Luís Freitas Lobo considera, ao contrário da maioria dos analistas, que a área do jogo em que Morten Hjulmand tem de crescer mais é no processo defensivo. Num artigo de opinião no jornal ‘O Jogo’, o comentador desportivo fez a comparação com João Neves, médio do Benfica, considerando que os dois desempenham tarefas semelhantes.

“Numa equipa pequena italiana como o Lecce, ele era sobretudo um soldado de marcação/recuperação. Natural, em função do tanto tempo (a maioria do jogo) que passava atrás a defender”, começa por referir Morten Hjulmand.

“Agora, numa equipa grande, com posse de bola, quase sempre a atacar, ele [Hjulmand] pode jogar mais perto da baliza adversária e até rematar. Além do jogo (e do golo) pressentiu-se essa sua alegria pela descoberta que existiam mais coisas num jogo de futebol do que correr atrás do adversário”, defende Freitas Lobo.

“Ao contrário do que pode ser mais fácil dizer, em face do seu passado e como vinha rotulado, onde Hjulmand tem de melhorar mais é a defender. Como? Entre outros aspetos, num simples: antecipar os adversários e não esperar por eles para os travar. Como Amorim dizia que fazia Ugarte, “ir buscá-los, estejam onde estiverem”, atira o comentador desportivo.

O médio-defensivo dinamarquês chegou a Alvalade no último defeso, oriundo do Lecce, custando aos cofres verdes e brancos 18 milhões de euros, mais 3 milhões mediante a concretização de determinados objetivos, individuais e coletivos.

Confira aqui os melhores momentos de Hjulmand com a camisola da Dinamarca: