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0Bruno Fernandes é um dos jogadores que fez o mesmo percurso que Ruben Amorim, com origem em Alvalade e destino em Manchester. O médio está em Old Trafford desde 2020 e encontra-se agora com o antigo técnico dos leões. Em conferência de imprensa na antevisão ao jogo frente ao Bodo/Glimt, para a Liga Europa, o internacional português comentou a adaptação ao técnico.
"Provavelmente, será pior para os jogadores mais jovens, porque eu sei muito bem o que os jogadores do Sporting faziam em cada posição, não porque lia sobre o que o treinador fazia lá, mas porque via os jogos. Somos jogadores internacionais", começou por explicar Bruno Fernandes.
Prosseguiu: "Sempre que vamos às seleções jogamos num sistema diferente. Por exemplo, quando eu vou à seleção, por vezes, também jogamos com uma defesa a três. Por vezes, jogo a 10, por vezes, mais recuado, por vezes, mais aberto... Já tive essa experiência, na seleção".
Teve ainda tempo para abordar o reinado de Erik Ten Hag, antecessor de Ruben Amorim: "Se mudas de treinador a meio da época, é porque as coisas não estão a correr como queres, e, se assim é, todos têm de assumir as culpas. É mais fácil livrares-te de um treinador do que de 15 ou 20 jogadores. Agora, o nosso foco está no que o futuro pode trazer", atirou o médio português.
Relembrar que Bruno Fernandes esteve no Sporting entre 2017 e 2020. Durante o seu tempo em Alvalade, fez 137 jogos para todas as competições, onde marcou 63 golos e assinou 47 assistências. Venceu duas Taças da Liga (17/18 e 18/19), e uma Taça de Portugal (2019) de leão ao peito.
Em janeiro de 2020 transferiu-se para os Red Devils por 65 milhões de euros, e rapidamente se destacou em Old Trafford: leva já, no seu tempo em Inglaterra, 251 jogos em todas as competições, onde contabiliza 83 golos e 73 assistências - venceu, pelo Manchester United, uma Taça da Liga de Inglaterra (2023), e uma Taça de Inglaterra (2024).
Antigo defesa central do emblema verde e branco analisou derrota do Clube de Alvalade frente ao Arsenal (5-1) na quinta jornada da Liga dos Campeões
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0Tonel analisou a derrota pesada do Sporting frente aos ingleses do Arsenal (5-1). O antigo jogador do Sporting reconhece a má exibição dos pupilos de João Pereira, mas não considera que o desaire na quinta jornada da Liga dos Campeões tenha sido um "escândalo".
"Acho que correu tudo mal em momentos importantes do jogo. O Sporting começou a perder logo aos 7 minutos, nos descontos da primeira parte sofreu o terceiro golo. Os 'timings' foram fundamentais. Foi um jogo que não correu bem", começou por explicar ao jornal Record.
"É sempre importante mostrar uma reação. Quando se está a perder 3-0 ao intervalo com uma equipa como o Arsenal é difícil dar a volta. O Sporting ainda foi ousado, mas quando estava por cima sofreu o 4-1 num penálti que acontece. Tirou a possibilidade de os leões disputarem o resultado", explicou o antigo defesa central.
"Cada jogo tem a sua história. A verdade é que não se esperava isto frente ao Arsenal, mas é um jogo frente a uma grande equipa. A derrota é pesada, mas não é um escândalo", disse o antigo leão, que espera uma resposta já no próximo jogo: "Os açorianos estão a fazer um belo campeonato, vêm de dois resultados muito positivos. O Sporting tem de responder de uma forma muito veemente para poder vencer".
"Há que dar uma margem, que será dada, isto não é só no Sporting. Os clubes têm uma margem para o erro, para o momento negativo. O João está a pegar na equipa agora, herdou uma herança pesada, não é o Ruben Amorim, cada um tem o seu percurso. Não se deve estar a comparar, não é bom para o João. Fica complicado para ele, vai ter de fazer o seu percurso", rematou Tonel.
Após o primeiro desaire do emblema verde e branco na Liga dos Campeões, jornalista lançou comentários à equipa verde e branca
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0O Arsenal venceu o Sporting, por 5-1, na quinta jornada da Liga dos Campeões. No espaço de opinião de Luís Avelãs, no jornal Record, o mesmo deu o seu parecer sobre aquela que foi a segunda derrota do emblema verde e branco em 20 encontros oficiais este temporada.
"Por estranho que possa parecer... como um desfecho normal, pese o desnível do resultado. É verdade que o Sporting não tem perdido muitas vezes e ainda recentemente, também em casa, 'despachou' o Man. City (4-1). Porém, o poderio dos gigantes ingleses não se compara com o dos clubes nacionais. É evidente que existe sempre a possibilidade dos emblemas lusos 'enganarem' os adversários – como, felizmente, lá vai acontecendo –, mas a lógica diz-nos que ninguém deve ficar surpreendido com derrotas frente a 'tubarões'", começou por referir.
No que toca à prestação do Clube e sobre haver espaço para melhorias, não escondeu, "Isso é diferente. O Sporting, nomeadamente na 1.ª parte, podia e devia ter jogado melhor. Sentiu, por exemplo, muitas dificuldades para suster as iniciativas de Saka, fechar os espaços rumo à baliza de Israel ou impor o seu jogo. Após o intervalo foi diferente. Houve mais Sporting, mas o ‘estrago’ já estava feito".
Em tom conclusivo, olhando para o panorama geral da temporada 2024/25, "Uma derrota pode ser só... uma derrota. E surgiu contra uma equipa forte. Nem este jogo, nem o anterior frente ao Amarante (muito fácil), podem definir o que aí vem sob a nova gestão de João Pereira. É muito cedo para análises definitivas".
Com a derrota – a segunda em 20 encontros na presente temporada –, os agora comandados por João Pereira continuam com os mesmos 10 pontos na Liga dos Campeões. O próximo jogo na prova milionária da UEFA está marcado para terça-feira, dia 10 de dezembro, frente ao Club Brugge, na Bélgica
Advogado assinou a sua coluna no jornal 'Record' com um texto de opinião onde aborda o comportamento de alguns adeptos leoninos, deixando fortes críticas
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0Carlos Barbosa da Cruz, advogado e colunista no jornal 'Record', assinou um texto de opinião em que deixou fortes críticas a alguns adeptos do Sporting, nomeadamente pelo uso continuado de pirotecnia nos jogos da equipa de futebol no Estádio José Alvalade
"Decorria a primeira parte do jogo do Sporting contra o Arsenal e não havendo mesmo nada a festejar – o Sporting já estava a perder - da curva norte eclodiu um festival de tochas, fumos e foguetório. A UEFA já tinha avisado que a reincidência no uso desses artefactos seria punida com severidade, mas, aparentemente, isso não demoveu os perpetradores. (...) Como é sabido, esta cultura de prevaricação é transversal aos grandes em Portugal.", começou por dizer.
Prosseguiu: "Sublinhe-se que, mais do que a violação primária das regras, o uso destes dispositivos, é perigoso para a integridade das pessoas, cria uma legítima sensação de insegurança, afasta os espetadores, é mau para os clubes e para o futebol em geral (...) Já me disseram que por detrás desta prática, está uma afirmação identitária sobre quem é o ‘dono do jogo’ (...) Não é inocentemente que as claques (todas) gritam que "o clube somos nós"!", atirou o advogado.
Adicionou, de seguida: "Ninguém me tira a ideia que subsiste, no nosso país, um conjunto de históricas cumplicidades na introdução de toda esta parafernália nos estádios, e que uma fiscalização mais rigorosa permitirá um melhor resultado. (...) Nada disto é novo, já morreram pessoas, já foi gente para o hospital com queimaduras, já se gastaram rios de dinheiro em multas, já nos desprestigiámos internacionalmente quanto baste, mas o mal persiste. É tempo de olhar para este flagelo com a seriedade e pertinácia que ele exige".
Por último: "Se os clubes querem valorizar o espetáculo, vender caro a sua bilhética, modernizar os estádios, cativar as famílias, tornar cada jogo uma festa, não podem pactuar com estes comportamentos verdadeiramente cavernícolas, que são o oposto de tudo isso. O Sporting já mostrou que não tem medo de enfrentar os interesses instalados e os poderes de facto. Se estes hooligans forem identificados como sócios do clube, não pode haver contemplações, porque destes, não precisamos".