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0Luís Mateus, editor executivo do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para assinar um texto sobre o momento do Sporting depois da vitória frente ao Benfica e sobre as ilações que é possível tirar dessa partida, referindo que ainda tem dúvidas sobre a equipa agora comandada por Rui Borges.
"O Sporting venceu o dérbi e volta a respirar de uma forma mais tranquila. O leão passa o ano no trono", começou por dizer, antes de acrescentar que "os leões não embalaram ainda aqui para o título e, pela forma como venceram – oferecendo o domínio na segunda parte ao grande rival – o impacto do seu desfecho será praticamente nulo", começou por escrever.
"Rui Borges entrou a vencer e era importante fazê-lo, a fim de conquistar jogadores e adeptos. Consegui-lo num dérbi ainda devolve mais confiança a ambos. Ao fim de três dias, era impossível fazer melhor, porém a dúvida não desapareceu: é possível o novo Sporting dar aquela sensação de conseguir tocar o céu como o de Ruben Amorim? Porque a esse já só lhe faltava encomendar as faixas, tal a superioridade que vinha a demonstrar (...) O novo técnico escolheu um trajeto e assumiu-o desde o primeiro dia. Isso diz algo da sua personalidade e capacidade de liderança".
Apontou, depois, quatro pontos chave do dérbi: sobre o primeiro, o efeito surpresa, escreveu: "Com mérito, Rui Borges escondeu o jogo e, como bom líder que projeta ser, fez das fraquezas força. O 4x2x3x1 ou 4x4x1x1 que projetou para o dérbi surpreendeu Bruno Lage, que demorou tempo a mais a ajustar". O segundo, que diz ser 'a primeira parte de avanço', mereceu as seguintes palavras: "Os encarnados não chegaram a Alvalade dispostos a impor o seu jogo, a dominar territorialmente e a jogar declaradamente ao ataque".
O terceiro ponto que sublinhou foi a qualidade individual: "O Sporting teve o domínio da primeira parte e as melhores oportunidades. Porém o golo chegou sobretudo por culpa da individualidade e essa, no Sporting, tem um nome: Gyokeres". Por último, Luís Mateus apontou a estagnação dos rivais como o derradeiro tópico a destacar no dérbi.
Afastado dos relvados devido a uma lesão, 'camisola 8' da formação verde e branca deverá regressar às opções nas próximas semanas de janeiro
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0Pedro Gonçalves concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal A Bola, em que revisitou alguns dos momentos mais marcantes da sua carreira ao serviço do Sporting. Durante a conversa, o médio leonino destacou ainda a sua admiração por Andrés Iniesta e recordou o emblemático golo marcado ao Arsenal em 2023.
"Até agora que ele acabou a carreira deixei-lhe lá um comentário pode ser que ele tenha visto [risos], porque admiro muito o futebol dele e gostava muito de poder partilhar o campo com ele um dia, mas já não é possível, talvez num naqueles das lendas ou qualquer coisa [risos]", começou por referir, assegurando que ainda é bastante apreciador do internacional espanhol, que terminou a sua carreira em outubro de 2024.
Ao ser questionado sobre qual foi o melhor momento que já viveu no emblema verde e branco, não hesitou em responder, que "foi este ano no Marquês". Pote explicou ter sido o momento em que se "divertiu mais" e "foi o momento de união de adeptos, Clube, jogadores e é um momento inesquecível sempre".
Questionado sobre o golo mais marcante que fez com a Listada verde e branca, o internacional luso não escondeu: "O que tem mais significado é, sem dúvida, contra o Arsenal. É o mais bonito e é o que eu vou recordar para sempre. E penso que as minhas chuteiras desse golo estão no museu, pelo menos pediram-me as chuteiras e disseram que iam meter no museu. Não fui lá ver se estão, mas penso que estão [risos]".
De recordar que o memorável golo de Pedro Gonçalves frente ao Arsenal, nos oitavos de final da Liga Europa 2023/24, foi eleito o melhor da temporada pela UEFA. Este momento não só marcou a competição, como também garantiu o empate ao Sporting, numa partida que os leões acabaram por vencer nas grandes penalidades.
Veja abaixo o golo que marcou a carreira de Pote:
Diretor executivo do jornal Record aproveitou o seu espaço de opinião para abordar o momento dos leões com a entrada do novo treinador
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0Sérgio Krithinas, diretor executivo do jornal 'Record', aproveitou o seu espaço de opinião para escrever um texto sobre o momento do Sporting depois da troca de treinadores que viu sair João Pereira e entrar Rui Borges e ainda sobre o estado do Clube depois da vitória no dérbi.
"A chicotada psicológica, mas também estratégica, que o Sporting introduziu com a entrada de Rui Borges na antecâmara do dérbi com o Benfica deu uma nova vida ao leão", começou por escrever o jornalista português, antes de explicar o porquê desta opinião.
"É verdade que está tudo demasiado embrulhado no topo da tabela para que se possa excluir alguém da corrida pelo título, mas as nuvens negras que se tinham abatido em Alvalade foram dissipadas, pelo menos para já", atirou Sérgio Krithinas, espelhando a ideia de que o triunfo contra o eterno rival ajuda a mitigar o momento menos positivo no Clube.
"O novo treinador tem razão ao lembrar que ainda há muito por fazer, mas pelo menos ganhou tempo e uma boa almofada de crédito para poder trabalhar", antes de afirmar, sobre o Benfica, que "a derrota com histórico rival criou dúvidas sobre o verdadeiro valor e, de um momento para o outro, o duplo confronto com o Braga ganha uma nova importância", rematou o jornalista português.
Relembrar que o Sporting recebeu, e venceu, o Benfica, no passado dia 29 de dezembro. O triunfo, por 1-0, chegou através do golo solitário de Geny Catamo, ainda na primeira parte do desafio, depois de assistência de Viktor Gyokeres. Com essa vitória, os leões voltaram ao primeiro lugar do campeonato, com 40 pontos em 16 jogos, e garantiram que vão passar o ano no topo da classificação. Já os rivais de Lisboa desceram à terceira posição da Liga, atrás do Porto, que segue no segundo posto.
Saída dos verdes e brancos foi repentina e jogadores do plantel leonino não esperavam que titular indiscutível do Clube deixasse Alvalade
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0Morten Hjulmand concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal Record, em que abordou diversos temas sobre o Clube de Alvalade. Entre os destaques da conversa, o dinamarquês falou sobre a sua ascensão a capitão da equipa principal do Sporting, ocupando o lugar deixado por Sebastián Coates e o impacto da saída do uruguaio.
"Foi uma surpresa para mim também. Pensei que o Seba ia ficar esta época e que seria difícil substituir uma pessoa e um jogador como ele. Como disse antes, é uma lenda do Sporting. Mas aconteceram coisas que não posso comentar, têm de perguntar ao Sebastián sobre isso...Mas foi uma surpresa, sim", disse, ao recordar a saída repentina do antigo 'camisola 4'.
De recordar que, além de Sebastián Coates, também Paulinho, Luís Neto e Antonio Adán rumaram a outros desafios profissionais, desfalcando o plantel e dando lugar a caras novas. "Sim, temos jogadores jovens, mas também muita experiência neste grupo. A maioria dos jogadores portugueses estão há muitos anos no Sporting e é ciente dos valores do grupo. São jogadores com grandes personalidades e agora têm de chegar-se à frente depois de outros terem saído. Têm de assumir esse papel", explicou.
Recordando o momento em que soube que iria assumir o cargo de capitão dos verdes e brancos, Hjulmand contou que se reuniu "com o Ruben (Amorim) e com o Hugo (Viana)". "disseram-me que o Seba iria sair e que gostariam que eu fosse o capitão. Quando ouvi isso fiquei surpreendido porque só estava no Clube há um ano. Ter esse papel no Sporting, um dos maiores clubes da Europa, para mim foi surpreendente e uma grande honra", confessou.
Em análise ao leque de capitães que lideram atualmente o plantel leonino, o 'camisola 42' explicou: "Gosto do nosso lote de capitães, temos capitães com diferentes personalidades. Podemos sempre partilhar opiniões e perspectivas uns com os outros, porque eles por vezes têm visões diferentes das minhas. É sempre positivo debater questões e encontrar soluções em conjunto", rematou.