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José Manuel Martins Dominguez foi um futebolista português que, apesar da sua baixa estatura, se destacou no mundo do futebol pela técnica e habilidade únicas. Nascido em Lisboa, a 16 de fevereiro de 1974, o jogador, que celebrou 54 anos de vida este domingo passado, começou a sua carreira nas escolas do Benfica, mas foi dispensado pelo clube por ter apenas 1,60m.

Passou uma época pelo Sintrense, depois Dominguez rumou para o Birmingham City, de Inglaterra, em 1994. O clube estava na Division One, e foi lá que o jogador se revelou um verdadeiro ídolo para os adeptos, especialmente pela sua velocidade e qualidade técnica. Em pouco tempo, o extremo ganhou notoriedade devido às suas assistências e capacidade de fazer a diferença em campo. A passagem pelo Birmingham foi repleta de sucesso, mas o Sporting não tardou a fazer-lhe uma proposta.

Em 1995, Dominguez assinou pelo emblema de Alvalade, onde fez história. Sob o comando de Carlos Queiroz, que em setembro recordou as experiências no Manchester United, o jogador disputou duas épocas pela equipa principal, em que marcou quatro golos em 79 jogos e ajudou a conquistar a Supertaça. 

O estilo de vida pouco disciplinado levaram o Sporting a abrir mão de Dominguez, que assim voltou a Inglaterra, para jogar no Tottenham. A saída de Gerry Francis e a entrada de George Graham praticamente excluíram Dominguez das opções principais, o que levou à sua transferência para o Kaiserslautern, na Alemanha, em 2000. 

Após o seu tempo no futebol alemão, Dominguez continuou a sua carreira no Al Ahly, no Qatar, e no Vasco da Gama no Brasil, mas começou a ser afetado por problemas físicos. Aos 31 anos, o jogador anunciou o fim da carreira. Anos depois, iniciou a carreira de treinador. Começou a trabalhar com os juniores do União de Leiria, onde, devido ao seu bom trabalho foi promovido ao cargo de treinador principal. Mais tarde, foi também treinador adjunto da equipa B do Sporting, onde assumiu o cargo de técnico principal em 2012/13, ajudando a equipa a terminar a temporada em 4º lugar, na 2ª Liga. Também passou pelo Real Cartagena, na Colômbia, e pelo Recreativo de Huelva, em Espanha. Atualmente encontra-se sem clube.

José Alexandre Baptista, nascido a 17 de fevereiro de 1941 no Barreiro, foi um dos maiores defesas da história do futebol português. Morreu no dia 3 de março de 2024, aos 83 anos, deixando um legado marcante no Sporting e na Seleção Nacional.

Produto das camadas jovens do Sporting, Alexandre Baptista estreou-se na equipa principal do clube em 1961, com apenas 20 anos. A sua qualidade, técnica e liderança no setor defensivo rapidamente o tornaram num dos jogadores mais importantes do plantel leonino. Com o Sporting, conquistou títulos como a Taça dos Clubes Vencedores de Taças (1964) e dois campeonatos nacionais

Baptista também teve uma carreira notável na Seleção Nacional, onde fez 11 jogos. A sua estreia aconteceu em 1964, na Taça das Nações, frente à Inglaterra. Contudo, foi no Mundial de 1966 que o seu nome ficou gravado na história do futebol português. Como parte da defesa titular de Portugal, foi peça essencial na brilhante campanha que levou o país até o terceiro lugar, jogando em cinco dos seis jogos da competição. 

Além do futebol, Baptista foi um desportista versátil, destacando-se em várias modalidades, como ténis, basquetebol e ténis de mesa. Inclusive, foi campeão em algumas delas. Enquanto jogava futebol, também concluiu o curso de Economia, mostrando uma impressionante capacidade de conciliar a sua vida desportiva com os estudos, algo pouco comum entre os atletas da sua geração.

A carreira de Baptista como futebolista terminou cedo, aos 30 anos, após o cumprimento do serviço militar, em África. Antes de pendurar as botas, conquistou ainda mais títulos, incluindo uma Taça de Portugal com o Sporting. Após a sua reforma, manteve-se ligado ao clube, ocupando cargos de liderança. Foi vice-presidente durante a última direção de João Rocha e membro do Conselho Fiscal do clube, contribuindo para o seu crescimento institucional. Pertence, ainda, à Comissão de Honra do Primeiro Centenário do Sporting.

José Alexandre Baptista será sempre lembrado não só pela sua competência em campo, mas também pela sua postura exemplar e carácter fora dele. Em 2010, foi distinguido com o Prémio Stromp, na categoria Saudade, um reconhecimento merecido pela sua contribuição ao Sporting e ao futebol português. O seu falecimento a 3 de março de 2024 representou uma grande perda para o desporto, com o Presidente dos leões, Frederico Varandas, a fazer questão de prestar homenagem ao antigo jogador

Francisco Trincão foi o protagonista de mais um episódio de "Um dia com...". O jogador do Sporting abordou a sua rotina diária em Alvalade, nomeadamente a relação com os colegas. O pupilo de Rui Borges diz ser o segundo melhor jogador do Mundo a seguir ao pai e que Viktor Gyokeres (que pode sair no verão) é o jogador que demora mais tempo a arranjar o cabelo.

No que diz respeito à rotina diária, o atleta diz ser o "segundo melhor do Mundo", já que, na sua ótica, o "primeiro é o pai" - admitiu que chega bem cedo à Academia em dias de trabalho e tem logo hábitos definidos. "De manhã, chego à Academia, como o pequeno almoço, peso-me e depois tenho o treino", referiu.

O internacional português de 25 anos destaca ainda como é o ambiente no Clube de Alvalade e fez uma confissão sobre Eduardo Quaresma: "O pior vizinho no balneário é o Eduardo Quaresma. Depois do treino, tem sempre todas as coisas espalhadas", assegura.

Francisco Trincão fez ainda uma comparação particular e diz que Viktor Gyokeres é o atleta que demora mais tempo a arranjar o cabelo. "O Viktor [Gyökeres] é o que demora mais a arranjar o cabelo. Eu toco mais no cabelo, mas o Viktor demora mais tempo e retoca mais, porque mete gel mais vezes", completou Francisco Trincão.

Em 2024/25, Francisco Trincão – avaliado em 27 milhões de euros – já leva nove golos e 11 assistências em 38 encontros na conta pessoal. O extremo dos verdes e brancos é, de momento, o futebolista mais utilizado de todo o plantel, tendo cumprido 3.290 minutos