente à formação africana está agendado para as 13h30 de domingo, dia 22 de setembro.


Assista aqui às declarações na íntegra: 


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